Entrevista | Blanca – “A música se tornou uma extensão deles para mim”

A cantora nova-iorquina de ascendência porto-riquenha Blanca está se preparando para um dos lançamentos mais importantes de sua trajetória. Após emplacar sucessos como Worthy, ao lado do ícone do reggaeton Yandel, a artista tem revelado uma nova fase em sua carreira, marcada por liberdade criativa, influências nostálgicas e um forte reencontro com suas raízes. O próximo álbum já teve três amostragens: Worthy, Are You Ready, que mistura batidas de drill, energia pop e sample de uma clássica canção gospel, e This Won’t Take My Praise, com Taylor Hill. Em entrevista para o Blog n’ Roll, Blanca contou que essa fusão de estilos é reflexo direto de sua trajetória pessoal e espiritual, uma ponte entre sua infância nos corais da igreja e as referências mais atuais do hip hop e da música urbana. A nova sonoridade, aliás, não veio por acaso: Are You Ready viralizou ainda durante o processo de gravação, quando um trecho postado nas redes sociais alcançou mais de um milhão de visualizações antes mesmo da faixa estar finalizada. “Foi uma loucura”, lembra Blanca, ao comentar a força que a música ganhou nas redes antes mesmo de ser oficialmente lançada. A recepção do público serviu como combustível para o projeto que está por vir. Diferente de seus trabalhos anteriores, que muitas vezes nasceram de momentos difíceis, o novo álbum de Blanca parte de um lugar de paz, autoconhecimento e gratidão. “Foi desafiador compor sem uma dor ou perda grande como pano de fundo”, explica. “Mas foi incrível descobrir que também posso criar a partir de um lugar de totalidade.” Confira a entrevista completa com Blanca abaixo. Seu novo single, Are You Ready, tem batidas de hip hop, energia pop e corais. Como surgiu a ideia dessa combinação sonora e qual foi sua inspiração para a faixa? Eles meio que andam de mãos dadas, a inspiração e o som, porque a inspiração por trás disso foi uma música que cresci ouvindo, quando comecei a ir à igreja, havia uma música gospel, um artista que amava chamado Fred Hammond, então em Are You Ready, nós sampleamos uma de suas músicas, Let the Praise Begin, e tentamos mesclar um novo som de drill beat e coisas que são realmente populares agora com esse som gospel da velha escola e foi isso que criamos. O que amo em Are You Ready é que é como se parecesse nostálgico para mim, como mesclar esses dois mundos de quem sou agora e como comecei minha jornada de fé.  Antes mesmo do lançamento, Are You Ready já estava viralizando nas redes sociais. Como foi acompanhar essa recepção antecipada do público?  Foi uma loucura, nunca tinha experimentado nada assim, era muito novo para mim. Postei um clipe enquanto estava no estúdio gravando, então a música nem estava finalizada, como se estivéssemos literalmente escrevendo pela primeira vez, e aquele clipe tinha mais de um milhão de visualizações. Minha reação foi: ‘meu Deus, o que vou fazer, a música não está pronta, nem limpamos a amostra‘. Demorou um pouco para realmente lançar a música, mas foi uma experiência tão encorajadora. Foi legal ver que, a partir de uma obra de arte que acabei de criar no estúdio, as pessoas se conectariam a ela tão rapidamente e de uma forma tão grande. Blanca, você tem uma trajetória marcada por músicas que trazem mensagens de esperança e resgatam suas raízes. Como esse novo álbum reflete sua jornada pessoal e artística até aqui? Acho que é como uma expressão contínua do que já compartilhei, mas de uma nova maneira, com base nas coisas que estou vivenciando na minha vida agora. Acho que a maior parte foi que muitas das minhas músicas vieram de um lugar de perda e de um lugar quase como uma dor de cabeça e um trauma, então este álbum foi muito difícil porque me encontro em um lugar onde não há uma grande situação que tenha acontecido que tenha sido super difícil. É apenas um pouco mais de paz, então como posso criar música a partir deste lugar? Foi muito legal nesse sentido do próximo álbum ser de um lugar de quase totalidade e me descobri ainda mais, músicas de gratidão, liberdade, coragem e amor. Isso foi novo para mim, como estou acostumado a escrever muito sobre dor, foi legal ter essa perspectiva de escrever de uma perspectiva diferente da que estou acostumada, é uma extensão das coisas que já escrevi, na mesma linha, mas meio que mostrando um ponto de vista diferente.  Seu último grande sucesso, Worthy, teve uma colaboração com Yandel, um ícone do reggaeton. Podemos esperar mais parcerias desse tipo no seu próximo álbum? Neste próximo álbum tenho algumas colaborações de artistas que realmente amo, são apenas três ou quatro, mas estou muito animada para compartilhar isso com vocês. Também espero fazer mais músicas em espanhol, como a colaboração que fiz com Yandel. Quero que isso tenha sido uma porta aberta para mais música que viria em espanhol.  Recentemente, você retornou a Porto Rico para um show intimista. Como foi essa experiência e qual a importância de manter essa conexão com suas origens? Isso significa tudo para mim porque é uma parte tão grande de quem sou, compartilho isso muito, mas perdi meus pais e eles eram descendentes de porto-riquenhos, então é como uma parte tão grande de mim que não consigo compartilhar com frequência porque não os tenho aqui. Claro que tenho minhas tias e tios, mas é diferente de sua família imediata e conseguir compartilhar essas coisas que são suas raízes que criam o tipo de cultura em que você vive. Então a música se tornou uma extensão deles para mim, quando canto músicas em espanhol, quando visito Porto Rico ou consigo me conectar com esse lado das minhas raízes, sinto que estou conectado aos meus pais, isso tem um grande significado. Você vai me fazer chorar. Com uma base de fãs tão engajada e números impressionantes nas plataformas, quais são seus próximos passos e o que os fãs podem esperar de

