Paramore retorna de hiato com som inédito e anúncio de álbum novo

O Paramore está de volta com sua primeira música inédita desde 2017. O amado trio de Zac Farro, Hayley Williams e Taylor York voltou de seu hiato – e da pandemia global – com This Is Why. Amplamente reconhecido como um dos retornos musicais mais emocionantes do ano, a banda também anunciou o lançamento de seu aguardado sexto álbum de estúdio, This is Why, para 10 de fevereiro de 2023 pela Atlantic Records via Warner Music Brasil. Gravado em Los Angeles, Califórnia, com o colaborador de longa data Carlos de la Garza, o álbum apresenta 10 novas músicas do Paramore com a arte da capa feita por Zachary Gray. Entrando de volta em um mundo – e paisagem cultural – muito diferente do que eles participaram da última vez, o Paramore voltou com uma música exatamente sobre isso. This Is Why é um verme de ouvido deliciosamente infeccioso do Paramore para o mundo da pós-verdade. “This Is Why foi a última música que escrevemos para o álbum. Para ser honesta, eu estava cansada de escrever letras, mas Taylor convenceu a mim e a Zac que deveríamos trabalhar nessa última ideia. O que saiu disso foi a faixa-título de todo o álbum. Ele resume a infinidade de emoções, a montanha-russa de se estar vivo em 2022, tendo sobrevivido nem que sejam apenas os últimos 3 ou 4 anos. Você pensaria que depois de uma pandemia global de proporções bíblicas e a destruição iminente de um planeta moribundo, que os humanos teriam achado dentro de si mesmos um modo de viver de mais gentil ou mais empático ou algo assim”, disse Williams. O clipe foi dirigido por Brendan Yates, da Turnstile, e filmado em Malibu, Califórnia. Falando sobre o vídeo e a colaboração, Williams resumiu. “Foi tão legal trabalhar com Brendan. Conheço os caras do Turnstile há algum tempo e estava tão empolgada por nossos mundos colidirem dessa maneira. Há um parentesco legal entre a maneira como nossas bandas fazem as coisas… espero que possamos fazer shows com eles em algum momento”.
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Måneskin entrega show apoteótico para os fãs em São Paulo; confira review

A sinergia entre banda e público certamente é o que torna o show da banda italiana Måneskin algo completamente incrível. Se durante boa parte do set, os integrantes se jogam nos braços dos fãs, no fim são eles que sobem no palco para completar a festa. Na última sexta (9), no Espaço Unimed, em São Paulo, foi assim. O vocalista Damiano David, a baixista Victoria De Angelis e o guitarrista Thomas Raggi, todos com menos de 24 anos, comandam uma sinfonia do caos em cima do palco. O repertório é cantado do início ao fim pelo público, em sua maioria teens. Tanto as canções em inglês, quanto as faixas em italiano. O idioma não é barreira para ninguém. Aliás, o início da festa é bem mesclado. Duas faixas em italiano para aquecer os fãs (Zitti e Buoni, In Nome Del Padre), além da mega dançante Mammamia, essa em inglês. Responsável pela abertura do show, Zitti e Buoni, aliás, é a canção que deu o título do Eurovision para o Måneskin em 2021, a mesma competição que consagrou o Abba. E sem pausas, apenas algumas brincadeiras rápidas com os fãs, o Måneskin despeja um som mais popular que o outro. La Paura Del Buio antecede a estourada versão de Beggin’, do The Four Seasons. Aliás, cartão de visita perfeito entre o público infantil e teen. Minha sobrinha de cinco anos canta com toda desenvoltura possível. A balada Coraline levou muitos fãs ao choro, destoando um pouco do ritmo frenético da apresentação. Mas era a pausa necessária para embalar na sequência com Close to the Top, do primeiro álbum cheio, Il Ballo Della Vitta, o hit mais recente, Supermodel, além de For Your Love. Bastante comunicativo, Damiano pediu para os fãs ensinarem palavras em português e reproduziu o grito de Vamos, Caralho, que o público entoou do início ao fim do show. Em outro momento, enquanto os fãs gritavam “hey Bolsonaro, vai tomar no cu”, Damiano perguntou o que o público estava gritando. “Vocês estão falando algo contra o Bolsonaro? Fora Bolsonaro!”, emendou aos risos, arrancando muitos aplausos da plateia. Mas o grande caos estava guardado para a reta final. I Wanna be Your Slave, que foi gravada com Iggy Pop, além de I Wanna be Your Dog, da lendária banda The Stooges, colocaram o Espaço Unimed abaixo. Novamente com os integrantes nos braços do público e uma bagunça generalizada. Em Lividi Sui Gomiti, a última antes do bis, boa parte do público foi selecionada pelos músicos e subiram ao palco. Além de cantarem juntos, os fãs abraçaram os integrantes, tiraram selfie, pegaram setlist, dançaram. Uma festa completa. Após deixar o palco, a banda deu a impressão para alguns fãs que não voltaria mais. No entanto, os músicos retornaram e surpreenderam com a balada Le parole lontane, acalmando os corações de quem estava a milhão após o final apoteótico. I Wanna be Your Slave foi tocada novamente para dar números finais ao concerto. O repeteco acabou sendo o único ponto negativo da apresentação impecável. Senti falta da versão de Womanizer, de Britney Spears, que poderia ter entrado no repertório. Mas nada que tire o brilho dos italianos, que chegaram ao Brasil com a imagem de banda que bombou no Tik Tok, porém sai daqui como um nome fortíssimo pela consistência da apresentação.
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Simple Minds antecipa novo disco com a inédita “First You Jump”

