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Pistol, a história real por trás da produção sobre o Sex Pistols

Pistol é uma minissérie de seis episódios, produzida pela FX Productions, sobre uma revolução do rock’n’roll, que chegou exclusivamente no Star+ hoje (31).

A intensa e furiosa tempestade no centro dessa revolução é a banda Sex Pistols, com o membro fundador e guitarrista Steve Jones como o protagonista da série.

A engraçada, emotiva e, às vezes, desoladora jornada de Jones guia o público por meio de um relato caleidoscópico sobre os três anos mais épicos, caóticos e árduos da história da música.

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Baseada no livro de memórias de Jones, Lonely Boy: Tales From a Sex Pistol (2017), Pistol conta a história de um grupo de garotos da classe trabalhadora, bagunceiros e “sem futuro”, que abalou completamente a instituição monótona e corrupta, ameaçou derrubar o governo e mudou a música e a cultura para sempre.

Dirigida pelo vencedor do Oscar Danny Boyle, a série foi criada e escrita por Craig Pearce e conta com a produção executiva de Boyle, Pearce, Tracey Seaward, Gail Lyon, Anita Camarata, Steve Jones, Paul Lee e Hope Hartman.

Pistol é estrelada por Toby Wallace como Steve Jones, Jacob Slater como Paul Cook, Anson Boon como John Lydon, Christian Lees como Glen Matlock, Louis Partridge como Sid Vicious, Sydney Chandler como Chrissie Hynde, Talulah Riley como Vivienne Westwood, Maisie Williams como o icônico punk Jordan, Emma Appleton como Nancy Spungen e Thomas Brodie-Sangster como Malcolm McLaren.

Como aquecimento para a estreia da série, o Star+ reuniu alguns fatos do Sex Pistols para o público conhecer mais sobre a banda.

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Início de tudo

Tudo começou em Londres, com a banda The Strand, formada em 1972 por Steve Jones como vocalista, Paul Cook como baterista e Wally Nightingale como guitarrista.

Após mudanças de nomes e integrantes, a banda Sex Pistols se consolidou no ano de 1975 com Johnny Rotten (vocal), Jones (guitarra), Cook (bateria) e Glen Matlock (baixo), este último substituído por Sid Vicious em 1977.

A banda rompeu padrões pela forma como se vestiam, se portavam e faziam música.

Considerados por muitos como uma das maiores bandas de punk rock da história, o Sex Pistols era composto por jovens com um desejo em comum: difundir a cultura punk pelo Reino Unido.

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Sex Pistols e o movimento punk

Sex Pistols influenciou toda uma geração pelas ruas do Reino Unido. O estilo e atitude anárquica de Johnny Rotten moldou o gosto e o jeito de diversos jovens, principalmente em Londres.

O movimento punk nesse momento veio como um contraposto ao criado pelas bandas progressistas da época.

“Nós inventamos o punk. Nós dizemos como as coisas são”, chegou a declarar Rotten em 1996.

Após a ascensão meteórica da banda, outros grupos como The Damned, The Stranglers, Siouxsie & The Banshees e Generation X surgiram na onda de Sex Pistols e conquistaram espaço na cena.

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Com a entrada de Sid Vicious em 1977, a fórmula da banda ficou pronta e a imagem que conhecemos dela foi consolidada. Sempre aprontando, usando drogas, bebendo e performando em cima do palco, Vicious virou um símbolo e seu primeiro ano na banda se tornou o ano do Punk.

O fim de uma era e o adeus de um símbolo…

O último show da banda aconteceu no dia 14 de janeiro de 1978 em São Francisco, nos Estados Unidos. Quatro dias depois, enquanto Sid Vicious estava internado após sofrer uma overdose, a banda encerrou suas atividades.

Paul Cook e Steve Jones foram os dois responsáveis pela ideia de dar um ponto final à caminhada da banda.

No mesmo ano, Vicious inicia sua carreira solo que é abruptamente interrompida após ele ser acusado do assassinato de sua então namorada Nancy Spungen, em 12 de outubro de 1978.

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Após ficar preso até fevereiro de 1979, o músico é libertado após o pagamento de sua fiança e em menos de 24 depois, no dia 2 daquele mês, Vicious sofreu uma overdose de heroína no banheiro da casa de sua mãe durante uma festa, morrendo aos 21 anos.

A volta aos palcos

No ano de 2007, Johnny Rotten, Steve Jones, Paul Cook e Glen Matlock anunciam a volta da banda para um show único no dia 8 de novembro, na Brixton Academy, em Londres, com o objetivo de comemorar os 30 anos do álbum Never Mind the Bollock Here’s the Sex Pistols, que foi – inclusive – relançado após o evento.

Entretanto, essa não foi a última vez que a banda se apresentou. Em 2008, a banca tocou em Portugal, no Festival de Paredes de Coura.

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