Forever Is A Feeling, quarto álbum de Lucy Dacus, chega às plataformas

Lucy Dacus lançou seu quarto álbum de estúdio, Forever Is A Feeling. Após uma fase marcante ao lado do boygenius, que rendeu três prêmios Grammy, a artista agora mergulha nas nuances do amor, seus começos, términos e o turbilhão do desejo. Ao longo de 13 faixas, que vão desde arranjos exuberantes até declarações minimalistas, Lucy Dacus investiga profundamente o que significa dedicar-se ao amor verdadeiro, em uma tentativa ousada de capturar a sensação fugaz e indescritível do ‘para sempre’. Junto com a chegada do álbum, a cantora também liberou o videoclipe de Bullseye, que tem a participação de Hozier.

Banda uruguaia Dunas Riders lança EP pela Monstro Discos

A gravadora goiana Monstro Discos lançou o EP de estreia do Dunas Riders, El Retorno del Senecio, que saiu em parceria com o selo Scream&Yell, de São Paulo. O trabalho apresenta um estilo próprio que a banda batizou de garage beach rock, uma mistura de surf music, psicodelia, garage rock e jangle pop. Um tsunami sonoro com fortes influências de bandas como The Blank Tapes, Sugar Candy Mountain e Gaye Su Akyol. Criada em Aguas Dulces, a Dunas Riders nasceu como resposta a um evento traumático: em 2016, uma tormenta atingiu a costa do pequeno balneário na cidade de Castillos, onde moravam os integrantes, destruindo mais de 20 casas – incluindo a do baixista. Para superar esse momento, Ripi Arruti (baixo) e Sebastián Magallanes (guitarra) formaram uma banda para canalizar seus próprios tormentos. O resultado? Um som enérgico e visual, que evoca uma atmosfera praiana com tons psicodélicos. Anos depois, junto à tecladista Emma Ralph (que, assim como Ripi, também integrou a premiada Molina y Los Cósmicos, com várias turnês pelo Brasil) e o baterista Germán Fernández, gravaram cinco músicas que deram origem ao EP. No entanto, essas gravações foram guardadas até que o produtor e jornalista brasileiro Leonardo Vinhas as descobriu durante uma viagem ao Uruguai. Posteriormente, Vinhas recrutou o produtor gaúcho Everton Severo (que produziu bandas como Borduna e Cuscobayo) para enfatizar a crueza da sonoridade única dos Dunas Riders, mas mantendo as muitas camadas que compõem seu som. Atualmente, a banda conta com o baterista Gastón Briseño e prepara uma intensa agenda de shows pelo Uruguai. Quem sabe, em breve, essa onda também chega aqui no Brasil. Pegue sua prancha, o filtro solar e venha surfar nessas águas doces uruguaias.

