Dead Fish vai abrir shows do You Me At Six no Brasil; ainda há ingressos

A banda britânica You Me At Six vai fazer sua estreia no Brasil com duas apresentações, uma no Rio de Janeiro, outra em São Paulo, ambas com abertura da capixaba Dead Fish. No dia 10 de dezembro, o quinteto sobe ao palco do Circo Voador, no Rio de Janeiro; e, no dia 13, é a vez de São Paulo receber a banda para um show no Cine Joia. Os ingressos para os shows já estão à venda na Eventim ou nas bilheterias oficiais. You Me At Six chega ao país em um ótimo momento. A banda acaba de lançar seu oitavo álbum, Truth Decay, e uma das coisas que os integrantes descobriram no processo de criação é que “você não sabe realmente para onde está indo se não sabe de onde veio”. Aliás, os integrantes da banda são os mesmos desde a sua formação em 2004: Josh Franceschi (vocal principal), Max Helyer (guitarra), Chris Miller (guitarra), Matt Barnes (baixo) e Dan Flint (bateria). “Estávamos muito orgulhosos de termos tentado tantas coisas novas no Suckapunch (2021) e tivemos muita coragem em fazer isso”, diz Franceschi. “Desta vez, queríamos aprimorar uma identidade particular para a banda, mais do que fizemos no passado. Tivemos que olhar para trás para descobrir para onde queríamos ir”, completa. Desde o lançamento de seu primeiro álbum, Take Of Your Colours (2007), You Me At Six já chamou atenção. E com um detalhe: na época, a idade dos integrantes variava entre 18 e 19 anos e suas canções tinham como tema a perda do primeiro amor e a rebeldia adolescente. Truth Decay, lançado em fevereiro deste ano, celebra uma carreira de grande sucesso, ao mesmo tempo que traça um caminho estimulante para o futuro do grupo. “Estamos em nosso melhor momento, com nós cinco na linha de frente, vivendo e respirando, todos os cinco colocando sua criatividade em algo”, diz Franceschi. SERVIÇO You Me At Six + Dead Fish – RIO DE JANEIRO Data: 10 de dezembro Local: Circo Voador: R. dos Arcos, s/n – Centro, Rio de Janeiro – RJ, 20230-060 Horário do show: 20h Horário de abertura da casa: 18h Classificação Etária: Classificação etária: 16 anos. Maiores de 12 anos entram acompanhados de pais/responsáveis Ingressos LOTE 1 – R$ 220 (inteira) / R$ 110 (meia e ingresso social) LOTE 2 – R$ 280 (inteira) / R$ 140 (meia e ingresso social) LOTE 3 – R$ 320 (inteira) / R$ 160 (meia e ingresso social) LOTE 4 – R$ 400 (inteira) / R$ 200 (meia e ingresso social) Vendas online Bilheteria: Circo Voador – R. dos Arcos, s/n – Centro, Rio de Janeiro – RJ, 20230-060 Limitação de Ingressos / Compra: 4 ingressosPonto de venda: Estádio Nilton Santos – R. José dos Reis, 425 – Engenho de Dentro, Rio de Janeiro – RJ, 20770-001 You Me At Six + Dead Fish – SÃO PAULO Data: 13 de dezembro Local: Cine Joia: Praça Carlos Gomes, 82 – Liberdade, São Paulo – SP, 01501-040Horário do Show: 21h Horário de Abertura da casa: 19h Classificação Etária: 16 anos. De 05 anos a 15 anos somente acompanhados dos pais ou responsáveis legais. Não será permitida a entrada de crianças menores de 05 anos no evento Ingressos: R$ 240 (inteira) / R$ 120 (meia) Vendas online Bilheteria: Estádio do Morumbi: Endereço: Bilheteria 05 – Próximo ao portão 15 – Av. Giovanni Gronchi, 1866
Veja os pedidos de camarim de Paul McCartney no Brasil

