Pavilhão 9 lança feat com Detonautas e revive parceria do Rock in Rio 2019
A parceria do Detonautas com o Pavilhão 9 rendeu o single Fatos do Brasil, que chegou ao streaming na última quinta-feira (23). A faixa produzida pelo Pavilhão 9 e Daniel Krotozinsky (DNAudio Studios), mixada e masterizada por Apollo 9, foi escrita a quatro mãos por Rhossi e Tico Santa Cruz. A música dá continuidade ao encontro realizado no palco do Rock in Rio em 2019 trazendo ao público o peso das guitarras de Rafael Bombeck, da bateria de Leco Canali, os scratches do DJ MF e o vocal inconfundível de Doze, que completa o time de vocalistas. Como não poderia ser diferente, Fatos do Brasil é uma música de protesto, que escancara questões políticas e sociais que permeiam o Brasil desde sempre, mas traz um refrão otimista que vem para ficar. De acordo com Rhossi, vocalista do Pavilhão 9, Fatos do Brasil é uma música de protesto, mas que fala também de mudança e que tem tudo a ver com o momento pelo qual o país e o mundo estão passando. Poder contar com a participação do Detonautas numa música como essa reforça ainda mais esse viés político que a música tem”. O projeto gráfico da capa ficou a cargo da agência Mitt, que criou a proposta visual utilizando fotografia e referências iconográficas de momentos marcantes da história do Brasil para sintetizar a luta entre opressores e oprimidos. Assim, inspirados na obra Seja Marginal. Seja herói, de Hélio Oiticica, que retrata o assassinato de Cara de Cavalo, uma das primeiras vítimas do esquadrão da morte carioca durante a ditadura, morto acusado de assassinar um policial, fizeram uma releitura atualizando o sentido da obra. Dessa vez, na capa do single, o preto, pobre e favelado assassinado e perseguido pela força policial não morre, mas está se levantando para virar o jogo.
A Olívia convida para dançar em uma noite sem fim no single Deixa Minguar
Num mundo totalmente conectado, com facilidades a um click de distância, é fácil confundir independência com individualismo. No entanto, somos seres sociáveis e gostamos de dividir. A liberdade de escolher precisa ser acompanhada da vontade de compartilhar. Às vezes, a melhor notícia do dia pode ser um simples convite para sair por aí. E foi nesse espírito de compartilhar que nasceu a música Deixa Minguar, novo single de A Olívia, já no streaming pela gravadora Orangeira Music. A faixa conta com a participação de Natália Nó e é o terceiro single do EP Selva Rock Brasileira que já teve lançadas as músicas Quando Você Vem e Entre na Agua. “Essa música é especial, tanto pela forma dela quanto pela mensagem. A ideia é quase uma resposta a Dancing With Myself do Billy Idol, que eu amo por sinal. É massa saber se divertir sozinho, mas é muito bom poder compartilhar”, disse Louis Vidall. Com pegada pop, Deixa Minguar refresca o calor das guitarras distorcidas e traz um mix de batida eletrônica e acústica, transformando uma bela canção em uma música potente com final catártico. O clipe com os bastidores foi gravado e editado pela própria banda. A produção musical é de Kaneo Ramos, Mixagem e Master de Zeca Leme e captação de Leo Emocija. O design e a identidade visual assinados por Lucas Tonon acompanham o projeto desde o lançamento da animação original com roteiro de Diogo Pacifico e Louis Vidall. O EP Selva Rock Brasileira tem estreia prevista para o começo de 2024, com o lançamento do último single.
Fresno lança single Eu Nunca Fui Embora e anuncia novo álbum
Estar em um relacionamento proporciona os mais diferentes sentimentos e, motivados pela montanha-russa de emoções que esse status pode causar às pessoas, a Fresno produziu o single Eu Nunca Fui Embora. Ele é uma interpretação de como Lucas Silveira, Vavo e Guerra enxergam os altos e baixos que um romance pode ter. A composição já está disponível nas plataformas de áudio e acompanha um clipe no YouTube da banda. Além de ser a primeira canção a ser divulgada do próximo álbum da Fresno, previsto para 2024, ela é faixa-título do novo trabalho. “Eu Nunca Fui Embora foi um daqueles projetos que a gente começou na Twitch”, explica Lucas. De forma despretensiosa, a música galgou seu espaço no novo trabalho. “A melodia nunca saiu da minha cabeça”, complementa. Definido pelo vocalista como uma sonoridade “Fresnão Clássico”, o single é uma expedição pelas próprias fórmulas da banda, mas inclui novas perspectivas e brinda o público com material inédito. “Temos uma paixão muito grande por fazer som, é natural que a gente vá explorando novas possibilidades e nos desafiando na composição”, comenta Silveira. O resultado dessa provocação é uma faixa pulsante, que mescla a melodia do pop com o ritmo acelerado do rock. Mesmo tendo o relacionamento como temática principal, Eu Nunca Fui Embora faz um paralelo com os quase 25 anos de história da própria Fresno. “A gente nunca foi embora porque o nosso sonho enquanto banda e nosso amor pelo público sempre foi maior do que qualquer dificuldade”, sintetiza Lucas. O lançamento acompanha um clipe com direção de Camila Cornelsen. “Com uma estética que a gente está querendo propor com o novo disco, Eu Nunca Fui Embora é um registro bem gráfico e analógico que traduz muito como é hoje a Fresno”, resume Lucas. Anteriormente, Camila também colaborou com a banda em Vou Ter Que Me Virar e Já Faz Tanto Tempo, além da parte visual dos álbuns Vou Ter Que Me Virar (2021) e sua alegria foi cancelada (2019). Ter essa sequência de trabalhos em conjunto proporcionou uma relação de cumplicidade e confiança com o trio. Esta nova faixa é o primeiro lançamento do próximo álbum do grupo, o décimo de sua discografia, composta por Vou Ter Que Me Virar (2021); sua alegria foi cancelada (2019); A Sinfonia de Tudo que Há (2016); Infinito (2012); Revanche (2010); Redenção (2008); Ciano (2006); O Rio a Cidade a Árvore (2004) e Quarto Dos Livros (2003).
