Dall une influências múltiplas no EP Três Vidas

Após revelar o single e clipe Sobre Viver, o trio gaúcho Dall entrega o conceito completo de seu EP Três Vidas. O trabalho une canções existenciais e reflexivas com uma sonoridade que combina rock, reggae, funk, pop e experimentalismo. A banda buscou traduzir a identidade individual de cada integrante, ao mesmo tempo que criou uma musicalidade única para a Dall. O trabalho está disponível em todas as plataformas digitais. Três Vidas veio para estabelecer o power trio enquanto criação coletiva. Inicialmente guiado pelas composições de Rodolfo Deon (guitarra, baixo, pad, vocal), aqui Neni (guitarra, baixo, teclado, synths, vocal) e Pedro Graeff (bateria, vocal) também se tornaram autores, cada um contribuindo primordialmente em uma das três faixas que compõem o EP.  “Acredito que esse projeto como um todo representa a consolidação da Dall como uma banda em seu aspecto coletivo. A banda começou como um projeto mais de minha autoria e empenho, porém agora ela foi aos poucos sendo abraçada pelo Neni e pelo Pedro a ponto de criarmos esse EP em que há uma música de cada um”, reflete Rodolfo. Ele contribuiu com Sobre Viver, primeiro single do projeto e faixa que abre o álbum. Já Pedro surge em Aurora Modulante, composta quando tinha 16 anos. Dez anos depois, ela foi gravada pela primeira vez em Três Vidas. Por fim, Ser(es) Completos traz o DNA de Neni, também registrando sua verve de compositor, bem como uma nova identidade para o baixista. Ele assina ainda a produção musical, mixagem e masterização por meio da sua Hx Produtora. Cada uma das músicas ganha um clipe e, juntos, eles interligam uma história apresentada inicialmente no vídeo de Sobre Viver. Evolução Após lançar um EP homônimo no seu ano de formação, a banda se consolidou e vem desenvolvendo sua sonoridade com uma série de singles nos últimos meses. Essa evolução ganha forma em Três Vidas. A Dall se tornou um dos nomes promissores da música gaúcha recentemente e agora quer levar sua mensagem para todo o país. “A história e a dinâmica de todas as coisas ocorrem através dessa união entre pólos opostos/complementares para então chegar a um novo produto, uma síntese. Assim, o EP expõe esse belo processo da natureza, seja através da união de diversos elementos sonoros nas músicas,  seja através de uma história contada nos vídeos”, complementa Deon.

Faca Preta desmascara o fascismo em novo videoclipe

A banda de punk rock paulistana Faca Preta lançou o videoclipe de seu novo single intitulado Dias Melhores, dirigido por Marco Antônio Ferreira e produzido por Camila Justino.  O guitarrista Anderson Boscari conta que a música faz uma reflexão sobre o avanço da extrema direita no Brasil e no mundo, e a maneira como as pessoas se revelaram nesse momento.  “Pessoas que nunca imaginávamos, acabaram demonstrando uma face sombria, que sempre esteve escondida dentro delas. A faixa fala sobre como é estranho se reconhecer em meio à tanta gente perversa e avessa aos direitos mais básicos dos seres humanos, e de como a elite realmente enxerga a classe trabalhadora. Apesar disso, de estarmos vivendo um dos momentos mais obscuros da história, dias melhores virão, com certeza. Não devemos parar de lutar”, afirma. A ideia para o videoclipe, segundo Marco Antônio Ferreira, é retratar como a tecnologia aparece nesse cenário sendo um reforço para a atuação do fascismo.  “Com o avanço da tecnologia, as fake news foram base para as pessoas que acreditam nessa ideologia. Atrás de máscaras, que se impõe através da violência, criaram uma milícia digital que se instalou com a ilusão de que calaria o povo. Porém, a liberdade sempre começou no caos, no grito de saturação do pensamento do oprimido. E ao invés de nos calar, nos deu mais força para lutar”, reflete o diretor. Sobre o Faca Preta Formada em 2013 por músicos experientes do circuito underground, o Faca Preta lançou o primeiro EP em 2015. Atualmente a banda vem sendo um grito de resistência na voz punk rock brasileira. “A história nos ensina que em momentos de crise, a crueldade capitalista se acirra para que os privilégios da classe dominante permaneçam. Temos assistido à pulverização da mínima rede de proteção aos mais pobres. Logo, o momento tem que ser de união, afinal o que já estava sendo implantado desde a eleição desse governo fascista se agravará.”, completa o guitarrista Dudu Elado. Confira o videoclipe!

