Can We Please Have Fun, novo álbum do Kings of Leon, está entre nós

A banda Kings of Leon apresentou seu nono álbum de estúdio completo, Can We Please Have Fun, lançado via Capitol Records. Como o título sugere, o álbum mostra a banda se soltando, experimentando coisas novas e, sim, se divertindo um pouco. A banda também lançou um videoclipe da nova faixa Nowhere to Run. Filmado sob direção criativa da própria banda, mostra os Kings of Leon dançando e correndo soltos. O grupo assumiu o controle de todos os elementos criativos neste registro, do início ao fim, gerenciando cada detalhe desde a música até a direção de arte e (como evidenciado no vídeo) os visuais não convencionais para cada música. Todos foram filmados inteiramente por eles mesmos ao longo de dois dias em Nashville. Gravado no estúdio Dark Horse, em Nashville, e produzido com o novo colaborador Kid Harpoon (Harry Styles, Florence + the Machine), o álbum apresenta um novo lado do Kings of Leon que remete às suas origens ásperas, mas encontra novos caminhos. Sonoramente, dá para ouvi-los unificados em visão e propósito. “Quando você tem uma banda, há um vínculo como nenhum outro, e quando você tem família, há um vínculo como nenhum outro”, diz Caleb. “Nós temos essas duas coisas. Eu pensei: ‘Se dedicarmos toda a nossa energia a algo, quem vai nos parar? Quem pode nos parar além de nós mesmos?’ Ouça Can We Please Have Fun

Após encantar o Brasil com shows, Adi Oasis divulga versão deluxe de Lotus Glow

Após o sucesso de seus shows no Brasil, onde foi uma das principais atrações do Queremos! Festival, a franco-caribenha Adi Oasis lançou a edição deluxe do aclamado álbum Lotus Glow, com participações especiais da brasileira Luedji Luna, além de Danielle Ponder (Dumpalltheguns), Samm Henshaw (Serena), Jamila Woods (Red to Violet) e Durand Bernarr (na faixa-foco Le Départ). A versão original do álbum, lançada em maio de 2023, já acumula mais de 40 milhões de streams globais e teve a edição em vinil totalmente esgotada. Ouça a versão deluxe de Lotus Glow Com um estilo que evoca o estilo de artistas como Little Richard e Rick James, Durand Bernarr já colaborou com artistas como Earth, Wind & Fire, Erykah Badu e Anderson. Paak. Ele expressou sua admiração pela música de Adi, especialmente por sua voz, descrevendo essa parceria em Le Départ, a faixa mais popular da versão original do álbum, como mágica. “Estou muito feliz com o amor que Le Départ vem recebendo. Esta nova edição do álbum é a minha forma de oferecer aos fãs mais daquilo que estão curtindo. Ter Durand Bernarr emprestando sua voz à canção trouxe um elemento especial para ela. A forma como nossas vozes se unem é algo verdadeiramente especial, e não poderia estar mais orgulhosa”, conta Adi.

Travis lamenta fechamento de bar tradicional de NY com Chris Martin e Brandon Flowers

A banda escocesa Travis apresentou a segunda faixa, Raze The Bar, de seu próximo álbum, L.A Times, que será lançado em 12 de julho pela BMG. “L.A. Times é nosso álbum mais pessoal desde The Man Who. Havia muita coisa importante para escrever naquela época, as placas tectônicas tinham mudado na minha vida. Eu tinha 22 anos quando estava escrevendo aquelas músicas. Elas eram minha terapia. Mais de 20 anos depois, as placas se deslocaram novamente. Há muito sobre o que falar”, comentou Fran Healy. O novo single é uma história agridoce sobre o fechamento do Black & White Bar, um local muito apreciado em Nova York pela banda e por vários artistas locais, desde The Strokes até o “padrinho da arte de rua” Richard Hambleton. Raze The Bar utiliza a composição magistral de Fran para contar sobre uma última noite fictícia no bar do Greenwich Village com todos os personagens frequentes (a equipe do bar e os proprietários Johnny T Yerington e Chris Yerington agora estão imortalizados na arte do single) antes de fechar para sempre. De acordo com o tema da faixa, Raze The Bar mostra Travis cercado de amigos. Chris Martin, do Coldplay, e Brandon Flowers, do The Killers, juntaram-se à festa, fornecendo vocais adicionais na faixa – uma medida da admiração que o Travis ainda tem pelas bandas que surgiram depois dele.  “Havia um ótimo bar na cidade de Nova York. Não tinha nome, mas todos o chamavam de Black and White (Preto e Branco) por causa do toldo listrado em preto e branco que ficava na entrada. Eles tinham noites de poesia, ótimos DJs, noites de microfone aberto. Se você fez um show no Irving Plaza ou no Webster Hall, é provável que tenha ficado no Black and White até altas horas da madrugada. Um dos proprietários, Johnny T, atendeu a muitos artistas e bandas ao longo dos anos. Se o bar pudesse falar, que história ele contaria. Durante a pandemia, o proprietário se recusou a negociar um aluguel reduzido e eles tiveram que fechar. Então, no meio da noite, eles apareceram com um caminhão e removeram todos os vestígios e acessórios do bar. Em seguida, eles pintaram de branco todo o espaço para que isso nunca mais se repetisse. “Raze the Bar” é uma música sobre uma última noite fictícia no bar. Johnny está lá, Jack, Richard e o irmão de Johnny e o  co-proprietário do bar, Chris. As  participações especiais foram quase uma reflexão tardia! Liguei para Chris Martin em pânico porque não conseguia descobrir qual deveria ser a sequência da faixa. Quando Chris a ouviu, ele disse: ‘Essa música é a melhor coisa que você já escreveu! E como ele e Brandon Flowers moram bem perto…”, comentou Healy.