Prestes a lançar o quarto álbum de estúdio, Pense revela Sala de Controle
Após assinar com a Algohits, o quinteto mineiro Pense lançou o single Sala de Controle, na última sexta-feira (24). É o segundo som da nova fase da banda, que prepara o sucessor de Realidade, Vida e Fé (2018). Anteriormente, divulgou As Cores São Bem Diferentes, no fim de 2022. “Sala de Controle é uma expressão autêntica do que sentimos quando deixamos o coração guiar os nossos passos. A letra nos conduz a não esquecer das coisas que não devemos esquecer. Afinal, empiricamente todos nós buscamos encontrar o que realmente faz a diferença enquanto tudo desmorona. Tanto a trajetória da banda quanto o ciclo com a nova formação fizeram parte do processo que inspirou o momento de composição”, comentam os integrantes. O single chega acompanhado de um videoclipe dirigido por Nan Tavares & Joma Nigra. “O processo de criação é inspirado em vivências cotidianas, onde muitas vezes criamos um diálogo interno sobre os caminhos a serem seguidos. A velocidade em que tudo acontece, inclusive estarmos imersos em nossos próprios pensamentos, muitas vezes nos deixam à deriva. A concepção e o conceito do clipe trazem a forma lúdica de demonstrar como lutamos diariamente contra nossos pensamentos, controlados pela nossa cabeça”, conta o quinteto. O novo álbum de inéditas planejado para 2024 trará uma nova roupagem, pondo em prática e transformando em música toda bagagem adquirida ao longo dos anos juntamente com a energia artística e influências trazidas pelos novos integrantes. Ouça Sala de Controle, do Pense
Johnny Monster se inspira em Pet Sounds, Raul e Almir Sater em A Nova Era Do Só Você
O cantor e compositor paulista Johnny Monster lançou o disco A Nova Era Do Só Você, via ForMusic Records. Apresentando uma sonoridade nova e mais orgânica, o álbum inclui dez faixas que criam o trabalho mais forte e conceitual de Johnny até hoje. O processo de criação do A Nova Era Do Só Você começou em um formato acústico, apenas violão e voz, no estúdio Aurora, no final de 2020. “Senti uma necessidade muito forte de registrar essas músicas. Foram compostas em diferentes períodos, mas com características em comum: elas tinham uma linha, um estilo ‘folk country rock psicodélico brasileiro’ diferente dos meus outros discos, onde as músicas possuem direções variadas, mesclando estilos”, conta Johnny. “Dessa vez, é quase como um álbum ‘conceito’, as canções todas realmente se completam.” Após a sessão inicial, e inspirados por uma audição do disco Pet Sounds dos Beach Boys, Johnny e o produtor Carlos Eduardo Freitas, decidiram tomar uma abordagem semelhante ao processo de Brian Wilson e a sonoridade “wall of sound”, com diversos overdubs gravados em cima das gravações acústicas originais. O resultado foi um álbum “vintage”, inspirado nas produções nos anos 60 e 70 e gravado com praticamente nenhum efeito ou edições digitais. Foram utilizados também arranjos de cordas, e muitas camadas de violões e guitarras, conferindo ao disco uma grandiosidade que honra os álbuns clássicos da época. Além de Pet Sounds, o músico ainda cita influências de artistas como Buffalo Springfield, Grant Lee Buffalo, Velvet Underground, Kevin Morby, entre outros; e inclui também inspirações nacionais, como Almir Sater e Raul Seixas, evidenciados pela instrumentação em várias faixas do disco. Por conta da pandemia, o número de músicos envolvidos no disco foi reduzido, escalonados em sessões distintas. Além dos instrumentos gravados pelo próprio compositor, participaram das gravações Guga Almeida (bateria), Júlio Pelloso (cello), Thiago Moretti (violinos), e Helena Hennemann (backing vocals). Além de produzir o disco, Carlos Eduardo Freitas tocou baixo. Mesmo tendo sido criado em um momento difícil, as canções do álbum mantém um tom otimista. “Dei tudo, mesmo, nesse álbum. Foi um trabalho insano, num momento difícil de nossas vidas, com pandemia, cenário político horroroso; mas o disco tem uma mensagem muito esperançosa, uma força e coesão que não sinto nos meus outros trabalhos.” O disco é formado por dez faixas, entre elas os singles Os Pássaros, Cidade Grande e Armadilhas Do Pensamento, já disponibilizados anteriormente. O álbum é encerrado pela faixa título, que sintetiza os temas e sonoridade do álbum em um final grandioso, guiado pela orquestração de um arranjo de cordas. Ouça A Nova Era do Só Você, de Johnny Monster