Entrevista | Toby Morrell (Emery) – “Eu sou o maior fã do Emery e realmente sou”

Após cerca de 17 anos, o Emery retorna ao Brasil para uma série de quatro shows no Festival “Emo Vive”. O evento é uma verdadeira máquina do tempo e que faz algo disruptivo aqui no Brasil. De maneira corajosa, o lineup terá também Anberlin e Mae tocando seus álbuns mais icônicos, além do Fresno revivendo os 3 primeiros discos da banda e o Hateen que vai ter sets especiais em português e inglês. O Festival “Emo Vive” é uma realização da Polifonia e será realizado em junho em Porto Alegre (04), Rio de Janeiro (06) e São Paulo (07 e 08). Os ingressos estão à venda no site https://www.festivalpolifonia.com.br/ Confira a entrevista completa com Toby Morrell abaixo. Tenho que iniciar com essa pergunta, como vocês enxergam o meme “Come to Brazil” ai nos Estados Unidos? Bem, é empolgante. Às vezes a gente posta um vídeo nosso em show aqui em Seattle e as pessoas já vão logo comentando “Come To Brazil”. Então, estamos bem felizes em voltar e atender os fãs. Vocês vieram ao Brasil em 2008, também para um festival (ABC Pro HC). Quais são as suas memórias dessa turnê e se teve alguma história curiosa? Parecia que a gente estava tocando em casa. Os fãs brasileiros realmente são apaixonados e cantam todas as músicas e isso foi muito gratificante. Me recordo muito do momento que chegamos perto do aeroporto e vimos São Paulo, não lembro de ter visto uma cidade tão grande quanto essa. O mais curioso foi ver que é uma cidade que não dorme nunca. Não importa o horário, haviam comércios abertos, pessoas na rua se divertindo. Isso foi muito curioso para nós. É a primeira vez de vocês no Rio de Janeiro e Porto Alegre. Vocês já tem planos ou algum lugar que queiram conhecer? Tenho muita saudade da comida do Brasil, que é deliciosa. Bem, sobre os passeios, temos que ver como estará nossa agenda, quanto tempo teremos, se estaremos cansados e tudo mais. Mas um lugar que temos curiosidade de visitar é o Jesus Cristo, sempre vemos fotos na Internet e gostaríamos de ver isso ao vivo. Gostaríamos de voltar mais vezes, nosso grande problema é a distância. Tanto Brasil quanto Austrália leva quase um dia inteiro de viagem e isso dificulta um pouco para todos. Party Song é a minha música favorita do Emery e vi que vocês tocaram recentemente a pedido de um fã. Os últimos shows da banda são comemorativos do The Question, então gostaria de saber se vão tocar Party Song ou algo especial aqui no Brasil. Spoiler da Setlist? Não posso dar spoiler, mas vou falar com os caras da banda para ver se incluímos Party Song ai também. Bom, a setlist atual está em torno da comemoração de 20 anos do The Question, porém vamos tocar os clássicos que os fãs querem ouvir como Walls e The Ponytail Parades. Aproveitando que falamos do The Question, qual a sua relação com esse álbum hoje em dia? Onde a gente toca e alguém fala que é o maior fã do Emery eu interrompo e falo: “Eu sou o maior fã de Emery”. E realmente sou. Muitos artistas passam a não gostar tanto dos seus primeiros trabalhos, mas eu gosto bastante, coloco no carro para ouvir, ouço em casa e isso me faz conectar com o momento, lembrar de algumas coisas da composição. Por isso para mim continua sendo gratificante tocar todas essas músicas 20 anos depois. Vocês são uma banda com três vocalistas e multi instrumentistas. Como é o processo de composição e como vocês definem quem vai cantar? É algo muito natural para nós. Geralmente quem escreve a letra, não necessariamente a música, mas a letra em si é quem canta. Então para mim é bem natural assumir o baixo e