Nesta semana, retomamos a série de postagens que conta um pouco melhor sobre cada atração do Lollapalooza de 2018. Até agora, quatro artistas já tiveram suas publicações: Royal Blood, Mac DeMarco, Spoon e Vanguart. Hoje não é a vez de uma só banda, mas de um gênero todo, o eletrônico, que estará em peso no primeiro dia de festival.
Tanto com um artista solo quanto duplas, a música eletrônica terá oito representantes no dia 23 de março, em Interlagos. São eles: Galantis, DVBBS, Kyle Watson, Ftampa, Alison Wonderland, What So Not, Shiba San e Sevenn. Portanto, vamos falar um pouquinho sobre a pegada de cada um.
Galantis
Os DJ’s suecos Christian Karlsson e Linus Eklöw possuem carreiras de sucesso como produtores musicais. O primeiro foi co-produtor de músicas de artistas de peso, como Katy Perry, Britney Spears, Jennifer Lopez e Madonna. Inclusive, Karlsson foi um dos compositores do hit Toxic, da Britney.
Já Eklöw, também conhecido como Style of Eye, compôs e produziu o sucesso I Love It, da Icona Pop com participação de Charli XCX. Além disso, ele explora a música eletrônica desde 1995, quando tinha 16 anos.
Juntos desde 2012, os suecos do Galantis trarão ao Brasil um repertório bastante dançante. Com faixas bem animadas e hits, a dupla é a principal atração da música eletrônica da sexta-feira do Lolla.
DVBBS
Mais uma dupla de DJ’s a se apresentar no Lollapalooza de 2018, o DVBBS é formado pelos irmãos canadenses Chris Chronicles e Alex Andre, que tocam EDM (Eletronic Dance Music). Apesar das consoantes no nome do duo, a pronúncia correta é “dubs”, e está na ativa desde 2012, quando os rapazes lançaram seu primeiro EP, chamado Initio.
O maior sucesso do DVBBS é a faixa Tsunami, de 2013, que você com certeza já ouviu nas baladinhas por aí. Outras músicas de destaque da dupla são Stampede e Gold Skies.
Kyle Watson
O sul-africano Kyle Watson é o maior nome da música eletrônica em seu país. Com uma vertente mais melódica, o som de Kyle chama atenção por evoluir o estilo da house music a uma combinação única de letras cativantes com uma batida mais lenta. A música do artista é bastante versátil, pois cabe perfeitamente tanto para um festival de grande porte como para um barzinho.
Ftampa
Representando o Brasil nessa lista, o mineiro Felipe Augusto Ramos, mais conhecido como Ftampa, é um DJ que queria ser roqueiro. Em sua infância e adolescência, Felipe tocava instrumentos e pretendia seguir carreira na música, mas largou tudo e começou a trabalhar com marketing, até que um primo o apresentou à música eletrônica e despertou o interesse em explorar esse gênero musical.
No início da carreira, Ftampa tentou implementar uma vertente mais acústica, mas não deu resultado e ele partiu para o tradicional. O mineiro começou a ganhar notoriedade quando grandes nomes da música eletrônica começaram a tocar suas faixas. O primeiro a fazer isso, foi ninguém menos que o DJ Hardwell.
Alison Wonderland
A australiana Alexandra Sholler leva o nome artístico de Alison Wonderland e além de DJ, ela também é produtora, compositora e cantora. Aos 38 anos de idade, Alison atua na música eletrônica desde 2008 e usa e abusa da batida do trap em suas faixas. Uma curiosidade é que na infância e adolescência, a DJ tocava violoncelo e chegou a se apresentar com a Orquestra Jovem de Sydney. Antes de rumar ao agito da EDM, Alison ainda participou de bandas de indie rock na Austrália.
Seu som, como já citei, tem uma pegada de trap music, ou seja, tem uma batida frenética e que em algumas faixas lembra até um pouco do hip hop. Seu principal hit é I Want U, lançado em 2014.
What So Not
Também da Austrália, o What So Not já foi uma dupla composta pelo DJ e produtor Chris Emerson, conhecido como Emoh Instead, e Harley Edward, o Flume. Porem, Flume abandonou o projeto em 2015 por divergências nas criações musicais.
A princípio, What So Not fez bastante sucesso produzindo remixes de artistas mais famosos. Porém, a partir do lançamento de Gemini, em dezembro de 2015, Emoh conseguiu levar o nome de seu projeto para boas colocações nas paradas.
Os sons de What So Not variam desde músicas mais agitadas e com batidas aceleradas, até melodias mais lentas. Entre as faixas, os destaques vão para Gemini, High You Are e Soverance.
Shiba San
Com uma música boa de se ouvir e dançar 100% house, o DJ francês Shiba San trará ao Lollapalooza Brasil seus sucessos de 15 anos trabalhando na área do hip-hop parisiense. O hit Okay, lançado em 2014, levou o artista ao auge do estrelato. A faixa alcançou o topo das paradas das listas de house music em pouco tempo e recebeu diversos elogios da crítica.
Além disso, Shiba San está acostumado com festivais de grande porte e promete fazer bonito para os fãs e até para quem não o conhece no Lolla de 2018. Além de Okay, vale a pena dar uma olhada em Dirtybird e Burn Like Fire.
Sevenn
Influenciados pelo brasileiro Alok, os irmãos americanos Sean e Kevin Brauer, que já produziam música há anos, decidiram passar a trabalhar com eletrônica em outubro de 2015. Com o nome Sevenn, a dupla já lançou hits globais em pouquíssimo tempo de existência. Um exemplo de sucesso lançado é a música Byob, feita em parceria com o próprio Alok.