Avril Lavigne faz show compacto, mas repleto de hits em São Paulo; confira review

Já se passaram 20 anos desde o lançamento do álbum de estreia de Avril Lavigne, Let Go, que estourou mundialmente com hits como Complicated e Sk8er Boi. Agora, em sua quinta vez no Brasil, a cantora canadense retorna renovada e com um álbum repleto de energia e sucessos em potencial. Na quarta-feira (7), Avril Lavigne apresentou um show sucinto, com 1h10 de duração, no Espaço Unimed, em São Paulo. Alguns fãs se queixaram de ser pequeno, mas foi suficiente para apresentar as faixas de trabalho de Love Sux (2022) e passear por outros cinco álbuns da carreira. Nas 14 faixas tocadas, a cantora deu uma atenção maior a Love Sux e Let Go, com cinco e quatro faixas respectivamente. Goodbye Lullaby (2011). Os demais discos foram representados pelos seus maiores hits. Acompanhada de uma banda cheia de energia, a Rainha do Pop Punk, responsável por popularizar o gênero entre as mulheres, ainda guardou uma surpresa para o fim, tocando Avalanche, de Love Sux, pela primeira vez em um show. Duas décadas depois de surgir na música, Avril Lavigne segue com o mesmo rosto. Parece não ter envelhecido nada. A energia e disposição no palco idem. Corre, chuta os balões de ar e conversa com o público diversas vezes. A disposição do set também é interessante. Inicia com dois dos carros-chefes de Love Sux (Cannonball e Bite Me), antes de intercalar os hits de todos os álbuns. Antes de iniciar Complicated, Avril Lavigne sentou no palco da bateria e agradeceu aos fãs pelo apoio nos últimos 20 anos, ouvindo todos os discos e curtindo fase a fase. Por fim, vale ressaltar que Avril se provou autêntica mais uma vez. Não só pelo show, mas pelo novo álbum, com produção de Travis Barker (baterista do blink-182), John Feldmann (vocalista do Goldfinger) e o rapper Mod Sun. Esse trio conseguiu extrair o melhor da cantora, equilibrando a nostalgia do pop punk do início dos anos 2000 com uma dose de inovação. Edit this setlist | More Avril Lavigne setlists Abertura de Avril Lavigne Antes de Avril Lavigne subir ao palco, a cantora Day Limns se mostrou a escolha mais acertada possível para abrir a noite. Fã de carteirinha da canadense, ela não escondeu em momento algum a satisfação de estar ali. “Isso é um sonho sendo realizado. Eu esperei por isso desde os meus sete anos”, disse durante a apresentação. Foram 30 minutos de show e uma oportunidade única de apresentar o álbum de estreia, Bem-vindo ao Clube, que conversa perfeitamente com o público de Avril. Day, aliás, teve um grande feedback da plateia. Foi acompanhada em coro em sua versão para Na Estante, de Pitty, além de ter seu pedido atendido por lanternas de smartphones em Dilúvio, que veio logo na sequência. Suas principais canções foram deixadas para o fim, com Clube dos Sonhos Frustrados e Finais Mentem. Na primeira, Day mostrou sua camiseta personalizada para o show, com a frase “Clube dos Sonhos Realizados”. “Acreditem no sonho de vocês. Eu não fui nas quatro primeiras vezes que a Avril veio ao Brasil, mas eu disse que a quinta seria especial. E hoje estou aqui. Tuitei isso na última vez que ela veio. Eu juro”.

Faca Preta lança o álbum Resistir pelo selo Repetente Records; ouça!

