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Crédito: Fernanda Chemale

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Os Replicantes retornam a Santos após três décadas

A banda punk gaúcha Os Replicantes comemora 35 anos de história em 2019. O momento especial não poderia ser melhor para os fãs santistas. Afinal, o grupo se apresenta amanhã, às 19h, no Boteco Valongo. E fica a pergunta. Você quando foi a última vez deles por aqui?

“Nossa, faz muito tempo! Anos, décadas. Acredito que a última vez que tocamos aí foi em 1986, por aí. Tocamos junto com a Plebe Rude em um clube grande da cidade. Tinha umas cinco mil pessoas lá”, comenta o baixista Heron Heinz, autor da clássica Surfista Calhorda. Ademais, o show foi no antigo Caiçara, no José Menino.

Muita coisa rolou nesse tempo, principalmente mudanças na formação. Os Replicantes tiveram três vocalistas, mas nos últimos 13 anos Julia Barth assumiu a voz, o que trouxe mais mulheres para os shows da banda.

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“O público já está acostumado com a Julia. O pessoal que acompanha a gente desde o início, curtiu. Além disso, também temos uma renovação da galera que vai nos shows. A gurizada está presente”.

O repertório em Santos contará com músicas que não podem ficar de fora de forma alguma, segundo Heron.

“Se não toca Surfista Calhorda, Festa Punk, essas músicas, o público mata a gente”, comenta, aos risos. “Mas também vamos mostrar as novidades. Devemos tocar umas seis músicas do último álbum. É um show com 22 músicas”, completa.

O último álbum da banda é Libertà, lançado recentemente. Faixas como Bergamotas, Punk de Boutique e Feminicídio são amostras que o espírito contestador da banda segue firme, mesmo em tempos sombrios.

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“O Rio Grande do Sul é um estado muito conservador, mas a cena punk segue viva. Temos bandas boas surgindo, público indo nos shows. A mesma coisa acontece em Santa Catarina, também muito conservadora”, explica.

Os Replicantes e as diferenças no cenário

A diferença para o início da carreira é a limitação dos espaços para a divulgação dos trabalhos independentes. “As rádios acabaram! O espaço que o punk gaúcho tinha nas rádios, não existe mais. Tínhamos a rádio online da Unisinos, mas ela também acabou”, lamenta o baixista.

Apesar de reforçar a importância dos sites e plataformas de streaming, Heron acredita que a falta de espaço nas rádios limita bastante o alcance. “O público carece disso”.

O ingresso custa R$ 20,00 e pode ser adquirido no site Pixel Ticket. Outra opção é comprar na porta do show, mas o preço sobe para R$ 25,00. O Boteco Valongo fica na Rua São Bento, 43, no Centro Histórico de Santos.

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