Abraçar a impermanência é imprescindível para viver melhor. É improvável ter controle sobre todas as coisas da vida, mas se pode tentar ter controle e saúde mental para reagir às infinitas situações durante a jornada da existência. É pelo caminho do efêmero, o de encarar mudanças como algo positivo, que o quarteto paulistano Ravel lançou em plataformas digitais o primeiro álbum, Impermanente.
Com nove faixas, Impermanente é moderno, com uma sonoridade que agrega referências do rock, do hardcore e até mesmo da música pop. A produção ficou a cargo do grego Nick Grivellas.
O single do álbum é Flores, sobre superação e esperança, com pegada comercial, com arranjos que flertam com elementos da música pop.
E por falar em singles, foram três antes do lançamento de Impermanente: Névoa, Então é Isso e Planar, que juntos somam mais de 38 mil plays no streaming.
Impermanente, plural e expansivo
O disco de estreia é uma ruptura na carreira da Ravel: é a fase de expandir pontos de vista em forma de música, uma pluralidade latente ao longo da audição do álbum.
“Procuramos muitas e muitas e muitas referências nacionais e internacionais até chegar na fórmula que chegamos. Ainda estamos testando, mas tem uma premissa inegociável para banda: A gente precisa amar o som que a gente está tocando e sabemos que ter essa escolha é de um privilégio enorme”, comenta o vocalista Eduardo Costa.