A banda paulistana Polara lançou na terça-feira (7) o terceiro álbum de estúdio, intitulado Partilha. Produzido por Rafael Crespo, ex-guitarrista do Planet Hemp, no estúdio El Rocha, o disco de 10 faixas leva a assinatura da gravadora Burning London Records, e deve ganhar uma versão em vinil no primeiro semestre de 2024.
“Partilha é a troca que temos entre nós, entre nós e o público, e a forma que fazemos as coisas, onde cada um dá o que tem pra a engrenagem girar”, diz o vocalista Carlos Dias.
Mario Cappi, guitarrista da banda, reflete sobre as inspirações que fizeram parte do processo criativo que compõem Partilha.
“As influências são as muitas coisas que ouvimos desde sempre, nossos rolês cotidianos, nossas companheiras, bichos de estimação, as pessoas com quem convivemos, o transporte público, a cidade, as artes, o cinema. Tem mais a ver com nossos sentidos de forma geral, não vou reduzir todo esse processo à audição pois acho que vai além dela. Transcende”.
Quando o assunto é sonoridade, o guitarrista conta que a banda escuta de Cartola à Slayer, passando pelo reggae e o punk. “Nós escutamos quase tudo, e o que ouvimos, passa inadvertidamente pelo nosso processo de construção musical”.
Como assim?, faixa escolhida pela banda para a divulgação do disco, está disponível em videoclipe no Youtube. Ainda foram singles de destaque do álbum, as músicas Já são sete e 27/43.
Além de Carlos Dias e Mario Cappi, fazem parte da Polara, André Satoshi (baixo) e Fernando Cappi (bateria).