Kiss anuncia novas datas da turnê com David Lee Roth

O Kiss anunciou algumas novas datas da sua turnê de despedida em 2021, chamada de The End of the Road, com presença de David Lee Roth, consagrado vocalista do Van Halen, na abertura dos shows. A ideia inicial da banda era fazer a turnê em 2020, mas por conta da pandemia de coronavírus os eventos precisaram ser adiados. Isso inclui os shows no Brasil que aconteceriam em maio. Porém, os ingressos comprados valerão para as novas datas. Inicialmente, a data de conclusão da turnê The End of the Road era em meados de julho do próximo ano, com encerramento em Nova York. Com as notas datas, os shows voltam a acontecer a partir de agosto de 2021, mas apenas os eventos nos Estados Unidos já tem data certa até outubro.

Fuji Rock será online: Beastie Boys, Oasis, Coldplay e muito mais

Fuji Rock Festival

O Fuji Rock Festival, evento musical que acontece no Japão desde 1997, terá sua edição de 2020 online. O festival, que aconteceria na cidade de Niigata entre os próximos dias 21 e 23, manteve as datas para a versão virtual. O evento precisou ser cancelado por conta da epidemia mundial de coronavírus. Em 2021, a edição já volta a ser presencial, mas a solução encontrada pelos organizadores neste ano foi fazer uma seleção de edições ao longo dos mais de 20 anos de história. Assim, durante o horário que a plateia estaria curtindo o festival no Japão, vídeos de arquivo das melhores apresentações no Fuji Rock serão transmitidas em uma live exclusiva. Entre os shows que podemos ver, citamos os Beastie Boys, Red Hot Chili Peppers, Oasis, Radiohead, Foo Fighters, Coldplay e muitos outros. A lista completa você confere no site oficial do evento. Para conferir o festival online, entre no clima pelo canal do YouTube do Fuji Rock. Por fim, qualquer outra informação pode ser conferida no Instagram do festival.

Tame Impala lança lyric video de Is It True

Tame Impala lançou o videoclipe Is It True. A faixa faz parte do álbum The Slow Rush, lançado há poucos meses. No clipe, Kevin Parker aparece dançando e cantando em um clima super psicodélico, que sempre foi a cara da banda. Efeitos dos anos 80 e 90 completam o vídeo, que tem a letra na parte inferior da tela, num estilo de karaokê. Is It True é o sexto single do álbum, e antes dele, foram lançados os singles Borderline, It Might Be Time, Posthumous Forgiveness, Lost In Yesterday e Breathe Deeply. Na Austrália, terra natal da banda, o disco já é figura em primeiro lugar nas paradas. Esse é o segundo do Tame Impala a atingir essa marca: o álbum anterior, Currents (2015), vendeu mais de 2,5 milhões de cópias. Além disso, durante a quarentena Kevin Parker também lançou um remix do álbum, batizado The Slow Rush In An Imaginary Place. Segundo o artista, “fones de ouvido são necessários para um efeito totalmente imersivo”. Confira o clipe de Is It True:

Entrevista | Zebra Zebra – “O artista tem sensibilidade para transformar o mundo”