deixar o Devin cantar. O mais curioso é que muita gente não sabe que temos mais de um vocalista e fica surpresa nos shows. Eu não acho nossas vozes parecidas, mas é engraçado que muita gente ache que é uma pessoa só. Emeryland é um projeto fascinante de comunidade. Como tem sido criar músicas com os fãs envolvidos em todo processo? O Emeryland é algo muito importante para nós porque conseguimos enxergar coisas que não vemos nas nossas músicas ou composições. Bem, nós gravamos um álbum com a ajuda do financiamento deles. Então essa comunidade nos traz um olhar verdadeiro sobre como os fãs veem o Emery de uma maneira individual. Isso nos dá confiança também para experimentar e criar coisas novas. Para finalizar, separei duas perguntas de fãs do Emery. A primeira delas vem da Viviane Moreira e ela gostaria de saber mais sobre a inspiração e letras do “Rub Some Dirt On It” Bacana, sobre o “Rub Some Dirt On It”. É um álbum mais experimental. As músicas falam bastante sobre momentos difíceis e como isso de alguma forma molda nosso caráter. As letras abordam a força de enfrentar adversidades e sobre como sempre nós somos mais fortes do que pensamos. E não nos podamos na hora de criar, falamos sobre traição, dor, decepção com líderes religiosos, abusos dentro da igreja… Foi tudo resultado de lutas internas e percepções dos integrantes da banda. E a segunda pergunta vem do Pablo Sarmento. É sobre a conexão cristã da banda e como vocês enxergam outras bandas falando sobre sua religiosidade como Underoath, The Devil Wears Prada e Paramore? Acho que a espiritualidade individual é também uma questão de amadurecimento. Quando ficamos mais velhos, nós carregamos mais bagagens como divórcio, brigas, momentos bons, ruins e cada um se agarra na sua fé nessas horas. Então, independentemente de religião, falar sobre fé é algo que acredito que conecta as pessoas. As letras pode oferecer tantas coisas às pessoas, como experiências, ajudas. Então, no fim, tudo tem a ver com fé.
Entrevista | Rodrigo Lima (Dead Fish) – “Tocar para a garotada pop é um desafio bom. Não me intimida”

Em turnê celebrando 34 anos de história, o Dead Fish foi escolhido como headliner do maior festival da cena hardcore do país: o Arena Hardcore. São sete bandas renomadas do cenário nacional se apresentando em três cidades. Após o sucesso da edição de Santos, realizada no último dia 13 de abril, a trilogia terá Piracicaba (1 de junho) e Guarulhos (17 de agosto) com o mesmo line-up. “Serão somente estas três edições com as mesmas bandas”, afirma Daniel Azevedo, organizador do evento. Mas quem vê o Dead Fish como banda principal em meio a moshes e stage dives, nem imagina que a banda se apresentou no Lollapalooza para uma plateia que não os conhecia. Abrindo o palco principal do primeiro dia do evento, o público era formado por adolescentes que guardavam um local para o show de Olivia Rodrigo. Em entrevista ao blognroll, logo após seu show no Arena Hardcore, Rodrigo Lima conta como foi essa experiência inusitada, além de relatar seu primeiro contato com o Lollapalooza e escolher o melhor álbum da história do Dead Fish. Confira a entrevista completa com Rodrigo Lima abaixo. Como foi para você tocar para uma plateia jovem fã de pop music? Dead Fish no Lollapalooza 2025. Foto por Hyndara Freitas Cara, eu gosto. Me sinto desafiado. Tocar para os Black Metal ou para a garotada do pop é um desafio bom. Não me intimida em momento nenhum. É até divertido, mesmo que eu seja vaiado ou que joguem alguma coisa em mim. Essas coisas podem acontecer e é tão divertido quanto. Eu não tenho mais medo, mas a gente