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Crédito: Julia Magalhaes / Venus Concerts / Instagram

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L7 mata a saudade do público paulistano com hits dos anos 1990

Depois de quase cinco anos longe do Brasil, a banda norte-americana L7 voltou a São Paulo, na última sexta-feira (20), com um show marcante no Carioca Club, em Pinheiros.

O público compareceu em peso e horas antes da abertura da casa, já se notava uma grande fila do lado de fora. E não era para menos, afinal dois nomes de peso no cenário punk nacional foram os responsáveis pela abertura da noite: Cólera e As Mercenárias.

Quem iniciou as atividades foi o Cólera, banda seminal do punk rock nacional, com a música Duas Ogivas, do álbum Tente Mudar o Amanhã”.

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O público recebeu muito bem a banda, que desfilou seu setlist com uma energia impressionante, enfileirando clássicos como Quanto vale a liberdade? e Pela Paz, com a velocidade de um supersônico. Competente ao extremo, a banda mostrou porque continua sendo um dos nomes mais importantes do gênero.

Na sequência vieram As Mercenárias, outra banda clássica oriunda do cenário punk e pós punk do início dos anos 80. Sandra, vocalista e baixista da banda, acompanhada de Silvia Tape e Pitchu Ferraz, mostraram a força do seu repertório que surpreende pela riqueza dos arranjos, aliada a letras ácidas que continuam relevantes nos dias de hoje.

A banda teve a participação de Bibiana Graeff (AnvilFX) and Mayla Goerish (BUMBOmudo), que abrilhantaram ainda mais a apresentação, que contou com músicas dos álbuns Cadê as Armas? e Trashland, com destaque para as faixas Há dez anos passados, Polícia e Santa Igreja, que finalizou o show impecável do trio paulista.

Para finalizar a noite, o L7 já chegou atacando com Deathwish, do disco Smell the Magic, seguido de Andres, do Hungry for Stink.

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Toda a discografia da banda foi representada no set, que funcionou como um best of da carreira da banda, que iniciou a trajetória em 1985 com um disco produzido por Brett Gurewitz e lançado pela iniciante Epitaph.

A banda estava radiante no palco, saboreando cada instante de interação com um público apaixonado, que cantou com empolgação extra os hits do Bricks are Heavy, como Everglade, Wargasm e Pretend we’re dead. O show seguiu em alta energia até o fechamento com Shitlist.

Após serem ovacionadas pelo público, a banda voltou para um bis com American Society, cover do Eddie & The Subtitles, e Fast and Frightening, ambas do Smell the Magic. Uma noite irrepreensível, com casa cheia, som bom e muita energia.

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