Com instrumento de sopro dos aborígenes australianos, Guilherme Schwab lança Respirar

Respirar é o que todos nós queremos”, diz Gui Schwab ao falar do seu novo single que chegou nas plataformas digitais nesta sexta-feira (21). A palavra também resume o anseio de todo planeta por uma nova era onde todos possamos viver com mais tranquilidade.

Composta em parceria com o amigo e cantor campo-grandense Jonavo, Respirar é o primeiro single do novo álbum homônimo. Influenciados pelas notícias sobre a crise climática e a pandemia, surgiu, durante o isolamento, a ideia de relacionar os assuntos utilizando metaforicamente frases que lembram previsões do tempo e a ‘tempestade’ pela qual todos passamos como um processo de transformação.

Respirar é sobre estar vivo e olhar para o futuro de forma positiva, com fé e esperança. É sobre a importância de cuidar do planeta, respeitar a natureza e sua força implacável”, comenta Schwab.

Aliás, o arranjo tem elementos do pop, rock, folk e traz os teclados e synths de Rodrigo Tavares preparando o terreno para o Didgeridoo de Gui Schwab dar o tom na introdução.

De acordo com o artista, “o Didge tem tudo a ver com a canção, pois é um instrumento de profunda conexão com o meio ambiente”.

Instrumento utilizado por Schwab

Esses instrumentos são tradicionalmente feitos a partir de galhos ou troncos de eucalipto que se tornaram ocos pela da ação de cupins; sendo assim, nenhuma árvore saudável é cortada e a maior parte do processo é feita de forma natural.

Os povos originários da Austrália o consideram um presente da natureza. Além disso, a técnica fundamental para tocá-lo se chama Respiração Circular. Em resumo, ela consiste em puxar o ar sem parar de soprar, possibilitando ao músico tocar sem interrupções no som durante bastante tempo.

A faixa conta ainda com a participação dos músicos Renan Martins na bateria e Ale Matias no baixo, além de piano acústico também tocado por Rodrigo Tavares. Os violões e guitarras foram gravados por Schwab e Juliano Cortuah que também assina a produção do trabalho gravado no estúdio Nave 33. Por fim, o som foi mixado por Vitor Farias e masterizado por Felipe Tichauer.