tem que ser respeitoso com as plateias que estão na nossa frente. Não que eu seja uma pessoa super respeitosa, às vezes sou mais provocador do que respeitoso. Mas, na minha visão, se eu estou provocando é porque eu estou me importando com eles. E eu gostei das crianças, achei eles fofos, divertidos e muito educados. Alguns ficaram com cara de tédio, outros ficaram curiosos. Ali era um corpo de 52 anos e eles estavam lá para ver uma menina de 22 anos. Eu adorei a estrutura do Lollapalooza, eu nunca tinha ido. Só achei tudo muito longe e molhado por causa da chuva, mas gostei muito do festival. Depois de andar um pouco, eu vi uma banda de jazz que me teletransportou para a única parte boa do Texas. Parecia que eu estava assistindo Frank Zappa. Lógico, o evento tem essa coisa de marcas, logos e consumo dessa geração que está há 30 anos vivendo esse liberalismo louco e intenso. Mas eu adorei, gostei muito mesmo. A Seven está organizando a turnê de 34 anos do Dead Fish e eu queria fazer um jogo rápido para saber qual o melhor álbum da banda nessas mais de três décadas de história. Vou falar dois álbuns e você escolhe um para prosseguir. Começando: Ponto Cego ou Labirintos da Memória? Ponto Cego Ponto Cego ou Contra Todos? Ponto Cego Ponto Cego ou Zero e Um? Zero e Um Zero e Um ou Sonho Médio? São os meus dois preferidos. Por uma questão história, Zero e Um. Mas, por uma questão local, Sonho Médio.
Lollapalooza 2025: De Rodrigo a Olívia, evento investe na nova geração

Se o Lollapalooza quer se perpetuar como um dos principais festivais do Brasil, a missão da sexta (28), primeiro dia de festival, foi cumprida. A geração Z foi responsável por boa parte dos quase 80 mil ingressos vendidos. No palco, Jão (30 anos) e Olívia Rodrigo (22 anos) foram os donos do evento. Estando em palcos diferentes, ficou nítida a movimentação da maioria do evento para as duas apresentações. Dead Fish: “Não sou Olívia, mas também me chamo Rodrigo” Van Campos (AgNews) Cheguei no evento com o festival ainda vazio com a missão de assistir seis shows diferentes. Infelizmente, a chuva forte suspendeu temporariamente os shows e, com a nova grade de horários, finalizei o dia com cinco apresentações registradas. A primeira delas foi o Dead Fish às 12h45 no palco Budweiser (principal). Eu tinha 15 anos no meu primeiro show do Dead Fish, no bar do 3 aqui em Santos, mesma idade de boa parte de quem enfrentava o Sol para garantir um bom lugar para a Olívia Rodrigo. E o outro Rodrigo, o Lima, mesmo aos 52 anos, soube falar a língua da garotada e fazer um trabalho diferente do que está acostumado: apresentar a banda. Houve, claro, protestos políticos, conselhos de pai, dancinhas e até um empréstimo de um leque de uma das meninas próximas a passarela do palco. Foram 18 músicas em quase uma hora de show, seguindo a setlist da turnê do álbum Dentes Amarelos. No fim, ainda coube uma malandragem ao anunciar que faltavam 2 músicas, mas emendou “Sonho Médio” após “Afasia” e “Bem Vindo ao Clube”. Girl in Red: “Deus é gay, São Paulo é gay” Iwi Onodera (Brazil News) Voltando logo após a tempestade, Marie Ulven Ringheim (26 anos), ou melhor, Girl in Red foi recebida com um lindo arco íris enquanto ainda chovia. Abertamente lésbica, ela celebrou a obra da natureza ou, divina, como ela mesmo disse, para emendar: “Deus é Gay, São Paulo é gay”. O público vibrou e a apoiou. Local mais propício não há. Um festival como o Lollapalooza sempre se mostrou aberto à diversidade. Inclusive, fez um poster personalizado para ela com duas garotas e o refrão “My Girl” em alusão a “I wanna be your girlfriend”. Com 