Parte do lineup do Juntos Pela Vila Gilda, a Zebra Zebra não se reúne presencialmente desde o começo do ano, devido à pandemia. Os membros estão seguindo rigorosamente às orientações da OMS. Paralelamente, a banda também passa por uma mudança de formação, já que o guitarrista Eric foi morar no Canadá. Cada integrante tem produzido e gravado remotamente, experimentando a captação feita em casa pelo celular. Isso inclui um projeto paralelo chamado MAPA: Música Atemporal Para Aliviar, com intuito de passar mensagens positivas e fazer as pessoas se sentirem bem durante a quarentena através da música, em versões cover. O projeto é de integrantes da banda com outros artistas. O último lançamento oficial da banda foi o single Regra, Sermão e Temaki, de 2016. O single sucessor precisou ser “modificado” por conta da pandemia. Segundo o vocalista Kennedy Lui, tiveram que readaptar a ideia do lançamento de um clipe inédito. “Estamos no processo de finalização, acredito que esteja 70% pronto”. Lições da pandemia e o futuro do mundo Entre as lições da pandemia, o vocalista cita que “o ser humano precisa se compreender melhor, já que essa [pandemia] é uma resposta do meio ambiente para a nossa ação humana desregrada. Com a pandemia, aprendemos a diferenciar quem está de fato disposto a pensar no coletivo e quem só pensa no individual”. Segundo ele, isso se aplica à classe artística também: “o artista tem uma sensibilidade maior para transformar o mundo em um lugar melhor, seja por reflexão ou entregando alegria por meio de músicas felizes”. Kenney, inclusive, reclama da falta de noção de alguns músicos, principalmente da cena mainstream, em meio ao isolamento social. “São artistas cheios de dinheiro já, querendo fazer live sem necessidade. Outros nem ganham nada. Fazem a live no condomínio só por fama”, explica. Para o artista, não existe um ‘protocolo respeitado’ sem o confinamento e testagem de vírus de todos os integrantes e pessoas envolvidas na produção de uma live. Sobre o futuro, Kennedy imagina uma reestruturação de espaços públicos, com provas de que os ambientes culturais, especialmente bares e teatros, estejam bem higienizados e esterilizados. “Para que as pessoas se sintam mais confortáveis e cuidadas em um evento”, contou. Críticas políticas No Carnaval de 2019, a Zebra Zebra lançou o clipe de uma marchinha, intitulada Marchinha do Laranja. Ela fazia uma crítica ao ex-assessor de Flávio Bolsonaro, Fabrício Queiroz. A música teve uma altíssima repercussão durante o carnaval, mas a banda sentiu um impacto: os seguidores que apoiavam o Bolsonaro diminuíram, mas Kennedy garante que o acontecimento foi positivo. “Estamos num momento que a banda não compactua com nenhuma ideia que ele tenha, então fico até feliz que essas pessoas saíram da nossa vida”, contou Kennedy. Esse ano, a banda lançou a Marchinha da Fartura, que era uma crítica ao esquema de rachadinha de Flávio Bolsonaro. Porém, segundo o vocalista, a música não obteve tanto sucesso por também criticar o governo PT. Juntos Pelo Vila Gilda Para a Zebra Zebra, existe o desafio de ter a saída de um integrante e não conseguir ensaiar com o novo membro. Mas isso não atrapalhará o evento: “o convite foi muito agradável, estamos preparando a releitura de uma música do nosso primeiro disco, e se tivermos tempo entregaremos também uma música inédita especial para a live”, conta o músico. Segundo ele, é ótimo ajudar da maneira que eles fazem melhor, que é tocando, por uma causa que é fundamental. “Acho maravilhosa a iniciativa, é um marco histórico dentro da música da nossa região, estou muito feliz de fazer parte disso”.