Resistir, o primeiro full álbum da banda paulistana de punk rock Faca Preta, com 13 faixas, é mais um lançamento do selo Repetente Records, criado e conduzido por Badauí, Phil Fargnoli e Ali Zaher Jr do CPM 22. A distribuição digital é por meio da Ditto Music. A produção musical, mixagem e masterização do disco ficou por conta de Átila Ardanuy, com participação de Marcelo Sabino (baterista do Faca Preta, também do Chuva Negra e do Anônimos Anônimos), enquanto a gravação dos vocais principais foi assinado por Thiago Hospede. As 13 músicas são assinadas pelos músicos do Faca Preta e três delas conta com participações especiais: Fernando Badauí (CPM 22) canta em Coragem, Fernando Lamb (Não há mais volta) coloca sua voz em Velha Escola, Ricardo Scaff toca gaita em Cães de Rua. Além dos convidados, o produtor Átila Ardanuy toca todos os pianos e efeitos sonoros em Resistir. Como revela Sabino, a composição de Resistir começou em 2017, exatamente no período em que foi oficializado o baterista do Faca Preta. Na época, fizeram a abertura de um show da lendária banda street punk britânica Cockney Rejects, em São Paulo. “A primeira música foi Dias Melhores, o primeiro single que saiu pela Repetente Records. Logo começamos a trabalhar em bases que eles já tinham e a partir de novas ideias que foram surgindo”, lembra o baterista. O resultado é um álbum de street punk rock com sonoridade direta e com punch. É punk para cantar junto, se divertir, refletir e resistir; é música libertária contra a repressão policial e combativa a tudo que desalinha e separa uma sociedade. Neste registro, a Faca Preta ainda saiu da zona de conforto e experimentou com instrumentos inusitados ao estilo, como violão, moog e hammond. Neste mês de agosto, além do lançamento de Resistir, o Faca Preta fará o show de lançamento do disco no Hangar 110, dia 20, ao lado das bandas Red Lights Gang e Os Excluídos. “Estamos preparando um show com um mix entre as músicas antigas e as desse novo disco. Será demais retornar aos palcos após tanto tempo parado por conta da pandemia”, finaliza a banda.

S.E.T.I. reflete sobre o autoconhecimento como forma de libertação no single “Memorial de Vento”

S.E.T.I. mergulha em questões de identidade e autoconhecimento na sua nova canção, Memorial de Vento. O duo de synthpop e dream pop aparece mais solar e trata sobre dilemas modernos em sua nova faixa. Mais um gostinho do álbum Vivo, a ser lançado em breve, o single é acompanhado de um lyric video criado por Fernando Anastácio. Sem abrir mão dos tons oníricos das composições, Roberta Artiolli (voz e synths) e Bruno Romani (guitarra, baixo e programação) aparecem mais coloridos e dançantes na nova canção. Não por acaso, essa vibração permeia o próximo álbum, que marca os dez anos de S.E.T.I. “O direcionamento mais pop deixa claro onde queremos chegar com o novo disco: mostrar que estamos vivos, deixar um pouco de lado a melancolia. Em termos de influência, Memorial de Vento bebe claramente dos sons mais farofeiros de New Order, Duran Duran e A-ha. A proposta do disco, de maneira geral, é olhar essas fontes dos anos 1980”, resume Bruno. Depois de abraçar o contraditório no single anterior, Perder É Ganhar, em Memorial de Vento os artistas questionam: “Quem sou eu? / Qual o mistério? / O que faz eu me render?”, para concluir logo em seguida: “Você já vai / Eu me jogo ao vento / Você já vai / Eu nem perco tempo”. Da dúvida, brotam segurança de si e pertencimento. “A letra fala de alguém que buscava entender a si mesmo diante das dúvidas que o outro causava . Com o tempo, veio o sentimento de libertação e a percepção da falta de necessidade desse entendimento. O alívio que isso causa é imediato já que, de verdade, não precisamos nos provar para ninguém”, completa Roberta. Enquanto no disco Supersimetria (2018) os temas eram políticos e sociais, agora o duo abraça temáticas intimistas sob uma perspectiva mais otimista – é também um contraponto ao EP Êxtase (2015). Vivo irá apresentar a banda de maneira inédita e ainda muito curiosa por descobertas.