11 músicas, mesmo set do sideshow na Audio, ela mostrou energia de seu Indie/Alt Rock, podendo ser a nova Alanis do futuro. Jão “Eu sou um Popstar” Sidney Lopes (Billboard Brasil) Mesmo sem estar no palco principal ou headliner, Jão fez um show como se fosse. O cantor pop levou um “Allianz” para o palco Samsung Galaxy. Girl in Red nem havia finalizado sua última música e um verdadeiro mar de gente se deslocava para ver o show. Mesmo com muita lama, o cantor encheu até o famoso morro e mostrou porque é o principal artista brasileiro da atualidade. Seus feitos, seja com a turnê, seja esgotando salas de cinema e camisetas, só mostram que todo o hype tem sentido. Ele tocou seus principais sucessos, porém mostrou personalidade ao fazer um cover de “Linger” dos Cranberries. “Eu estava ouvindo essa música no carro com a cabeça encostada e pensei: Se eu fosse um popstar, como eu cantaria essa música? Mas, perai, eu sou um Popstar. Então vou fazer essa canção para vocês”. Logo depois, emendou “Nota de Voz 8”, canção que não tocava ao vivo há 5 ou 6 anos, segundo ele. Após o show ele confirmou que era sua última apresentação antes de um indeterminado período de férias. Nessa Barret: A Nova Lana Del Ray? Reprodução da transmissão do Canal BIS Enquanto a multidão se equilibrava na lama para voltar ao palco principal e já garantir um lugar para a apresentação de Olívia Rodrigo, Nessa Barret (22 anos), cantora sensação do TikTok fez sua estreia no Brasil. Mesmo sem conversar tanto com a plateia, ela contou com uma estrutura segura para a sua apresentação: um baterista, um guitarrista e um DJ responsável pelas partes eletrônicas das músicas, fazendo também o baixo e soltando “backtracks” de voz, o que levou a muita gente confundir de que ela estaria dublando. Muita gente faz uso de “backtracks” e você pode encontrar vários artistas fazendo o mesmo, inclusive Emily Armstrong com o apoio do DJ Han. Usar backing vocals e até mesmo baixo gravados completou a apresentação, deixando o som mais cheio. Se a cantora lembra Lana Del Rey, suas músicas são mais agitadas com lampejos de rock and roll. Uma boa estreia de uma futura popstar que deve retornar logo em shows solo ou com mais destaque em algum festival. Olivia Rodrigo: “Eu nunca vi nada parecido com vocês, São Paulo” Ag News Se alguém tinha dúvidas de que Olivia Rodrigo estava pronta para ser headliner de um grande festival, essa dúvida acabou ao pisar em Interlagos. Mesmo com a turnê de seu segundo álbum, ela teve um crescimento meteórico. E, essa rapidez, talvez faça com que muita gente duvidasse do real tamanho da cantora. Uma ideia rápida dessa ascensão pode ser vista no seu primeiro show em Estádio, no Couto Pereira de Curitiba, dias antes. “Quando eu estava na escola eu fazia redação em cima das letras de St. Vicent”. E, hoje, é St Vicent quem abre os shows dela. Foram mais de 20 músicas em uma hora e quarenta minutos de show tocando praticamente todas as suas canções. Com uma banda talentosa, também composta por mulheres, ela cantou, tocou e se emocionou com a recepção que teve em São Paulo. A mais rock and roll das cantoras teen, ela mescla pop com a geração 2000 do pop punk, claramente mostrando forte influência de Blink 182, Green Day, Avril Lavigne e, claro, Paramore. Se os fãs do outro Rodrigo, do Dead Fish, não conhecem ou a acham apenas uma cantora pop adolescente, saibam que ela serve como uma porta de entrada para o rock como uma nova Avril Lavigne, porém com mais potencial. Afinal, se a cantora canadense, mesmo com anos de carreira, não integrou o palco principal do