Depois de anunciar seu 18º álbum de estúdio, Direction of the Heart, com o single Vision Thing, a banda escocesa Simple Minds canta o otimismo na faixa inédita First You Jump. Embalada por riffs oitentistas e coros imponentes, a canção convida a arriscar diante dos desafios acima das inseguranças. A faixa chega acompanhada de um impactante vídeo da banda interpretando a faixa no histórico teatro Taormina, na Itália, durante uma passagem de som. O lançamento é da BMG. Formada por Jim Kerr (vocais), Charlie Burchill (guitarras, teclados), Gordy Goudie (violão), Ged Grimes (baixo), Cherisse Osei (bateria), Berenice Scott (teclados) e Sarah Brown (vocais), o Simple Minds faz, nessa nova fase criativa, uma ponte entre o passado e o presente da banda. Sem se acomodar com sucessos anteriores – como o hit massivo Don’t You (Forget About Me), presente na trilha sonora do filme Clube dos Cinco – o grupo abraça novos desafios para seguir em frente. Pré-produzido por Kerr e Burchill na Sicília (Itália), o álbum foi gravado na Alemanha com produção adicional de Andy Wright (Massive Attack, Echo & The Bunnymen) e Gavin Goldberg (Simply Red, KT Tunstall) e conta com participação especial de Russell Mael (Sparks). First You Jump está disponível em todas as plataformas de música. O álbum Direction of the Heart será lançado em 21 de outubro.
Placebo lança versão de Shout, do Tears for Fears

O Placebo compartilhou Shout, uma versão do icônico single do Tears For Fears. Shout – tirado do álbum Tears For Fears, Songs From The Big Chair – atingiu o número 1 na Billboard Hot 100 em 1985 e se junta a uma rica linhagem de versões de covers do Placebo dos anos 80. Artistas como Sinead O’Connor (Jackie), The Smiths (Bigmouth Strikes Again), The Pixies (Where Is My Mind?) e – o mais famoso de todos – Kate Bush (Running Up That Hill) foram todos cobertos pela banda. Nesta última interpretação de Placebo, Shout se torna uma marcha industrial inquietante. Dado que o compositor original do single Roland Orzabal disse que Shout se preocupa com o protesto político, ele também faz uma continuação adequada do último lançamento do álbum Never Let Me Go, de Placebo, que se marcou com comentários sobre Sábadouração tecnológica, crescente intolerância e a crise climática.
King Gizzard & The Lizard Wizard anuncia três novos álbuns; ouça primeiro single