Capital Inicial libera nova versão de “O Passageiro” com participação de Pitty

Chegou na última sexta-feira (12) às plataformas digitais a nova versão de O Passageiro, clássica canção do Capital Inicial, que agora conta também com vocais de Pitty. Dinho e a cantora baiana dividem os holofotes nessa releitura que faz parte do novo projeto da banda. Pitty é convidada de honra para a celebração de 40 anos do grupo, veterana da cena do rock brasileiro, ela trouxe seu conhecido e adorado estilo para a faixa. Gravada ao vivo na Cidade das Artes, no Rio de Janeiro, a apresentação conta com produção musical de Dudu Marote, direção artística de Batman Zavareze e projeto de iluminação de Cesio Lima. Dinho e Pitty trazem uma dose de adrenalina para O Passageiro. A química entre os artistas adicionou um estilo descolado, que vem naturalmente para a dupla, e que fez a canção brilhar ainda mais como um dueto. A escolha não poderia ser mais certeira, a rockeira baiana traz em sua voz a profundidade que expande os significados da música e deixa mais que justificada a existência dessa nova versão. Lisonjeada com o convite para participar do projeto, Pitty compartilha o que sentiu. “Quando eu era guria em Salvador, era muito fascinante conseguir ouvir alguma banda de rock nas rádios, então me marcou muito escutar Capital na época, junto com Titãs, Paralamas e outros grupos da geração. Foi um momento do rock nacional extremamente formador para quem queria ter banda, para quem gostava do gênero, e ainda mais para uma menina fora do polo sudestino, aonde o sonho estava mais distante. Eu pedi para cantar O Passageiro, eles me perguntaram o que eu queria cantar, e fui logo nessa porque deve ter sido uma das primeiras que escutei do Capital. É uma versão de Iggy Pop, um artista que absolutamente amo, e temos isso em comum. O motivo principal da escolha é a de ser uma canção que marcou minha história, e ser um grande clássico.” Sempre feliz em colaborar com outros artistas, especialmente de gerações diferentes, Dinho comenta sobre o toque especial que Pitty adicionou à canção. “Cantar com a Pitty foi um dos momentos mágicos desse DVD. Eu sou um grande fã e admirador dela. Gosto do trabalho dela, da voz, atitude, do conjunto da obra, da banda, de tudo que ela faz, acho sensacional. E foi assim desde a primeira vez que eu ouvi a Pitty. Já tive o privilégio de dividir o palco com ela, mas foram poucas vezes e eu queria muito que ela participasse desse DVD. Eu estava com os dedos cruzados, torcendo para que ela topasse. Que sorte ter isso no nosso currículo, me orgulho muito daquela noite. E agora, no 4.0, voltamos a tocar O Passageiro com o arranjo original que fizemos em 91, é mais rock and roll, mais fiel ao Iggy Pop”.

CPM22 lança clipe de “Tudo vale a pena?”, parceria com Sergio Britto dos Titãs

A banda CPM22 disponibilizou na última sexta-feira (12) o clipe de Tudo vale a pena?, música em parceria com Sergio Britto dos Titãs. Dirigido por Derick Borba, o vídeo apresenta uma performance da banda e Sergio Britto em estúdio. Lançada em julho, a parceria nasceu da admiração mútua entre os artistas. “Quando o Badaui me procurou pra gente tentar compor alguma coisa juntos já tínhamos nos encontrado algumas vezes. Lembro bem da vez que ficamos trocando uma ideia e acabamos até dividindo o vocal de Epitáfio no show de uma rádio. Sempre achei o CPM22 a banda mais legal da sua geração”, conta Sergio Britto. Com letra de Sergio Britto e Badaui, Tudo vale a pena? transmite uma mensagem positiva ao falar de coisas do dia a dia. A música é assinada por Britto e o guitarrista Luciano Garcia. “A letra fala sobre coisas simples e corriqueiras às vezes boas, às vezes ruins, mas que vale a pena pelo aprendizado e reconstrução, desde que se tenha a alma evoluída”, diz Badaui. Britto lembra, “a mensagem que Badaui mandou dizia mais ou menos assim – “Vamos fazer uma aí? Uma música pra cima, com um recado positivo e um refrão forte. Vamos nessa? No mesmo dia bolei o refrão e uma primeira parte da música, Badaui escreveu o resto e o Luciano deu uma arredondada em tudo”. “Além da participação de uma importante figura do Rock e do Punk Rock nacional, um ídolo como o Sergio Britto, a maior satisfação foi compôr a música em parceria com ele. Acredito que vá agradar tanto ao público do CPM22 quanto do Titãs”, comenta Badaui. E Britto completa, “a música tá aí pra quem quiser conferir, foi um prazer gravar com eles. Acho que conseguimos realizar a ideia – ficou foda!”. Tudo vale a pena? foi produzida por por Luciano Garcia, Ali Zaher Jr e Philippe Fargnoli e está disponível em todas as plataformas digitais com distribuição Ditto Music Brasil.

The Killers apresenta vídeo de boy; confira!

A banda The Killers, que se prepara para uma apresentação no Brasil, em São Paulo, no dia 12 de novembro, disponibilizou o videoclipe de seu mais recente single, boy. O vídeo mostra um visual cinematográfico no qual a banda se encontra em uma floresta remota enquanto uma figura parecida com um espectro galopa em cima de um cavalo. A música foi o primeiro lançamento inédito após o sétimo álbum da banda, Pressure Machine, lançado no ano passado. Composta pelo frontman Brandon Flowers, boy é um retorno da banda aos hinos que levantam estádios. Ela foi tocada ao vivo pela primeira vez no mês passado, no Mad Cool Festival, em Madri, na Espanha. De acordo com Flowers, boy foi composta antes do material de Pressure Machine e foram os temas explorados nessa música que levaram The Killers aos caminhos seguidos para compor e gravar o álbum.

Aclamado livro de Florence Welch chega ao Brasil via DarkSide Books

O aclamado Inútil Magia, livro de Florence Welch, vocalista da banda britânica Florence + the Machine, é um dos grandes destaques de agosto na DarkSide Books. Inútil Magia reúne letras de músicas, poesias e sermões inéditos no Brasil, além de fotos, obras de arte, anotações manuscritas, playlists, desenhos e sketches da própria Florence Welch — autora e vocalista da banda Florence + the Machine. Sagrado e transformador, Inútil Magia chegou em uma edição luxuosa e bilíngue, que mantém a tipografia original da autora, respeitando o trabalho artístico e mágico de uma compositora singular. Ficha técnica: Autora – Florence Welch Gênero – Não Ficção Especificações – 336 páginas, 17 x 22 cm, 500 g, capa dura Preço – R$ 129,90

Hollywood Undead lança seu oitavo álbum de estúdio, “Hotel Kalifornia”

A Hollywood Undead lança seu oitavo álbum de estúdio. Hotel Kalifornia é um pesado e reflexivo trabalho sobre as desigualdades sociais no estado natal da banda, a Califórnia. “Estávamos em um mundo de merda”, reflete Johnny 3 Tears. “As oportunidades para o fracasso eram muito maiores que as de sucesso, com traficantes e gangues. Fizemos algo especial juntos por causa de todas as dores que vieram de todas as nossas experiências”. “Hotel Kalifornia me traz de volta a uma época em que tudo o que importava era a música”, completa J-Dog. Fazendo uma mescla de rap, hard rock e alternativo, a banda é formada também pelos MCs Charlie Scene, Funny Man e Danny. Iniciada em 2005, a Hollywood Undead já é um dos nomes mais consolidados de sua cena. Seu álbum de estreia, Swan Songs (2008), chegou ao disco de platina.