Stryper retorna ao Brasil com turnê que celebra 40 anos de história; veja datas e locais

A banda californiana Stryper, ícone mundial do hard rock, volta ao Brasil em extensa turnê para comemorar 40 anos de carreira. O grupo fará shows no Brasil entre julho e agosto, sempre acompanhada de mais duas bandas importantes do rock/metal cristão: Narnia (Suécia) e Bride (EUA). A realização é da Vênus Concerts com a En Hakkore Records. Os shows do Stryper no Brasil acontecem em São Paulo (dia 27/07 no Vip Station), Curitiba (dia 28/07 no Tork n’ Roll), Porto Alegre (dia 30/07 no Teatro Armigs), Belo Horizonte (dia 1º/08 no Mister Rock) e Rio de Janeiro (dia 2/08 no Sacadura 154). As entradas para as apresentações do Stryper no Brasil podem ser adquiridas no site do Clube do Ingresso. Formado em 1983, o Stryper se consolidou como uma das bandas mais influentes do rock/metal cristão, abrindo caminhos para o gênero e conquistando um público fiel ao longo das décadas. Com sucessos como To Hell with the Devil, Honestly e Soldiers Under Command, a banda se destaca pela qualidade musical e pela energia de suas performances ao vivo. Seu compromisso com a fé e o hard rock oferece uma base de fãs globais e de respeito dentro da indústria musical. A formação atual conta com três membros originais, incluindo os irmãos Michael Sweet (vocais, guitarra) e Robert Sweet (bateria), além de Oz Fox (guitarra). O baixista veterano Perry Richardson (ex-guitarrista do Firehouse) completa o Stryper que volta ao Brasil. Nos últimos anos, o Stryper manteve sua relevância com lançamentos impactantes, como Even the Devil Believes (2020) e The Final Battle (2022), álbuns que receberam aclamação da crítica e dos fãs. Com letras profundas e instrumentais marcantes, a banda continua a evoluir sem perder a essência que a tornou um fenômeno mundial. Hoje, mais de 40 anos depois de emergir da cena do sul da Califórnia, o Stryper continua a gravar, fazendo turnês e se apresentando para fãs dedicados em todo o mundo. A turnê que comemora 40 anos do Stryper também passou pelo México, Costa Rica, Colômbia, Chile, Uruguai e Argentina. SERVIÇO Stryper (EUA) + Nárnia (Suécia) + Bride (EUA) em São Paulo Data: 27 de julho de 2025 Local: Estação Vip | Rua Gibraltar, 346 – Santo Amaro Entrada * Stryper (EUA) + Nárnia (Suécia) + Bride (EUA) em Curitiba Data: 28 de julho de 2025 Local: Tork n’ Roll | Avenida Mal. Floriano Peixoto, 1695 – Rebouças Entrada * Stryper (EUA) + Nárnia (Suécia) + Bride (EUA) em Porto Alegre Data: 30 de julho de 2025 Local: Teatro Amrigs | Avenida Ipiranga, 5311 – Azenha Entrada * Stryper (EUA) + Nárnia (Suécia) + Bride (EUA) em Belo Horizonte Data: 1º de agosto de 2025 Local: Senhor Rock | Avenida Tereza Cristina, 295 – Prado Entrada * Stryper (EUA) + Nárnia (Suécia) + Noiva (EUA) no Rio de Janeiro Data: 2 de agosto de 2025 Local: Sacadura 154 | Rua Sacadura Cabral, 154 – Centro Entrada

Daron faz primeiro show como artista solo no Manifesto

Na próxima quinta-feira (3), o Manifesto Bar abrirá suas portas às 20h para receber o primeiro show da carreira solo de Daron. A noite promete uma experiência intensa, com um show carregado de energia, riffs marcantes e letras impactantes que transitam entre o clássico e o moderno do rock. No palco, Daron promete um setlist poderoso, incluindo faixas do seu aguardado álbum Desgarrado que aborda temas subliminares sobre os mistérios da mente e do mundo. Com influências que passam por Black Sabbath, Ozzy Osbourne e Megadeth, Daron traz ao público uma performance intensa, com uma presença de palco marcante e uma energia que promete incendiar a noite.Também terá a participação especial da banda Inluzt, que vai te fazer voltar aos anos 80, trazendo um hard rock autêntico e feito aqui no Brasil. Daron nasceu na cidade de Tuparendi e, em 2013, fundou a banda Peixes Voadores, com mais de 13 anos de história, dividindo palco com grandes bandas, como Sepultura, Misfits, Marky Ramone e Michael Graves. Fez turnês nacionais também com a banda Matanza, tocando em grandes palcos do sul, incluindo Pepsi On Stage e Opinião. Mas, como tudo tem seu ciclo, os caminhos tomaram um percurso diferente. O artista estava convicto e decidido de que queria ir para São Paulo lançar sua carreira solo. Em 2025, essa história se concretiza, e Daron avança pelas névoas da capital paulistana. No dia 22 de outubro de 2024, Daron lançou oficialmente sua carreira solo com o single e clipe O Fronte, uma faixa intensa e reflexiva sobre os desafios e sombras da guerra. Fortemente influenciado pelo som de Ozzy Osbourne, Daron traz uma pegada autêntica e poderosa ao rock brasileiro. A letra de O Fronte nasceu da imaginação de Daron e constrói um cenário sombrio e obscuro, inspirado por conflitos globais recentes, como entre Ucrânia e Rússia e Israel e Irã. Sem pretensões de dar respostas, a música reflete sobre as marcas e a atmosfera pesada que essas guerras deixam na humanidade. Os riffs densos e a voz marcante de Daron ampliam o impacto dessa mensagem, capturando a atenção com uma narrativa que parece ecoar as realidades do mundo atual. Com esse lançamento, Daron se firma no cenário nacional como uma nova voz que leva o rock para temas relevantes e atuais, oferecendo ao público uma experiência intensa e memorável. No dia 25 de dezembro de 2024, Daron lançou seu primeiro disco denominado Desgarrado, disponível em todas as plataformas. O álbum conta com 11 faixas e tem influências de Tim Maia, Raul Seixas, com um instrumental inspirado por grandes bandas como Black Sabbath, Ozzy Osbourne, Volbeat, Dio, entre outras lendas do rock. Daron é: Daron (vocal), Bruno Luiz (guitarrista), Goto (baixista), Edgar (baterista). SERVIÇO:Data: 03 de abril de 2025Local: Manifesto Bar – Rua Iguatemi, 36, Itaim Bibi, São Paulo – SPHorário: A casa abre às 20hMais informações: https://www.instagram.com/manifestobar/