Os australianos do King Gizzard & The Lizard Wizard, já confirmados no Lollapalooza 2023, excederam suas projeções mais exageradas e anunciaram o próximo lançamento de três novos álbuns, todos prontos para voar durante o mês de outubro através de seu próprio selo KGLW. Os primeiros a serem lançados serão o Ice, Death, Planets, Lungs, Mushrooms And Lava, no dia 7 de outubro. Em seguida, será o Laminated Denim, que sairá de forma pouco convencional no dia 12 de outubro, uma quarta-feira. Finalmente, em 28 de outubro, a banda lançará Changes, seu quinto álbum do ano. Além disso, eles compartilharam um vídeo para uma das músicas do primeiro deste álbum, Ice V. Tudo isso acontecerá durante o auge do Gizz’s North American Takeover, enquanto a banda atravessa o continente tocando em seus maiores locais até agora, incluindo três shows no Red Rocks Amphitheater (dois dos quais estão esgotados) e no Estádio Forest Hills de Nova York (onde Dylan tocou, nada menos que isso). Como um presente especial para aqueles que vêm assistir a banda ao vivo em alguns de seus maiores shows, um estoque limitado de Ice, Death, Planets, Lungs, Mushrooms And Lava estará disponível em seu show no Greek Theater em Berkeley, cópias de Laminated Denim estarão disponíveis no Red Rocks, e Changes podem ser obtidas no Orpheum em Nova Orleans.
5 Seconds of Summer lança inédita “Older” e anuncia livestream direto do Royal Albert Hall

A banda australiana 5 Seconds of Summer revelou Older, música que estará presente em seu quinto álbum de estúdio, 5SOS5, a ser lançado no próximo dia 23 via BMG. O trabalho mostrará um grupo multifacetado e explorando temas mais intimistas e reflexivos com a experiência conquistada em mais de dez anos de estrada. Aliás, essa maturidade do projeto poderá ser vista pelo público do mundo todo com o show The Feeling of Falling Upwards diretamente do icônico Royal Albert Hall, em Londres. Na performance, que acontece às 16h30 do horário de Brasília do dia 22 de setembro e já está com vendas abertas, a banda estará reinventando o seu repertório, assim como apresentando faixas do álbum a ser lançado no dia seguinte. O quarteto será acompanhado por uma orquestra e um coro nesta que vai ser a primeira vez que o 5 Seconds of Summer se apresenta na icônica casa de espetáculos.
California 55 revive pop punk das MTVs dos anos 2000

O pop punk norte-americano que invadiu e tomou conta de rádios rock e MTVs de todo o mundo, inclusive no Brasil, é a gênese da música Melhor Amiga, a primeira autoral da banda carioca California 55. Com melodias leves, arranjos dinâmicos e batidas com um quê de dançantes, ‘Melhor Amiga’ tem a pegada de hit pop punk – fácil assimilação, direta e com letra para rapidamente aprender e cantar junto. Apesar de ser a estreia da California 55 no universo autoral, o quarteto tem anos de experiência como banda tributo ao pop punk e rock nacional, com ênfase em tributos ao Green Day, Blink 182, Offspring e Simple Plan, tendo feito shows em diversos pubs e casas noturnas do Rio de Janeiro. Melhor Amiga é indicada tanto ao adolescente, que descobre a ‘época de ouro’ do pop punk, com as tantas músicas consagradas daquelas bandas citadas acima; como ao adulto de hoje, que vivenciou a adolescência tendo aquele estilo musical como trilha sonora da vida. Na verdade, o gênero tem se renovado e voltou com tudo às paradas recentemente, com o sucesso de artistas como Machine Gun Kelly e Yungblud, além do retorno de Avril Lavigne aos palcos. A música é uma composição do vocalista Bruno Canoza com coparticipações do guitarrista Diego Abu e baterista Victor Abu. A canção, lembra Canoza, nasceu ainda em 2014. “Regravei, mostrei à banda e adaptamos”. A gravação aconteceu no EME estúdio, na Barra da Tijuca (Rio de Janeiro), com produção de Tuta Macedo.