Green Day e Usher devem ser os primeiros anúncios do The Town 2025

O The Town 2025 está confirmado para o Autódromo de Interlagos em São Paulo. O festival, da mesma organização do Rock in Rio, acontece nos dias 6, 7, 12, 13 e 14 de setembro. Nos bastidores, apurei duas atrações com negociações bem avançadas: Green Day e Usher. Polêmica em outro Festival O Green Day veio ao Brasil pela última vez em 2022 justamente no Rock in Rio. A banda chegou a ser anunciada como headliner do I Wanna Be, do ano que vem, pelo jornalista José Flesch na véspera da pré-venda. No entanto, horas antes de abrirem as vendas, Flesch pediu desculpas ao público dizendo que representantes da banda negaram oficialmente a informação e anunciaram shows no Japão. Apesar de fazer uma tour comemorativa de 30 anos do clássico álbum Dookie recentemente, o show do The Town deve ser focado no último álbum “Saviors”. Usher faz sua estreia no Brasil Considerado o “Rei do R&B”, Usher estourou no Brasil apenas no seu quarto álbum “Confessions” em 2004. Ele emplacou os famosos hits “Yeah” e “My Boo” no top da Billboard, junto “Burn” e “Confessions Part II”, outros singles do disco. Quem mais pode se apresentar o festival? Recentemente, em entrevista à Exame, Roberto Medina confessou que fechou com uma das maiores bandas do mundo para a próxima edição. Há informações ainda desencontradas que Coldplay e Jonas Brothers poderiam estar entre os headliners. Outras bandas e artistas que negociam shows para o segundo semestre de 2025 são Linkin Park, Pearl Jam, Ed Sheeran, Dua Lipa e Sabrina Carpenter.

Léo Da Bodega resgata raízes em “Botija”, seu primeiro álbum; ouça!

Léo da Bodega lançou Botija, seu primeiro álbum, com um verdadeiro resgate de raízes e uma celebração à rica cultura de Olinda, em Pernambuco. Produzido por DMAX, o artista traz influências populares ao lado de ritmos e expressões tradicionais, como o Maracatu, o Frevo, entre outros. O álbum mistura elementos tradicionais da cultura popular pernambucana, como Cavalo Marinho, Maracatu e Ciranda, com influências urbanas contemporâneas, como o rap. Léo define o álbum como um resgate de suas raízes e uma homenagem à cultura de Pernambuco. O nome do projeto faz referência a um artefato de barro utilizado para guardar riquezas, remetendo às superstições sobre tesouros escondidos. O álbum conta com participações especiais de artistas como As Filhas de Baracho, importantes nomes da Ciranda, e os Mestres Lilo e Micael Silva, representantes da nova geração da cultura popular pernambucana. “Essa ideia evoca uma superstição associada à descoberta de “tesouros escondidos”. Proponho, através deste trabalho, um resgate destas raízes e uma valorização da rica cultura popular pernambucana, com um toque contemporâneo e singular por meio de uma bela sonoridade de ritmos envolventes e históricos”. Composta por ele e pelo produtor, a nova música chega ao público com o álbum e um videoclipe, abordando temas profundos sobre intuição e sinais da vida, sempre presentes nas escolhas cotidianas. O artista se inspira em suas vivências pessoais, trazendo à tona a vulnerabilidade de jovens que transitam em ambientes desafiadores. “Sempre fui muito ligado aos sonhos, sempre tentei traduzir e entender o que aquilo poderia me dizer, Dejavú parte desse apego pela superstição, pela ancestralidade. Essa faixa fala sobre a intuição, sobre muitas vezes não se atentar aos sinais e acabar recebendo e fazendo coisas que não eram para nós, abordando ponto de vista de um jovem que vive muito próximo a uma realidade bastante complicada e acaba se tornando mais vulnerável em determinados ambientes, só transitar por eles, daí o seu apego e fé, acredito, lhe manda sinais através de pesadelos e ele percebe como um Dejavú e consegue se livrar do caminho ruim”. O audiovisual foi gravado em Olinda, Pernambuco, e tem como foco retratar a vida de jovens da cidade. Segundo Léo, o vídeo busca capturar um aspecto pouco registrado da juventude local, onde jovens com cavalos circulam pelas ruas da cidade, refletindo o estilo de vida das comunidades. Dirigido por Flora Negri, Analu e Léo da Bodega, ressalta essa contemporaneidade, ao mesmo tempo, em que destaca a dualidade entre a arquitetura histórica de Olinda e os costumes modernos dos seus moradores. Flora e Analu, que já colaboraram com nomes como Siba, Gabriel Leone e Chico César, trouxeram uma visão crua e realista para o projeto.

Fernanda Takai homenageia Nelson Motta em “Como uma Onda”

A cantora e compositora Fernanda Takai sempre foi fã do Nelson Motta, um dos maiores compositores do Brasil. Em virtude de seu aniversário de 80 anos ela quis fazer uma homenagem. Escolheu um de seus maiores sucessos, Como uma Onda, parceria dele com Lulu Santos, e gravou uma nova versão. Ela já havia feito um registro dela só guitarra e voz para o encerramento do filme Doidas e Santas (baseado no livro da Martha Medeiros) do diretor Paulo Thiago em 2017. Agora ela e John Ulhoa, guitarrista do Pato Fu, resolveram rearranjá-la e lançá-la. “Acho que é uma de suas canções mais emblemáticas, marcou uma geração e segue sendo um clássico de nossa música”, comentou ela. Para a capa e o clipe da canção, Fernanda Takai apresentou alguns conceitos e referências partindo de uma obra japonesa muito popular: A Grande Onda de Kanagawa, de Hokusai. “A partir do tema dessa arte (que une mar e montanha), da letra da canção e da relação da Fernanda com a ela, construímos a capa do single, que foi desenvolvida uma linoleogravura onde representei as ondas do mar, as montanhas e o sol nascente, reunindo símbolos do Rio de Janeiro, Minas Gerais e Japão”, comentou o diretor do clipe e diretor de arte da capa Pedro Hansen.