Killer Mike lançou, nesta sexta (16), seu primeiro álbum solo depois de mais de onze anos: Michael. O disco conta, ao longo de 14 faixas, a história do rapper, ator e ativista nascido em Atlanta, na Geórgia, sul dos Estados Unidos, e de suas origens.
É o sexto álbum solo de Mike, que começou a se projetar participando do álbum Stankonia, do Outkast, em 2000, e vem suceder seu bem-sucedido R.A.P. Music, que saiu em 2012.
O álbum foi produzido executivamente por No ID e inclui uma variedade de colaborações especiais de artistas como Future, Young Thug, Ty Dolla $ign, Curren$y, Andre 3000, 6LACK, EL-P, Blxst, Eryn Allen Kane e outros.
Ao longo dos últimos meses, Mike tem apresentado o álbum em uma série de sessões privadas de audição, conduzindo encontros íntimos com amigos, fãs e colegas, compartilhando os detalhes autobiográficos do álbum em suas próprias palavras, culminando em um evento em sua cidade natal, Atlanta, na última segunda-feira, que lotou The House of Hope Atlanta.
Michael serve como uma introdução holística à totalidade de Michael Render, um amante do rap ao longo da vida cuja consciência está impregnada pelos sons da comunidade que o criou – percorrendo várias eras do rap sulista, suas apresentações na igreja dominical e as conversas na barbearia.
Nos últimos dez anos, ele se dedicou ao superduo de hip hop Run the Jewels, em que divide os trabalhos com El-P. Em Michael, porém, retorna com um trabalho altamente pessoal, autobiográfico, em que baixa a guarda do personagem Killer Mike, que inventou aos 9 anos de idade, e mostra ângulos mais sensíveis de Michael Santiago Render (seu nome verdadeiro).
Isso, claro, sem perder a personalidade que o transformou em um dos nomes mais importantes do hip-hop das últimas décadas. “Eu sou um dos melhores rappers da face da Terra, isso é autêntico. Estou cansado de ficar sentado e esperar que as pessoas digam isso de mim. Não vou esperar, estou fazendo agora”, disse ele, ao site Grammy.com.