Nostalgia pura domina apresentação do Judas Priest no Knotfestival

Nostalgia pura domina apresentação do Judas Priest no Knotfestival

Não deu nem tempo de digerir a apresentação do Bring Me The Horizon no Knotstage, quando Rob Halford, o Metal God, subiu ao Carnival Stage com o Judas Priest. E veio com a nostalgia lá em cima. Tocou apenas três músicas dos álbuns dos anos 1990 para cá, sendo duas do Painkiller (1990) e a faixa-título de Firepower (2018).

Para quem é fã, já era esperado um repertório mais calcado nos clássicos. Recentemente, em entrevista ao programa The Best Show With Tom Scharpling, Halford falou da relação com as músicas mais antigas.

“Quando você vai ver o Judas Priest e tocamos Breaking The Law ou Living After Midnight, não é 2022, é 1980. Você está com sua namorada, seu namorado, seu parceiro, quem quer que seja, ou sozinho, você ouve essas músicas e se lembra de quando estava na faculdade, na escola, na parte de trás do ônibus ou de carro, de férias, todos esses belos sentimentos e emoções irrompem nesta palavra, nostalgia”, afirmou o Metal God, em transcrição publicada pelo site Brave Words.

Não à toa, Breaking the Law e Living After Midnight foram as responsáveis por fechar a apresentação. Poucos artistas conseguiriam arrastar público para o palco secundário antes do Slipknot. O Judas conseguiu. Os menos apaixonados deixaram o palco um pouco antes do fim.

Setlist

Electric Eye

Riding on the Wind

You’ve Got Another Thing Comin’

Jawbreaker

Firepower

Devil’s Child

Turbo Lover

Steeler

Between the Hammer and the Anvil

Metal Gods

The Green Manalishi (With the Two Prong Crown) (Fleetwood Mac cover)

Screaming for Vengeance

Painkiller

Bis

Hell Bent for Leather

Breaking the Law

Living After Midnight