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Crítica | Mulher-Hulk: Defensora de Heróis (1ª Temporada)

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Não é novidade que a série “Mulher-Hulk: Defensora de Heróis” tem sido um dos maiores fiascos da história da Marvel Studios. Embora seja fiel aos quadrinhos da personagem em algumas passagens, e tentar desenvolver o arco da personagem no formato de uma sitcom antológica (que são séries de comédia, com episódios tendo várias histórias independentes), em momento algum a série realmente consegue cativar o espectador e mostrar uma resposta para a simples pergunta “por que estamos recebendo essa série?”.   

Dividida em nove episódios, a série é centrada na vida da advogada Jennifer Walters (Tatiana Maslany), que após ter contato com o sangue de seu primo Bruce Banner (Mark Ruffalo), em um acidente de carro, ela passa a ter o mesmo problema genético do mesmo, se transformando na Mulher-Hulk. Então, a mesma passa a ter de atuar em uma divisão de defender super-heróis nos tribunais, além de tentar lidar com a vida dupla.

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Imagem: Marvel Studios (Divulgação)

Em um primeiro momento a série nos apresenta um interessante clima de que “não devemos levar a sério absolutamente nada do que é mostrado”, afinal, estamos falando de uma produção de comédia. Com uma constante quebra da quarta parede, e situações absurdas no primeiro ato da trama (como ela se transformar em Mulher-Hulk ao ter de aguentar o machismo no dia a dia), parecia que a série a ter uma pegada interessante. Mas infelizmente, não é isso que acabamos vendo no decorrer dos episódios.

Jennifer não consegue ser uma boa protagonista da série e o marketing da mesma já deixava claro isso por conta das participações de nomes icônicos na Marvel como Wong (Benedict Wong), Emil Blonsky/Abominavel (Tim Roth), até mesmo o Matt Murdock/Demolidor (Charlie Cox, como a melhor coisa nesta série inteira) e outra no episódio final (que certamente mexeu demais com os fãs e assim como foi com o Demolidor, será importante dentro do UCM).

Agora, quando acabamos ter de ver a mesma sozinha em um episódio (como o que envolve o problema judicial do nome Mulher-Hulk e o casamento de uma amiga, onde ela é escolhida como madrinha), os 30 minutos do episódio, se tornam uma eternidade de tão monótonos e chatos (inclusive há diversas piadas imbecis, como as saídas com os crushs do Tinder, a dança com a rapper Megan Thee Stallion e a luta aleatória no casório com a “pseudo-vilã” Titania, vivida por Jameela Jamil).   

Isso porque não entrei no mérito da questão do CGI, que é tão estranho em diversos momentos que parece estarmos vendo a própria Mulher-Hulk se movendo por intermédio de pixels “robóticos” (nitidamente a própria Marvel não deixou o trabalho ser finalizado neste quesito). Mas vale ressaltar que este erro é mais gritante, quanto maior o aparelho eletrônico que você estiver assistindo a série (em uma televisão 4K acima de 42 polegadas, ao invés de um aparelho de celular).

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Mulher-Hulk: Defensora de Heróis” é uma série que se o seu arco fosse colocado apenas como uma espécie de “especial com 50 minutos” (como ocorreu em “O Lobisomem da Noite“), teria funcionado melhor do que este formato, que serviu para absolutamente nada e será tão esquecível quanto a série da Miss Marvel.

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