Overfuzz canta em português no álbum Três, com intensa expressão criativa

A banda goiana Overfuzz, que este ano comemora 15 anos, é formada por três músicos e acaba de lançar o terceiro álbum da carreira – três singles já estavam no streaming. A recorrência de um numeral é o ponto de partida e a aura do registro Três, que chegou às plataformas digitais nesta sexta-feira (28) – aliás, o terceiro mês do ano. Três, de fato, mostra um Overfuzz integrado a tudo que a numerologia traz sobre a representação do número 3: o álbum carrega uma intensa expressão criativa, comunica-se com seus fãs e busca novos ouvintes, é otimista, enérgico e amparado por uma imaginação expansiva. O Três ainda faz referência à identidade cerne da banda como um power trio, que sempre trouxe um som com baixo muito presente e de atitude (diferente talvez de outras bandas com mais de uma guitarra), além do fato dos três membros serem igualmente compositores, instrumentistas e também vocalistas. Criatividade, alinhamento ao esforço, foram super necessários no processo de composição de Três, em que pela primeira vez o Overfuzz mostra músicas em português – o álbum completo, aliás. Na sonoridade, Três mantém a essência visceral do rock habitual da banda, mas também apresenta influências de outros gêneros. O lançamento de Três, assim como os três singles deste álbum, foi viabilizado por meio de um projeto contemplado pelo Edital de Fomento à Música 13/2023 do Fundo de Arte e Cultura do Estado de Goiás.

Linkin Park anuncia três shows no Brasil e lança som inédito; ouça!

Curitiba, São Paulo e Brasília vão receber novos shows do Linkin Park no segundo semestre. O anúncio oficial aconteceu na noite de quinta-feira (27). As apresentações acontecem no dia 5 de novembro (Couto Pereira, em Curitiba), 8 de novembro (MorumBIS, em São Paulo) e 11 de novembro (Arena BRB Mané Garrincha, em Brasília). A pré-venda exclusiva para membros do fã-clube LP Underground começa na próxima segunda-feira (31). A venda geral começa na quinta-feira (3). Na terça-feira (1), clientes Santander Private e Select, portadores dos cartões: Santander Unique Infinite; Santander Ilimitado Infinito; Decolar Santander Infinito; GOL Smiles Santander Infinito; Cartão American Express Gold Santander; Cartão American Express Platinum Santander; Cartão American Express Centurion Santander; Santander Único Preto; Santander Ilimitado Preto; Santander / AAdvantage Black, poderá comprar os ingressos em pré-venda exclusiva. Já a pré-venda para os demais clientes do banco Santander acontece na quarta-feira (2). Neste caso, todos os cartões são elegíveis, exceto os de viagens e PJ. Os clientes Santander podem parcelar em até cinco vezes sem juros, já os clientes em geral, contam com parcelamento de até três vezes sem juros. Tanto na pré-venda quanto na venda geral os ingressos estarão disponíveis a partir das 10h pelo site da Ticketmaster e a partir das 11h nas bilheterias oficiais (sem taxa de serviço). Será permitido comprar até seis ingressos por CPF, limitados a duas meias-entradas. Som novo Na esteira do anúncio dos shows, o Linkin Park também revelou um single novo e poderoso: Up From The Bottom. A faixa prepara o terreno para a edição deluxe de seu aclamado álbum From Zero, que será lançado em 16 de maio. Essa edição inclui três músicas inéditas e uma versão física expandida contendo cinco faixas ao vivo gravadas durante apresentações mais recentes.

