O Aditive retorna em alta rotação com “Entre Haters e Tiktokers”, novo single já disponível nas plataformas digitais. Rápida, direta e sem rodeios, a faixa aposta no hardcore melódico como ferramenta para observar o comportamento humano na era da dependência digital, onde tudo é opinião, reação e ruído constante. É um lançamento que soa familiar para quem acompanha a trajetória da banda, mas dialoga diretamente com o presente.
A música mergulha na lógica das redes sociais, expondo a polarização, o consumo de discursos prontos e a forma como as relações se diluem no ambiente virtual. “Entre Haters e Tiktokers” é o segundo single do próximo álbum do Aditive, “Algoritmo”, previsto para 2026, e sucede “Medo e Delírio”, lançado em agosto. O conceito do disco começa a se desenhar com clareza, sempre orbitando o impacto da tecnologia na vida cotidiana.
O single ganha ainda mais peso com a participação especial de Victor Fransciscon, vocalista das bandas Dharma Numb e Garage Fuzz. A presença de Victor adiciona força e identidade à faixa, que tem produção assinada por Tiago Hóspede, guitarrista do próprio Aditive. Segundo a banda, “essa faixa tem a sonoridade clássica do Aditive, mas também traz elementos atuais, onde as pessoas certamente vão se identificar”.
Além do áudio, o grupo já projeta o aspecto visual do lançamento. O videoclipe de “Entre Haters e Tiktokers”, previsto para 2026, promete uma abordagem bem-humorada e cinematográfica, com inspiração no filme “Se Beber Não Case”. A ideia é recriar cenas icônicas do longa, reforçando o contraste entre diversão, exagero e crítica, elementos que também atravessam a música.
Formado em Caraguatatuba, no litoral de São Paulo, o Aditive soma 21 anos de estrada e é um nome consolidado do hardcore melódico brasileiro. Com Sandro na guitarra e vocal, Tiago Hóspede na guitarra e Renato Prado no baixo, a banda acumula quatro álbuns lançados, mais de 15 mil cópias vendidas, turnês pelo Brasil e passagens por festivais importantes. “Entre Haters e Tiktokers” reafirma esse histórico e mostra que, mesmo em meio a algoritmos e timelines, o Aditive segue usando volume, velocidade e discurso para provocar reflexão.