Nós já assistimos aos quatro primeiros episódios da primeira temporada da série, que chega ao catálogo neste domingo, 25 de dezembro. A analise completa do primeiro ano, será postada na próxima semana.
Dividida em seis episódios, a minissérie tem como intuito mostrar a amplitude do universo “The Witcher” e como ele vai muito mais além de Geralt of Rivia (icônico personagem de Henry Cavill). Como o próprio título sugere, vemos o início do universo mostrado na série e como alguns personagens foram cruciais para o arco central estar ocorrendo. Porém, apesar de estarmos falando de um prelúdio, ainda falta a famosa ligação do público com o próprio enredo.
Não entrando muito no enredo (para não entregar spoilers), a história se passa há 1000 anos da trama da série principal e é centrada em Scian (Michelle Yeoh), Éile (Sophia Brown) e Fjall (Laurence O’Fuarain). Sendo três elfos com poderes místicos distintos, eles terão de enfrentar um reino ditatorial que cresce cada vez mais.
Imagem: Netflix (Divulgação)
Nestes quatro primeiros episódios, sentimos que faltou uma comunicação dos personagens com o espectador, uma vez que estamos falando de uma história cujo desfecho tecnicamente não importará para quem está assistindo (repito, essa série só foi idealizada para suprir a ausência da terceira temporada da principal e que é um dos carros chefes da Netflix).
Embora tenha um excelente design de produção, figurino e até mesmo efeitos visuais relativamente bons (datado o orçamento minimo), nestes primeiros quatro episódios faltou um desenvolvimento melhor com os personagens (cujas personalidades são resumidas a questões sexuais, étnicas e outras coisas bastante pífias), e até mesmo exploração de alguns destes, que só são colocados para causar um peso na obra (vide Yeoh, que está em alta).
Neste principio, “The Witcher: A Origem“, termina sendo uma minissérie desnecessária dentro do contexto da mitologia e só mostra que a Netflix está começando a estragar até um dos seus grandes carros chefes.