Desalmado lança videoclipe de No Peace, Only Death, primeiro single do novo álbum

O Desalmado está prestes a entregar um novo álbum brutal ainda no primeiro semestre de 2025, que funde seu técnico de death metal à intensidade e agressividade do hardcore. A primeira amostra é o videoclipe da música No Peace, Only Death, que estreia nesta terça-feira (25). Sem streaming, o lançamento será na sexta (28). O audiovisual de No Peace, Only Death é tão devastador quanto à sonoridade que o Desalmado apresenta nesta composição, com tomadas em estúdio e externas gravadas em um inverno rigoroso na cidade norte-americana de Charlotsville (no estado de Virginia). Como aponta o vocalista Caio Augustus, No Peace, Only Death representa pontualmente o atual Desalmado e sua proposta de trilhar entre o hardcore e o death metal com muito peso. A música trata da desilusão com o cenário atual do mundo, abordando o declínio de uma sociedade hiperconectada, mas que se afoga em seus sofrimentos, não especialmente estimulados por grandes corporações de tecnologia. Este contexto, catastrófico, pode levar o indivíduo a buscar caminhos tortuosos, como a morte em vida em um plano virtual em que busca todos seus avatares para parecer aquilo que não é. Os preparativos para o lançamento do novo álbum, chamado Monopoly of Violence é também uma solidificação da atual formação do Desalmado , que apresenta em definitivo João Limeira na bateria e Marcelo Liam como guitarrista principal, juntando forças a Caio Auguttus (vocalista) e Bruno Teixeira (baixista). Caio comenta sobre o momento da banda: “Representa um novo gás, uma nova etapa do Desalmado, uma banda que nunca desistiu de trabalhar sério, evoluir e construir sua imagem de maneira sólida e com substituição. A renovação do Desalmado em termos sonoros é também uma afirmação de um grupo que busca evoluir incessantemente”.

Matanza Ritual revela álbum de estreia, A Vingança é Meu Motor

O Matanza Ritual lançou o disco de estreia, A Vingança é Meu Motor. Desde sua formação, em 2019, a banda percorreu o Brasil com shows lotados, apresentando clássicos e novos singles como Rei Morto e Morte Súbita. Agora, com um tempo de estrelas e produção de Rafael Ramos, o grupo entrega seu primeiro trabalho completo, aumentando ainda mais a expectativa do público para essa nova fase. O álbum, que leva o nome de uma das faixas, traz a marca registrada da banda: um som pesado e visceral, mesclando thrash metal, hardcore e country, aliados às letras relacionadas com ironia, crítica social e reflexões sobre o caos humano. São 13 faixas no total, incluindo as já lançadas O Paciente Secreto e Assim Vamos Todos Morrer. O disco chega junto com o clipe de Nascido Num Dia de Azar, que define bem o tom do álbum. Dirigido por Carol Borges, o filme ilustra os dilemas da letra contando uma história de um jogo de cartas. A Vingança é Meu Motor conta com participações especiais de Chico Brown em Lei do Mínimo Esforço e Leminski em A Noite Eterna. A faixa Assim Vamos Todos Morrer surpreende com a inclusão inusitada de um violino, executada por Tamara Barquette, um elemento raro na sonoridade do grupo. Com uma atmosfera que alterna entre a fúria e a melancolia, A Vingança é Meu Motor reflete sobre temas como sanidade, escolhas humanas e a inexorabilidade da morte. Faixas como O Paciente Secreto exploram a linha tênue entre loucura e lucidez, enquanto Ode ao Ódio e …E Tenha um Péssimo Dia reforçam a pegada agressiva e provocativa do Matanza Ritual. “O disco traz essa sensação de urgência, do tempo finito para se tomar decisões e lidar com as consequências delas. É a trilha sonora perfeita para tempos caóticos”, comenta Jimmy London, vocalista da banda. Gravado sob produção de Rafael Ramos, com mixagem de Jorge Guerreiro e masterização de Fábio Roberto, o projeto reafirma a força e a identidade sonora da banda, formada por Jimmy London (vocal), Amilcar Christófaro (bateria), Felipe Andreoli (baixo) e Antônio Araújo (guitarra). A chegada do disco também marca uma intensa agenda de shows do Matanza Ritual, que se apresenta no Matanza Ritual Fest em São Paulo na sexta-feira (28), seguida por outras datas pelo país.