Entre os dias 20 e 22 de março, o Lollapalooza Brasil 2026 desembarca no Autódromo de Interlagos, em São Paulo. O festival é conhecido pela diversidade de estilos, mas quem busca guitarras, distorções e atitude também tem muito o que aproveitar. Selecionamos abaixo as principais bandas de rock e suas vertentes em cada dia do Lollapalooza 2026 e criamos uma playlist para você curtir no Spotify, conhecendo novos artistas.
Sexta-feira (20/03)

Os californianos do Deftones voltam ao Brasil como headliner e uma das atrações mais aguardadas do Lollapalooza. Referência do metal alternativo, o grupo liderado por Chino Moreno equilibra peso e atmosferas melódicas em shows intensos e catárticos.
O Interpol representa o indie rock em sua versão mais sombria. Com estética pós-punk revival, a banda de Nova York se tornou um ícone dos anos 2000 e segue atraindo fãs com sua sonoridade envolvente.
O trio canadense Men I Trust aposta em uma fusão delicada de indie pop e dream pop. Suas canções etéreas, embaladas por grooves suaves, prometem uma experiência mais contemplativa no meio do festival.
Já o Viagra Boys chega com energia bruta e humor ácido. O grupo sueco se destaca pelo punk rock debochado e performances caóticas, que transformam o palco em um ambiente imprevisível e explosivo.
No cenário nacional, o Scalene mostra a força do rock alternativo brasileiro. A banda, que já rodou festivais importantes, combina peso e introspecção em composições que dialogam com diferentes gerações.
O hardcore tem espaço garantido com o Worst, banda paulista que é referência na cena underground. A expectativa é de um show rápido, pesado e intenso, daqueles que incitam rodas de mosh.
Com uma pegada mais melódica, o Terraplana aposta no shoegaze e no indie rock. A atmosfera densa e introspectiva da banda curitibana cria um contraste interessante em meio à programação.
A sexta ainda traz a força cultural do reggae com Edson Gomes, um dos maiores nomes do gênero no Brasil. Sua presença reforça a diversidade sonora do festival e adiciona uma camada de crítica social e engajamento.
Sábado (21/03)

O destaque internacional fica com o The Warning, trio mexicano que ganhou projeção mundial com seu rock alternativo pesado e cheio de personalidade. Formada por três irmãs, a banda é uma das grandes revelações da cena latina.
O lendário Cypress Hill traz ao festival sua mistura inconfundível de hip hop com pitadas de rock, marcada por colaborações históricas e riffs pesados em alguns clássicos. O grupo californiano é conhecido por performances intensas e faixas icônicas que atravessam gerações, tornando sua presença uma oportunidade rara de ver um dos nomes mais importantes do rap mundial dialogando com o público do Lollapalooza.
Já para quem procura uma experiência mais pop dentro do indie, o TV Girl oferece um show repleto de melodias lo-fi e atmosferas nostálgicas, equilibrando o dia com leveza e clima retrô.
Entre os brasileiros, o Varanda traz uma sonoridade alternativa que aproxima o público do indie, misturando texturas modernas e letras que exploram as contradições da vida cotidiana.
Com base em Sergipe, o Cidade Dormitório é um dos nomes mais criativos da cena nacional. A mistura de indie rock psicodélico e crítica social faz da banda uma das apostas mais originais do festival.
A baiana Jadsa mostra sua ousadia ao unir MPB e rock alternativo. Seu experimentalismo sonoro deve surpreender quem busca novidades fora dos formatos tradicionais.
Para fechar, os Hurricanes oferecem um rock direto, com estética de garagem e riffs enérgicos. O grupo tem tudo para embalar o público com uma apresentação crua e vibrante.
A noite também conta com o Foto em Grupo, que traz influências de MPB, pop e indie em um formato híbrido, mostrando a versatilidade da cena alternativa brasileira. O supergrupo é composto por Ana Caetano (do duo Anavitória), Pedro Calais e Otavio “Zani” Cardoso (da banda Lagum), e João Ferreira (do Daparte).
Domingo (22/03)

O peso do hardcore está garantido com o Turnstile, banda americana que vive um momento de enorme popularidade. Misturando hardcore punk com elementos modernos, o grupo entrega shows de altíssima energia.
Na sequência, o Royel Otis traz o clima nostálgico do indie rock australiano, mesclando melodias leves e pegada pop em composições cativantes que já conquistaram espaço no circuito alternativo.
O The Dare injeta dinamismo ao domingo com seu dance-punk, um estilo que combina guitarras e batidas dançantes, perfeito para a atmosfera de festival.
Da Nova Zelândia, o Balu Brigada aposta no indie pop-rock com refrões solares e boa energia. A proposta é simples e certeira: animar o público com canções leves e acessíveis.
No Brasil, o veterano Mundo Livre S/A representa o manguebeat, movimento que mistura rock, ritmos regionais e crítica social. Ícone dos anos 1990, a banda deve revisitar clássicos e mostrar a atualidade de sua música.
A lista se completa com o Entropia, nome emergente da cena underground. O grupo aposta em sonoridades modernas ligadas ao rock alternativo e reforça a vitalidade da cena independente nacional.