Crítica | Kingdom of Lost Souls – Unholy Outlaw

Formado em 1999, em Mogi das Cruzes (SP), o Unholy Outlaw lançou seu debute em 2016, Dark Wings, chamando atenção rapidamente dos adeptos do doom metal.

Em 2019 foi a vez da segunda pedrada, Kingdom of Lost Souls, que a exemplo da estreia também saltará aos olhos (e ouvidos) dos bangers. O time conta com Marcus Sword (voz), Gustavo Guedes (guitarra), Shammash (guitarra), Thornegreen (baixo) e Wilmes Moraes (bateria).

Após a boa e breve intro, Open The Gates traz andamento cadenciado, produção old school, vocais agonizantes e riffs macabros. Sim, as influências estão lá, do jeito que você imaginou, ou seja, Candlemass, Black Sabbath, Pentagram e Saint Vitus. Incrível o clima fúnebre que os músicos conseguiram transportar para dentro de sua música.

Forgotten traz efeitos flanger nas guitarras, além de sinos tocando, na talvez melhor faixa de Kingdom of Lost Souls, um autêntico tratado sobre o que é o doom metal. Também podemos notar algo de stoner, e alguma influência dos americanos do Obsession.

Ancient Hill of War também tem certo acento stoner, além de contar com um inspirado solo de guitarra em sua metade. Os destaques acabam ficando para o final do álbum, com Mortal Desire, que recebeu um vídeo muito bem produzido, e 13 Disciples, que em seus sete minutos, presta homenagem ao que de mais sombrio Tony Iommi trouxe a esse mundo. Deu para sacar qual a da banda, né? Confira!

Kingdom of Lost Souls
Ano de Lançamento
: 2019
Gravadora: Black Heart Records

Faixas:
1-Intro
2-Open The Gates
3-Forgotten
4-Ancient Hill of War
5-Mephisto
6-Mortal Desire
7-13 Disciples