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Foto: Felipe Arrojo Poroger

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Entrevista | Tim Bernardes (O Terno) – “Pudemos fazer um laboratório bacana”

O trio de rock alternativo O Terno tocará em Santos nesta sexta-feira (17). O evento ocorre a partir das 21 horas no Teatro Municipal Braz Cubas, que fica na Avenida Senador Pinheiro Machado, 48, Vila Mathias.

A apresentação acontecerá em torno do disco Melhor do que Parece, lançado em 2016. No álbum, o grupo se reinventa ao abusar de instrumentos de sopro fundidos diante de uma roupagem um tanto pop e melódica dentre as linhas de guitarra, órgão e baixo.

Aproveitando a ocasião, o Blog n’ Roll fez uma entrevista exclusiva, por telefone, com o vocalista e guitarrista da banda, Tim Bernardes.

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A forma com que trabalharam os sopros no álbum foi muito interessante. Isto foi pensado anteriormente ou acabou acontecendo dentre as gravações?

Quando começamos a trabalhar no disco sabíamos que iríamos ter mais tempo para trabalhar nas canções. Sobre os sopros, tínhamos essa vontade desde o EP Tic Tac (2015) quando estávamos ouvindo coisas mais piradas. Então pudemos fazer um laboratório bacana.

Particularmente sinto um pouco de Beach Boys no disco. O grupo mirou em alguma influência específica para alcançar esta sonoridade?

Tem bastante de arranjos que foram construídos, por isso não soa bem como um trio de rock. É como o Pet Sounds (lançado em 1966 pelos Beach Boys), são instrumentos mais clássicos. Foram mais ideias do que efeitos.

Como as faixas foram compostas?

A maioria já tinha escrito ao decorrer dos anos. Foi meio no fim de 2015 quando mostrei o que tinha pros meninos e selecionamos o que tinha a ver. Acabou que músicas de momentos variados foram escolhidas.

O Terno já recebeu premiações importantes e já tocou em grandes festivais. Na sua visão, ainda há algum sonho a ser realizado para a banda? Se sim, qual?

Por um lado deixamos as coisas fluírem, mas por outro trabalhamos muito. O sonho ainda é o mesmo: Viver de música, fazendo o que gostamos e acreditamos sem deixar que influências externas atravessem as composições. Queremos lotar shows pelo Brasil e atingir cada vez mais pessoas.

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A respeito da identidade visual do O Terno, é algo bem marcante. É notório o quanto sempre se importaram com isso. Para você qual a importância da estética da banda? Como planejam a mesma conforme trabalham nos discos?

Nós três (Tim Bernades, Gabriel Basile e Guilherme D’ Almeida) temos influências estéticas semelhantes. Isso facilita. A gente costuma ver isso depois do produto musical pronto. (A estética) É só uma extensão disso. Pra gente não faria sentido não ter esse cuidado.

Qual a expectativa para o show desta sexta-feira em Santos? Apesar do evento ter sido confirmado com pouco tempo de antecedência, há um grande público já envolvido e ansioso para a apresentação.

Estamos muito animados não só por ser uma cidade que nunca tocamos, mas porque desde o início da banda sentíamos uma interação muito forte com as pessoas de Santos quando víamos o pessoal vindo daí pros nossos shows em São Paulo. Realmente foi marcado em cima da hora mas estamos fazendo o ‘maior capricho’ para o show.

Serviço
O ingresso custa R$ 40,00 e a meia entrada R$ 20,00, sendo que os interessados podem adquiri-lo através do portal Compre Ingressos.

Aqueça para o show ao som Culpa, canção que abre o álbum Melhor do que Parece:

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