O Knotfestival estreou no Brasil com um lineup de respeito, no último domingo (18), no Sambódromo do Anhembi, em São Paulo. Além de nomes consagrados do metal, como Judas Priest, Pantera, Sepultura e os donos da festa (Slipknot), o evento ainda teve uma curadoria cuidadosa, que incluiu Bring Me The Horizon, Mr Bungle, Black Pantera e Oitão, só para citar alguns.
Os primeiros shows tiveram a forte concorrência da final da Copa do Mundo, entre Argentina e França. O Sepultura, no meio da tarde, foi quem conseguiu ter o primeiro show com mais atenção do público.
Em resumo, Derrick Green comandou o Sepultura numa apresentação curta, porém extremamente técnica e repleta de participações especiais, no Carnival Stage.
Scott Ian (Anthrax e Mr. Bungle) entrou no palco para tocar Cut-Throat, do álbum Roots (1996). Depois, mais para o fim do show, foi a vez de Matt Heafy, vocalista e guitarrista do Trivium, aparecer para Slave New World, do Chaos A.D. (1993). Por fim, Phil Anselmo, vocalista do Pantera, cantou a clássica Arise, do disco de mesmo nome (1991).
Os hits Ratamahatta e Roots Bloody Roots deram números finais ao show, que ainda trouxe três faixas do disco mais recente do Sepultura, Quadra (2020): Agony of Defeat, Isolation e Means to an End.
Com um alcance internacional gigante, o Sepultura acabou sendo o headliner dos brasileiros. Aliás, antes deles, o público assistiu ótimos nomes nacionais, como Black Pantera, Project 46, Oitão e Jimmy & Rats.
Setlist
Isolation
Refuse/Resist
Means to an End
Cut-Throat (com Scott Ian)
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Dead Embryonic Cells
Agony of Defeat
Slave New World (com Matt Heafy)
Arise (com Phil Anselmo)
Ratamahatta
Roots Bloody Roots