Eurovision pode não ser um programa muito conhecido para o público brasileiro, mas certamente influenciou The Voice, SuperStar, Ídolos, American Idol, entre tantos outros. Competição musical, o Eurovision teve início em 1956, tendo o Abba, em 1974, como um de seus representantes mais bem sucedidos, com a clássica Waterloo.

Festival Eurovision da Canção: A Saga de Sigrit e Lars, a nova superprodução da Netflix, funciona como uma sátira, mas também uma homenagem ao programa. Claro que tendo Will Ferrell no elenco torna tudo muito mais cômico, mas é nítido que existe um apreço pela produção.

Na trama, os aspirantes a músicos Lars (Will Ferrell) e Sigrit (Rachel McAdams) têm a oportunidade da vida ao representar a Islândia na maior competição de músicas do mundo. Eles finalmente têm a chance de provar que qualquer sonho é um sonho pelo qual vale a pena lutar.

Só que com o desenrolar da história, outras coisas passam a fazer tanto sentido quanto. A relação entre Lars e Sigrit, amigos de infância, a falta de amor do pai (Pierce Brosnan) por Lars, entre outras que não contarei. Sem spoilers!

Festival Eurovision da Canção não é o melhor filme que você vai assistir na temporada, mas certamente vai prender a atenção. Mesmo com quase duas horas de duração, o longa traz várias referências musicais interessantes.

Referências do Eurovision

Waterloo, do Abba, citada no início do texto, é tocada logo no começo do filme. E o entusiasmo de Lars, ainda criança, é nítido. Quando observa os familiares e amigos do pai zombando dele, declara: “eu vou ganhar o Eurovision com a minha música”.

Tal postura irrita o pai, que é totalmente contrário ao sonho do filho. Acredita que o máximo que ele vai conseguir numa competição como essa é envergonhar a Islândia.

Grandes nomes da música pop atual (Demi Lovato, entre elas) e representantes de reality shows europeus também marcam presença no filme.