Underoath lança The Place After This One indo do metalcore ao pop

A banda Underoath lançou seu aguardado décimo álbum de estúdio, “The Place After This One”, reafirmando sua capacidade de evoluir sem perder a essência que os consagrou. Conhecidos por incorporar elementos eletrônicos e industriais ao seu som desde os anos 2000, o grupo da Flórida entrega uma obra que mescla agressividade e experimentação de forma coesa. O álbum inicia com a já lançada “Generation No Surrender”, uma faixa caótica e dissonante que serve como uma excelente abertura, destacando os vocais potentes de Spencer Chamberlain. Na sequência, as inéditas “Devil” apresenta uma pegada groove envolvente e “Loss” é agressiva na medida que os fãs aguardavam. Logo depois, o álbum segue com outros dois singles já revelados: “Survivor’s Guilt” e a principal música de trabalho “All The Love is Gone”, que cativa com seu refrão pop e marcante. “And Then There Was Nothing” mantém o clima de tensão e a intensidade características da banda para fechar a primeira metade. Contudo, a segunda metade do álbum apresenta uma leve queda em comparação às faixas iniciais, iniciando com a já conhecida “Teeth” e investindo no lado mais pop. Na sequência, “Shame” investe em um refrão no melhor estilo “Summer Eletrohits”. Ponto alto desta segunda metade são as faixas “Spinning in the place”, que conta com uma insana bateria, e “Vultures” que conta com a participação de Troy Sanders do Mastodon. O álbum fecha com “Cannibal” que sabe transitar bem entre um refrão radiofônico e o lado agressivo dos berros. A última música, “Outsider”, oferece um desfecho mais contido, contrastando com a energia avassaladora das músicas anteriores. Apesar de uma segunda metade mais pop, isso não faz com que o álbum não atinja plenamente o nível de suas obras clássicas. A habilidade do Underoath em transitar por diferentes sonoridades sem perder sua identidade é evidente, e este trabalho adiciona uma camada interessante ao seu repertório. Com certeza vai atrair novos fãs sem desapontar quem conheceu a banda ainda nos anos 2000. A produção do álbum é um destaque a parte, evidenciando a maturidade da banda em equilibrar peso e melodia. As experimentações sonoras demonstram a disposição do grupo em explorar novos territórios musicais, mantendo-se relevante no cenário atual. Em resumo, “The Place After This One” solidifica a posição do Underoath como uma banda que não teme a evolução e que não entrou no terreno confortável de repetir fórmulas. O álbum representa um capítulo significativo em sua trajetória, refletindo a contínua busca por inovação e expressão artística. Nota: 8.5
Review: A Day To Remember lança Big Ole Album Vol.1 focado mais no pop punk

O novo álbum da banda A Day To Remember, “Big Ole Album Vol. 1”, foi lançado em 21 de fevereiro de 2025 em formato físico e chegou hoje (21.03) nos streamings. No entanto, apesar da energia e a diversidade, o trabalho flerta mais com o pop punk do que com o Metalcore. A falta de coesão, repetição de fórmulas e até mesmo ausência de berros em algumas faixas são as críticas mais frequentes de reviews e comentários dos fãs. Faixas:O álbum começa com a faixa “Make It Make Sense”, música rápida e agressiva com um refrão pegajoso, no qual Jeremy McKinnon parece estar perguntando “Por que nossas inseguranças nos fazem colocar os outros para baixo?” A presença do pop punk também se destaca na música “All My Friends”, uma balada emotiva, e “Die For Me”, uma colaboração com Oliver Sykes da banda Bring Me the Horizon. Alias, a participação de Sykes tem uma história curiosa. Acontece que ambas as bandas dividem o mesmo produtor, Zakk Cervini. Por isso, acabou que o vocalista do Bring Me The Horizon teve uma contribuição na faixa. “Oli tinha enviado a Zakk aúdios dessa melodia com algumas letras, algumas delas murmuradas aqui e ali, e Zakk colocou uma música nela. Ouvimos essa ideia e imediatamente pensamos, ‘Bem, é óbvio que casa com o que estamos trabalhando hoje – isso é demais!’ Então, trabalhamos na letra a história sobre o que estava acontecendo em nossas vidas, e isso se tornou Die For Me.” conta Jeremy McKinnon ao portal da Kerrang. No entanto, é quando a banda se compromete a fazer um som mais pesado que as melhores músicas do álbum aparecem: “To The Death” é a mais pesada de todo o trabalho. Já “Silence”, vai para um território novo para o A Day To Remember. A canção traz influências de Gojira e Coal Chamber. “Miracle” é outro grande destaque e deve ser uma das músicas mais executadas na turnê. O início mais leve e refrão pop preparam a surpresa de um nervoso breakdown recheado de tudo aquilo que os fãs mais desejavam com berros e brutalidade. Bem a cara da banda. No geral, “Big Ole Album Vol. 1” é um bom álbum, ainda mais por se tratar do sucessor do criticado “You’re Welcome”. Porém, não deve agradar em cheio todos os fãs da banda justamente por não ser tão inovador ou abordar a sonoridade do auge do grupo. Nota: 7
Linkin Park – From Zero – Confira o review do novo álbum da banda

Linkin Park no Brasil: veja a provável setlist para os shows

A primeira apresentação do Linkin Park na América do Sul acontece no próximo dia 11 (segunda) em Bogotá na Colômbia. De lá, a banda viaja até São Paulo para realizar dois shows no Allianz Park dias 15 e 16. A banda responsável pela abertura dos dois shows será a Ego Kill Talent. Além do som pesado, as bandas possuem outras coincidências: uma Emily (no caso dos brasileiros Emmily) substituiu um vocalista icônico. Jonathan Dörr deixou o grupo após 8 anos e resolveu se concentrar no seu outro projeto, Reação em Cadeia. Setlist do Linkin Park no Brasil Linkin Park realiza show em Dallas (Estados Unidos) O último show do Linkin Park no Brasil foi dia 13 de maio de 2017 no festival Maximus em Interlagos. Na ocasião a banda fazia a turnê do criticado álbum One More Light. Com uma pegada mais acústica e pop, hoje o álbum é compreendido como um pedido de ajuda de Chester contra a depressão. Por coincidência, nenhuma música deste último trabalho foi executada na turnê dessa nova fase com Emily nos vocais. Em seu último show em Dallas realizado ontem (8), foram 27 músicas divididas em 4 atos mais o tradicional “Bis”. A banda mexeu em 2 músicas em relação ao show de Paris: saíram Lost in The Echo e Friendly Fire para as entradas de Casualty (inédita) e All For Nothing. Uma curiosidade, a música Keys to the Kingdom, do álbum The Haunting Party, estava na setlist e não foi executada. Confira abaixo a setlist do show de Dallas: ACT 1Somewhere I BelongCrawlingPoints of AuthorityLying From YouNew DivideThe Emptiness Machine ACT 2The CatalystBurn It DownWaiting for the EndCastle of GlassAll for NothingJoe Hahn SoloWhen They Come for Me /Remember the Name – Mike SoloCasualtyGiven UpOne Step Closer ACT 3Lost (Mike and Emily duet piano version)Breaking the HabitWhat I’ve Done ACT 4Leave Out All the RestMy December (Acoustic)Over Each OtherNumb (with “Numb/Encore” intro)In the EndFaint ENCOREPapercutHeavy Is the CrownBleed It Out (with “A Place for my head verse 1”) Quer ouvir esta setlist direto do seu Spotify? Basta clicar aqui. Não vai nos shows? O Multishow irá transmitir ao vivo o show na próxima sexta-feira (15).
