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Crítica | Treze Vidas: O Resgate

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Este é um dos meros casos que veremos muito na Amazon Prime Video nos próximos meses, onde após a compra da MGM, os vários filmes que haviam sido feitos pelo estúdio anteriormente passaram a não serem lançados no cinema e sim direto na plataforma de streaming citada. “Treze Vidas: O Resgate” é o primeiro dessa leva (inclusive o segundo será o novo filme de Sylvester Stallone, “O Samaritano“), e mesmo se tratando de um projeto do renomado diretor Ron Howard e estrelado por Viggo MortensenColin Farrell e Joel Edgerton, não teve uma divulgação ampla e muito menos foi cogitado a ir para os cinemas.    

A história é inspirada em fatos reais e se passa em junho de 2018, mostrando como o mundo parou e se uniu para conseguirem resgatar um time de futebol, que ficou preso em uma caverna na Tailândia, após uma forte chuva inundar o local. Mas o caso é visto na perspectiva da dupla de mergulhadores especializados em resgates, os britânicos Rick Stanton (Mortensen) e John Volanthen (Farrell), que foram responsáveis por liderar a operação.   

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Imagem: MGM (Divulgação)

O roteiro de William Nicholson procura retratar toda a operação como se fosse um verdadeiro “documentário”, pelos quais ele se preocupa em relatar as dificuldades e como funcionou todo o percurso dos mergulhadores até os meninos. Como se trata de um caso recente (afinal, aconteceu durante a Copa do Mundo, e a operação foi televisionada junto das partidas) e todos estamos com o caso fresco na cabeça, o roteirista procurou focar em criar tensas em baixo da água.

Para isso, o cineasta Ron Howard sabe realmente como criar um suspense e prender atenção do espectador, pois em diversas cenas onde não apenas a dupla citada enfrenta dificuldades no percurso (já que cada viagem durava cerca de sete horas), vários outros mergulhadores enfrentam desafios e eles são apresentados com sensações extremas de claustrofobia e se colocamos na tensão que eles estavam enfrentando.

Outro quesito é que Howard mantém um respeito enorme com relação à nacionalidade tailandesa, uma vez que 60% da produção é falada na língua (algo bastante raro, e que inclusive afasta muito do público nos EUA, que assumidamente não assiste nada que for legendado). E isso funciona por conta do fator imersão, e sentimos o quão ele quer que tudo seja da forma mais verídica o possível.    

Treze Vidas: O Resgate” é mais um daqueles filmes onde paramos para pensar o quão a humanidade ainda tem esperança, e que prende a atenção do público por conta do fator aventura criado pelo veterano Ron Howard.

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