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Movimento ELA busca fomentar protagonismo de mulheres na região. (Foto: Andrey Haag)

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Festival ELA realizará evento online com mulheres artistas da Baixada Santista

O Festival ELA (Empoderamento, Liberdade e Arte) vai contemplar mulheres artistas independentes e autônomas da Baixada Santista e a produção envolvida. Como? Com a realização de um evento online no segundo fim de semana de agosto.

O objetivo é proporcionar arte nesse período de pandemia, oferecer renda para as artistas e divulgar o trabalho delas. Serão três dias de programação com mulheres de vários segmentos.  

Para pagar o cachê justo das 54 pessoas envolvidas, entre artistas e produção, foi colocada em prática a campanha de financiamento coletivo na plataforma Benfeitoria.

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Por meio da campanha de matchfunding (a plataforma transforma R$ 1 doado, em R$ 3), a meta de arrecadação é R$ 30 mil. As doações vão até o dia 21 de junho. Independente do valor arrecadado, será dividido por  igual entre todas. 

O Festival ELA agora conta com um canal do YouTube. A ideia é realizar o evento online por lá, isso será possível caso alcance mais de 1 mil inscritos.

Festival e Movimento ELA

A primeira edição do Festival ELA aconteceu no ano passado com diversas artistas caiçaras e de outros estados. A rapper Souto MC, de São Paulo, e Ebony, do Rio de Janeiro, marcaram presença. Toda programação foi aberta ao público.

O festival é fruto do movimento ELA, que almeja o protagonismo de mulheres na cultura da Baixada Santista. O coletivo surgiu há dois anos e busca fomentar o espaço para as mulheres.

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Uma das idealizadoras do ELA, a produtora cultural Nanne Bonny, ressalta que o movimento nasceu da ânsia coletiva por espaço e voz. Desde então, realizaram diversas ações de fomento ao protagonismo feminino, como festas de ocupação de espaço público, rodas de conversa, oficinas e festivais.No festival do ano passado, foram mais de 35 artistas de regiões e nichos diferentes se apresentando nos três dias festival. 

“Esse ano, estávamos programando um festival ainda maior e que contemplaria muito mais mulheres e suas pluralidades. Mas por causa da pandemia estamos nos adaptando ao novo ‘normal’.  Como forma de manter nossas vidas, nossas rendas e sonhos de pé, estamos lançando essa campanha de matchfunding, explica Nanne.  

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