Oasis no Brasil: Pré-venda, venda, datas e preços para os shows

O Oasis confirmou na manhã de hoje (4) sua presença para uma turnê pela América do Sul e devemos ter Brasil, Chile e Argentina como os três países representantes. Após uma série de shows esgotados rapidamente em todo o mundo, preparamos um guia completo com todas as informações que você precisa saber. Vale lembrar que essas são informações de bastidores e a confirmação oficial sai nesta terça (5), às 11h. Local do show O estádio do Morumbis será o único local a receber os shows dos ingleses e as possíveis datas são 22 e 23 de novembro de 2025. Um show extra seria adicionado no dia 21 após as vendas de ambas as datas esgotarem. Não há nenhuma indicação de que outras cidades além de São Paulo, Buenos Aires e Santiago recebam a turnê. Pré-Venda Oasis no Brasil O show do Oasis deve ter dois tipos de pré-venda para o Brasil: banco patrocinador e fã clube. O banco patrocinador deve ser o Santander, mesmo parceiro da Live Nation nos shows do Linkin Park e Shakira. Já o fã clube terá acesso com senha pelo site https://oasis.os.fan/presale-latam-bs. As senhas serão distribuídas para quem se cadastrar no site https://oasis.os.fan/. Vale lembrar que a senha não será garantia de ingresso para a pré-venda. Data de Venda e preço dos ingressos Os ingressos começam a ser vendidos na próxima quarta-feira (13), às 10h pela Ticketmaster. Pista A & B – R$ 800,00 (inteira) e R$ 400,00 (meia) Cadeira Inferior – R$ 1.000,00 (inteira) e R$ 500,00 (meia) Cadeira Superior – R$ 1.250,00 (inteira) e R$ 625,00 (meia) Arquibancada – R$ 590,00 (inteira) e R$ 295,00 (meia) Fan Ticket – R$ 490,00 (inteira) e R$ 245,00 (meia) Cuidado com golpes! No Reino Unido cerca de 50 mil ingressos foram cancelados e devolvidos para o site da Ticketmaster por terem sido usados por cambistas em sites como o viagogo. Pela lei, você não pode vender ingressos superfaturados e a tendência é que a Ticketmaster faça a mesma vistoria aqui. Caso você não consiga comprar o ingresso, mantenha a página de vendas aberta no seu navegador e vá atualizando de tempos em tempos. É comum ingressos voltarem de maneira oficial para o site. Eu mesmo já consegui ingressos assim para o show do Red Hot Chilli Peppers no mesmo Morumbis. Banda de abertura Nomes como Cage The Elephant e Richard Ashcroft (The Verve) foram alguns dos anunciados para a turnê. Porém será uma surpresa termos uma grande banda vindo junto ao Oasis. A tendência é que seja uma banda local fazendo a abertura, tal qual o Ego Kill Talent com o Linkin Park.
Green Day e Usher devem ser os primeiros anúncios do The Town 2025

O The Town 2025 está confirmado para o Autódromo de Interlagos em São Paulo. O festival, da mesma organização do Rock in Rio, acontece nos dias 6, 7, 12, 13 e 14 de setembro. Nos bastidores, apurei duas atrações com negociações bem avançadas: Green Day e Usher. Polêmica em outro Festival O Green Day veio ao Brasil pela última vez em 2022 justamente no Rock in Rio. A banda chegou a ser anunciada como headliner do I Wanna Be, do ano que vem, pelo jornalista José Flesch na véspera da pré-venda. No entanto, horas antes de abrirem as vendas, Flesch pediu desculpas ao público dizendo que representantes da banda negaram oficialmente a informação e anunciaram shows no Japão. Apesar de fazer uma tour comemorativa de 30 anos do clássico álbum Dookie recentemente, o show do The Town deve ser focado no último álbum “Saviors”. Usher faz sua estreia no Brasil Considerado o “Rei do R&B”, Usher estourou no Brasil apenas no seu quarto álbum “Confessions” em 2004. Ele emplacou os famosos hits “Yeah” e “My Boo” no top da Billboard, junto “Burn” e “Confessions Part II”, outros singles do disco. Quem mais pode se apresentar o festival? Recentemente, em entrevista à Exame, Roberto Medina confessou que fechou com uma das maiores bandas do mundo para a próxima edição. Há informações ainda desencontradas que Coldplay e Jonas Brothers poderiam estar entre os headliners. Outras bandas e artistas que negociam shows para o segundo semestre de 2025 são Linkin Park, Pearl Jam, Ed Sheeran, Dua Lipa e Sabrina Carpenter.