Entrevista | Abraskadabra – “Em crise a gente vê quão órfão de governo a gente é”

rafa buga

A banda Abraskadabra tem montado um currículo e tanto: turnês internacionais que incluem Japão, Estados Unidos e Europa, músicas tocadas em 68 países por mais de 22 mil ouvintes segundo o Spotify, trilha sonora do X-Games na ESPN… Tudo isso sem contar os inúmeros shows pelo Brasil. O grupo de ska-punk nasceu em Curitiba e é uma das bandas confirmadas no Juntos Pela Vila Gilda. O Blog N’ Roll conversou com Rafa Buga, guitarrista do Abraskadabra, sobre quarentena, música e sua participação no festival. Como foi o início da sua carreira? Quais foram as principais dificuldades? Foi meio comum, aquele esquema de colégio, montar banda com os amigos. Tive umas três bandas antes do Abraskadabra, a diferença é que comecei um pouco mais cedo. Tocava violão desde os 9 anos e banda é presente na minha vida desde os 12, então não sei o que é minha vida sem (risos). No Brasil nada é fácil né, mas a gente também cria uma casca mais grossa. Acho que o mais difícil no início era conseguir espaço pra tocar e poder criar uma ceninha, um público mais fiel. Devemos muito ao maravilhoso JR, dono do 92 graus aqui de Curitiba, que foi o primeiro e sempre abriu as portas pra gente. Essas pessoas são importantíssimas. Quais são suas maiores inspirações? Difícil ir citando, são vários. Mas tudo que é verdadeiro e interessante pro meu ouvido. Gosto muito de pensar em termos de composição, a simplicidade complexa dos Beatles, Queen. Tenho escutado muito Specials, Frenzal Rhomb também. Gosto de muita coisa, todos eles me inspiram e me instigam a me puxar mais. A pandemia atrasou algum projeto que tinha em mente? Como os artistas podem minimizar os impactos dessa fase tão difícil? Sim, o Abraskadabra estava com uma turnê marcada pela Europa em julho/agosto, e tudo levava a crer que seria a turnê mais legal até então. Porém, obviamente tivemos que adiar pro ano que vem; triste, mas pelo menos está de pé ainda. Não tá fácil, ficar longe de viajar pra tocar/ensaiar pra mim é o que pega mais, e pra diminuir os impactos eu sinceramente não sei. Financeiramente é complicado, a gente tem colocado umas coisas novas na loja, entramos nessa de live uma vez ou outra, mas não é a mesma coisa, esses covers de galera não me atraem também. O que pra mim tem sido melhor é focar nas músicas novas, trabalhar na base, no nosso disco novo pro início do ano que vem. Acho que é isso o que posso tirar de melhor desse momento, refletir melhor sobre si e talvez melhorar certos hábitos. E como tem sido sua quarentena? Introspectiva e careta (risos). Tenho lido muito, acho que é o que mais faço. Além disso tenho focado muito no nosso disco novo, muito arquivo rolando de lá pra cá, um mandando pra outro. É um processo diferente, mas tem sido bom. O problema é o tédio que muitas vezes é inibidor da criatividade, mas aos poucos tá saindo. Tenho escutado bastante coisa também, cavocando muita coisa antiga. Tem rolado muito The Muffs, Zeke, Kill Lincoln, Suicide Machines que lançou disco novo esse ano, muito Queen, Specials, Dag Nasty. Tempo não falta. Falando em livros, quais são os títulos que mais curtiu? Na maioria romance. Li uns contos também e agora tô numas biografias: Memórias do Subsolo e O Jogador do Dostoievski, Duas Viagens ao Brasil do Hans Staden, Em Busca de Curitiba Perdida do Trevisan, Pergunte ao Pó do John Fante, que não tinha lido ainda. A biografia do Ozzy, que é de se cagar de rir, Viagem à Roda de Mim Mesmo do Machado de Assis, Doutrina de Choque da Naomi Klein. Acho que foi isso, e acho que Memórias do Subsolo foi o mais sinistro, apesar de ter gostado de todos. Agora estou lendo o On The Road With The Ramones. Qual a data prevista de lançamento do novo disco? Como tem funcionado as gravações? Atualmente acho que estamos com umas 12 músicas, nem todas devem ir pro disco e mais um trilhão de rascunhos. Antes da pandemia estávamos conseguindo ensaiar e produzir bastante em estúdio normal. Agora a parada mudou, cada um no seu canto, então temos usado a tecnologia a nosso favor. O Maka, nosso baterista, comprou até uma bateria eletrônica que tava namorando há tempos. Tá aquele tal de mandar arquivo pra lá e pra cá, e tem sido bom, mas falta um pouco a energia de estar com os instrumentos todo mundo junto. A ideia é fazer mais algumas coisas pra poder entrar em estúdio, ou melhor, ir pra um lugar afastado qualquer pra gravarmos nós mesmos. E nesse ínterim pensar melhor no álbum como um todo. Temos conversado com uns selos e vai ser legal. Nossa ideia é lançar ano que vem na primeira metade, se tudo der certo e a pandemia deixar. Daí é botar o pé na estrada! Atualmente existe um mito de que o rock e o punk são gêneros com dias contados. O que pensa sobre isso? Pergunta difícil. Já pensei algumas vezes sobre isso e é visível que estão cada vez mais encolhidos. A nova geração não tá crescendo com aquela parada de banda, ter bateria em casa, que a nossa época cresceu, rodeado por esse tipo de som, MTV, etc. Hoje eles montam um estúdio em casa e fazem música eletrônica ou outro tipo de coisa. Mas eu acho que isso uma hora enche o saco, e onde tem adolescente, o punk vai estar presente. Sempre foi uma atitude e não só um estilo específico. E isso sempre tem rolado e nunca vai sair, com o rock a mesma coisa. Costumam ser ciclos, mas fora do mainstream o que não falta é banda nova por aí. Que mudanças teremos daqui pra frente, pós-pandemia? Quais lições podemos tirar desse momento? Não tenho ideia de que mudanças acontecerão, mas lições temos várias. Em crise que a gente vê quão órfão desse governo podre a gente