Angus & Julia Stone revelam o incrível álbum Cape Forestier

A dupla australiana Angus & Julia Stone lançou seu sexto álbum de estúdio, Cape Forestier, que já está disponível via Play It Again Sam. O LP de 12 faixas inclui o single Down To The Sea, que vem acompanhado de um vídeo impressionante. A dupla iniciou a parte europeia de sua turnê mundial no domingo, com duas datas no Reino Unido, incluindo um show no icônico Royal Albert Hall, em Londres, no dia 28 de maio. Eles se juntaram a Niall Horan no palco em seu show em Sydney, na semana passada, para tocar seu sucesso Big Jet Plane. Cape Forestier é como um livro de histórias dos corações e mentes de Angus & Julia Stone, com cada música se apresentando como uma página nova. Remanescentes de seus discos anteriores, as músicas vão de histórias de amor como My Little Anchor ou a grandiosa Somehow, uma história ardente de amor não correspondido, até músicas como Down to The Sea, que exploram uma visão única da sociedade e do que acontece ao nosso redor. Juntas, as faixas de Cape Forestier são gravações incrivelmente pungentes e texturizadas que imediatamente atraem os ouvintes para a visão simples e cativante do mundo de Angus e Julia Stone.  “Esse é o nosso álbum mais despojado desde que começamos a trabalhar juntos… Estamos voltando às nossas raízes… mas com todos os ramos da experiência presentes,” explica Julia. Sobre o novo single, Julia diz: “Down to the Sea surgiu após um ciclo de turnê de três anos muito intenso para Down the Way. A primeira versão da música parecia bem diferente – mais ansiosa em sua produção, o que provavelmente era um reflexo da tensão que senti durante sua criação. Por causa disso, não era uma música que me atraía, mas ela ressurgiu durante uma conversa e a ideia de retrabalhar e reestruturar a produção com o sentimento desse álbum fez sentido. A música fala sobre a importância da responsabilidade e da honestidade, especialmente com relação ao nosso impacto no planeta. É sobre a necessidade de assumir nossas ações, pedir desculpas quando necessário e entender que, embora o perdão seja crucial, ele não elimina a necessidade de agir corretamente. Devido às mudanças na música, ela evoluiu para também ter uma aceitação subjacente de que tudo ficará bem e que encontraremos nosso caminho”.

Black Pantera homenageia as mães com o single Tradução; assista!

Uma das grandes bandas de rock da atualidade, o Black Pantera produziu um álbum surpreendente, no qual incorpora alguns novos ritmos ao seu som, bem como influências da música latina. Intitulado Perpétuo, como o próprio título sugere, o disco fala sobre ancestralidade e sobre o que é infinito, o que fazemos agora e continuará reverberando mesmo depois que já não estivermos mais aqui. Envolvido nessa atmosfera, Chaene teve uma inspiração e compôs, de uma vez só, uma música para a mãe dele, Tradução. Com uma pegada mais leve do que a maioria do repertório da banda, o novo single, além de ser uma homenagem à Dona Guiomar, mãe de Chaene e Charles, se extende a dona Elvira, mãe do Rodrigo e a todas as mães e pessoas que fazem papel de mãe, ao mesmo tempo que fala sobre racismo. “Hoje, adulto, entendo melhor como o racismo estrutural afetou a vida dela”.  Os versos de abertura são: “Minha mãe tem hora pra chegar /Mas não tem hora pra sair /Mesmo sem força, sai pra trabalhar /Tem um sorriso impossível de extinguir/Mãe me  perdoa  ter entendido meio tarde demais /Que  nossas vidas pra esses cu sempre foi tanto faz /Até quem eu achava que gostava de noix/Um dia também  virou as costas”. Na mesma letra eles citam um verso de Mano Brown: “Ratatatá preciso evitar Que algum safado ou sistema faça a minha mãe  chorar /Já dizia o poeta do Capão Redondo/ Antes mesmo que eu pensasse em estar compondo”. O clipe foi dirigido pela Carol Borges, da Quasque Filmes, que já fez vários clipes da banda. “A gente queria traduzir no vídeo, assim como na letra, uma história que refletisse a história da minha mãe e de várias mães negras do Brasil e do mundo. É um clipe incrível, poético e todas as referências estão lá. Ficamos muito felizes com o resultado”, disse Chaene. O álbum Perpétuo será lançado dia 24 de maio pela gravadora Deck.