Paul McCartney é um artista que segue muito suas tradições e hábitos. Desde 2010, sua lista de pedidos para backstage é considerada tranquila e sem mudanças. Esse ano, ele reforçou o pedido para que nenhum dos móveis seja de couro animal ou de qualquer tecido ou estampa que imite pele animal. O mobiliário deve ter tons neutros, mas não devem ser brancos. Quer também plantas verdes “cheias” e para as flores, gérberas coloridas. Paul viaja com seu chef e a cada cidade é contratado um chef local, especializado em comida vegetariana, para suporte, além de um especialista local para fazer as compras de alimentos frescos. Claro – não podemos esquecer as 25 toalhas de mão na cor preta. Paul McCartney no Brasil O público brasileiro está contando os dias para receber a nova turnê de Paul McCartney, Got Back!, que terá oito shows entre os meses de novembro e dezembro, passando por cinco cidades. O último show no país, dia 16 de dezembro, será exatamente no solo sagrado onde o eterno Beatle começou sua história de amor com o país – no estádio do Maracanã. Ainda existem ingressos para os shows de Belo Horizonte (4/12) e Brasília (30/11). Todas as outras apresentações estão com ingressos esgotados. A Got Back Tour é uma realização da Bonus Track em parceria com a 30E, e é apresentada no Brasil pelo Banco BRB. Confira as datas da Got Back Tour Brasil 2023 30/11 – Brasília, DF – Arena BRB Mané Garrincha – últimos ingressos 03/12 – Belo Horizonte, MG – Arena MRV – ESGOTADO 04/12 – Belo Horizonte, MG – Arena MRV – últimos ingressos 07/12 – São Paulo, SP – Allianz Parque – ESGOTADO 09/12 – São Paulo, SP – Allianz Parque – ESGOTADO 10/12 – São Paulo, SP – Allianz Parque – ESGOTADO 13/12 – Curitiba, PR – Estádio Couto Pereira – ESGOTADO 16/12 – Rio de Janeiro, RJ – Maracanã – ESGOTADO
Dharma Numb reforça a importância de valorizar as conquistas em “Ícaro”

Após lançar o single e o clipe para Complexo, nesta quinta-feira (23) o quinteto paulista de hardcore melódico, Dharma Numb, disponibiliza o segundo single do novo trabalho Ícaro. Ícaro, que faz parte do segundo EP da banda paulista, II, serve como a última prévia antes do lançamento oficial do compacto marcado para a sexta-feira (1), em parceria com a Algohits. Inclusive, o material será apresentado nos palcos pela primeira vez no domingo, 03/12, no Citylights Music Hall (Rua Padre Garcia Velho, 61 – Pinheiros), ao lado do Pense, que também integra o casting da Algohits, e da Emmercia. Antes disso, nesta sexta-feira (24), eles lançam oficialmente Ícaro em São Carlos (SP), em apresentação realizada no Os Pirata Pub, junto das bandas Gagged e Facing Death. Em atividade desde 2019, após lançar em 2020 o EP Dharmage, eles preparam para alçar novos voos. Para isso, no último ano eles se concentraram em produzir o novo material que foi gravado no estúdio Sunrise Music, em Araraquara (SP), com produção de Ali Zaher Jr., que além de contribuir na engenharia de som das gravações, é o baixista do quinteto, fez parte do Reffer e integra a atual formação do CPM22. Completam a linha de frente, Victor Franciscon (atual Garage Fuzz, ex-Bullet Bane), nos vocais, Danilo Inada (atual Angular, ex-Rawfire), na guitarra, Pedro Melara (ex-Rawfire), na guitarra, e Thiago Babalú (atual Urutu, ex-Reffer e ex-Gigante Animal), na bateria. Assim como Complexo, o single, que foi gravado entre agosto de 2022 e janeiro de 2023, teve a capa feita pelo guitarrista Pedro Melara. Com menos de três minutos de duração, a composição assinada pelo vocalista Victor Franciscon, reflete sobre a importância de valorizar os bons momentos da vida e traz na rispidez dos seus acordes a força para superar as adversidades. A letra utiliza como recurso a história de Ícaro, personagem da mitologia grega, no qual ao adquirir asas buscou alçar voo próximo ao sol e se deparou com a queda. “Toda jornada tem seus altos e baixos e a reflexão que aqui é proposta é sobre como as atitudes de hoje podem mudar o amanhã. Como na lenda de Ícaro, nos questionamos se o brilho de voar é maior que a queda ou se o medo de voar pode te livrar dela. Não existe um certo ou errado, tudo vai depender da vivência de cada um”, reflete Victor Franciscon sobre Ícaro. Ouça Ícaro, do Dharma Numb
Mimosa coloca sonoridade afrobrasileira em álbum de estreia

Mimosa é música, mas vai além. É antropologia e arqueologia musical que resgata a sonoridade e o movimento dos corpos negros brasileiros, seus ritmos e linguagens múltiplas. O álbum de estreia do projeto que une os artistas Mbé, Leyblack Beats e Luiz Felipe Lucas surge como fruto de um mergulho sobre as origens de seus criadores, ainda que realizado a grande distância, durante a imersão em uma residência artística na Espanha. O resultado é um disco-manifesto sobre a potência dos ritmos afro brasileiros: do terreiro ao samba, passando pelo hip hop, drum’n’ bass e pelas diversas vertentes do funk. O lançamento do álbum Mimosa é do selo QTV, já disponível nas principais plataformas. É a partir da criminalização do funk que os artistas se debruçaram sobre a opressão histórica às manifestações artísticas afro-descendentes no Brasil. Retornando aos preconceitos sancionados pelo Estado – como uma lei anti-vadiagem que se traduzia, na verdade, na ilegalidade da capoeira e de outras manifestações culturais – para contar uma história de silenciamento. Mimosa é um projeto que celebra a resistência e a criatividade da música negra. “O samba foi tratado como sinônimo de vadiagem até o governo de Getúlio Vargas. Na época, andar com um pandeiro ou outro instrumento de percussão podia dar até 30 dias de cadeia. No Mimosa encontramos a conexão direta com a atualidade da criminalização do funk com a história das opressões voltadas para as manifestações artísticas afro descendentes no Brasil”, os artistas analisam. Para personificar essa pesquisa sonora, Mimosa introduz um personagem que representa a negritude em suas diversas formas. Estampado na capa do disco, cabezadenego é brincalhão, transgressor e desafia estereótipos, criando uma nova narrativa. Criado inicialmente para manifestações de rua com sua tanga, pintura facial e camisa amarrada à cabeça, ele foi pensado para colocar uma lupa nos estereótipos que o corpo carrega, seja o da da bicha preta ou o do homem negro, relacionadas com o medo e com o desejo. cabezadenego é uma conexão de mundos, uma espécie de Exú. Aparece, some, faz artimanhas inimagináveis, conecta, leva, traz, gira, brinca, se diverte. Não é bom e nem mau, é meio humano e meio entidade, um super-herói. Assim, conecta o ancestral e o moderno na pesquisa sonora de Mimosa. “Começamos nossa investigação para construção de samples, que contam essa tentativa sistêmica fracassada de acreditar que essa repressão fosse possível. Essas canções existem até hoje e fazem parte do imaginário coletivo cultural na identidade do Brasil. Trabalhamos a partir de uma cronologia que começa pela saída dos primeiros sons dos terreiros de macumba pra fora daquele ambiente até os bpms acelerados que movimentam as redes sociais de agora”, eles resumem. As três cabeças de Mimosa se uniram no final de 2020, quando Luiz Felipe Lucas (o cabezadenego) encontrou uma crítica no jornal El País Brasil sobre o álbum Rocinha, de Luan Correia, o Mbé. Após se conectarem online no auge da pandemia, Luan apresentou o projeto ao beatmaker Wesley Souza, AKA Leyblack Beats. Suas trajetórias pregressas somaram-se em um projeto coletivo que reúne diversas vivências artísticas. Mbé traz sua formação em cinema, música e engenharia de som, com uma carreira que começou com produções para o coletivo de rap Justa Causa, passou pelo duo de noise O Só e culminou no álbum solo “Rocinha”, onde explorou a experimentação com boa recepção da crítica no Brasil e exterior. Já Leyblack Beats começou sua carreira artística como guitarrista em shows e festivais. Em seguida, passou a produzir beats para o coletivo Justa Causa, onde conheceu Luan. Hoje, Leyblack Beats é um produtor musical versátil, que trabalha com artistas de reggaeton, R&B, rap e também produz temas comerciais. Por fim, Luiz Felipe Lucas é um artista performático brasileiro-espanhol, especializado na técnica física de Jerzy Grotowski. Em sua carreira, trabalhou com artistas renomados como Marina Abramovic e é membro fundador dos coletivos Legítima Defesa no Brasil e Tinta Negra na Espanha. Atualmente, Lucas está trabalhando na representação de sua performance “El Tiro”, que estreou em 2020 em Barcelona e foi continuada em Viena. Foi através da Convocatória Aberta Permanente do Etopia Centro de Arte e Tecnologia, situado em Zaragoza (Espanha), que os três se dedicaram exclusivamente à concepção e realização de Mimosa, o disco de estreia. A ideia inicial era realizar uma mixtape sobre a cultura funk dos anos 2000 e recriar, com a visão dos três artistas, o período em que o gênero ganhou mais exposição midiática e passou por transformações tecnológicas. “Quando nós chegamos nos laboratórios do Etopia, as novas ideias começaram a pipocar, e entendemos que não podiamos falar de funk sem falar dos ritmos negros na historia do país e de uma maneira que ainda não tinha sido explorada”, relembram. Mimosa se estabelece como uma celebração da história e da diversidade da música negra, oferecendo uma nova perspectiva sobre a cultura funk carioca. O trio coloca-se como um trabalho centrado na negritude, em que três homens negros se reapropriam de sua música e cultura e transformam em som o candomblé, a favela e várias formas de negritude visíveis e invisíveis. “É um projeto sobre um movimento. Sobre movimentar. O funk é um um movimento constante, a música preta é um movimento constante, a diáspora também é um movimento constante, não tem fim, não se finda na geografia ou em fatos históricos. Então a última música não é o final do projeto. Depois dela, tem a continuação na cabeça de quem escuta, nas cabeças de quem criou”, eles resumem. QTV064 – MIMOSA de cabezadenego, Leyblack e Mbé
“O Pop é Punk Vol 2: 70’s”: coletânea traz clássicos brasileiros dos anos 70

Após o sucesso de O Pop é Punk: 60’s, o selo Grudda Records lançou nesta quinta-feira (23) um novo volume da coletânea com versões punk rock de clássicos da música popular brasileira. Dezessete bandas independentes apresentam suas releituras para nomes como Chico Buarque, Tim Maia, Cartola, Raul Seixas, Rita Lee, Secos e Molhados, Jorge Bem Jor, As Frenéticas, Caetano Veloso, Jerry Adriani etc. A década de 70 marca o período definido para o segundo volume deste projeto, que deve contar ainda com ao menos três edições, que contemplarão as décadas de 1980, 1990 e 2000. “A coletânea tem como objetivo resgatar clássicos da música brasileira com uma roupagem voltada para o Punk Rock. É uma forma de provocar e indiretamente incentivar os fãs de rock a ouvirem compositores brasileiros que não necessariamente focam no estilo, mas que possam abrir a cabeça das pessoas para apreciar o talento e a beleza da música brasileira”, revela Felipe Medeiros, idealizador do projeto Masterizado por Davi Pacote no Estúdio Hill Valley em Porto Alegre, O Pop é Punk Vol 2: 70’s navega entre canções que vão desde o início da década de 70, em uma fase mais dançante, até as músicas que marcaram o duro período da Ditadura Militar, como é o caso de Cálice, do Chico Buarque. “Convidamos algumas bandas que fizeram parte do primeiro volume, e o projeto chamou atenção de outras que entraram em contato depois do lançamento dos anos 60’s, por se interessarem pelo conceito criado, além de terem um estilo sonoro que segue a mesma linha. Acredito que todas as bandas fizeram um excelente trabalho e surpreenderam com muita criatividade nas suas releituras. É muito gratificante fazer um trabalho quando todos estão ativamente envolvidos para trazer o melhor resultado”, conta Medeiros.
Banda canadense Metric vai substituir Muna no Primavera Sound