Supergrass lança EP com raridades comemorando os 25 anos de Alright

supergrass

Os britânicos do Supergrass estão comemorando nesta sexta-feira (3) os 25 anos do superhit Alright, e por isso decidiram lançar um EP com raridades. O EP, batizado de Alright/Time 25, tem seis faixas, sendo quatro versões ao vivo e dois b-sides: Just Dropped In e Je Suis Votre Papa Sucre. O single Alright foi lançado no álbum de estreia do Supergrass, I Should Coco, em 1995. Além do EP, a banda também publicou um videoclipe alternativo para a música, confira:

Ringo Starr fará live para comemorar seus 80 anos

Ex-baterista do quarteto mais famoso do mundo, Ringo Starr celebra na próxima terça (7) 80 anos de vida. Por conta do coronavírus, ele mesmo disse que não poderá “fazer um brunch para 100 pessoas”. Dessa forma, para comemorar, o Beatle fará uma live, que conta com convidados como Paul McCartney, Sheryl Crow, Ben Harper e muito mais. A transmissão foi batizada de Ringo’s Big Birthday Show, que em português é Grande Show de Aniversário do Ringo. Você pode assistir aos shows a partir das 21h, horário de Brasília, no canal do YouTube de Ringo Starr. Além dos shows, a live também vai arrecadar fundos para as instituições Black Lives Matter, The David Lynch Foundation, MusiCares e Water Aid. Juntamente com isso, também vai rolar uma versão nova e especial de Give More Love, lançada por Ringo Starr em 2017. Por fim, o músico pediu aos seus fãs que usem a hashtag #peaceandlove, uma marca bem registrada do artista, para divulgação da live. No mais, fica aqui o convite, cheio de emojis, para celebrar os 80 anos de Ringo Starr no YouTube: