CLÁUDIO AZEVEDO
Dois anos após a boa estreia com Proselyte, o quarteto de São Carlos (SP) despeja aos bangers sua segunda obra, Anagnorisis, dando dois passos adiante na carreira. Afinal, esse segundo álbum traz a banda usando o amadurecimento e a experiência adquiridos na estrada, com resultados pra lá de positivos.
Com uma belíssima capa e uma produção caprichada, Denilson Sarvo (baixo), Érik Robert (bateria), João Jorge (voz) e Fabricio Pereira (guitarra) mostram todo o potencial do death/thrash.
A citada produção deixou os instrumentos perfeitamente audíveis (as guitarras estão com um timbre excelente), assim como os guturais de João, que remetem aos do saudoso Brett Hoffmann (RIP). As músicas possuem diversas variações e mudanças de tempo, soando bem técnicas, com a velocidade dividindo território com as partes mais melódicas e cadenciadas.
Essa dose de melodia acabou deixando o som do grupo parecido com o de bandas de death metal suecas, como Entombed e At The Gates, como ocorre na faixa-título e em Vorax Chronos. Já em Occam´s Razor e Library of Babel, predomina a porradaria death/thrash.
Sertões, recheada de riffs mortíferos, encerra esse ótimo trabalho. Gosta de um metal mais extremo e tem interesse em esmiuçar como anda o cenário nacional? Pois vá atrás de Anagnorisis agora mesmo.
Anagnorisis
Ano de lançamento: 2018
Gravadora: Independente
Faixas:
1-Anagnorisis
2-Vorax Chronos
3-The Fall of Phaeton
4-Janus – Faced Serpents
5-Library of Babel
6-Prometheam
7-Occam´s Razor
8-Sertões