Para quem não sabe, apresento um programa de rádio online chamado Fahafahana Vicious, na Mutante Radio, de onde tiro muitas ideias do que apresentar para vocês aqui no Blog n´ Roll.
Em um dos últimos programas, resolvi tocar as bandas de garagem feminina mais antigas que pudesse encontrar. Foi uma experiência incrível, repleta de boas canções, perdidas em um universo que não fazia ideia ser tão extenso. Esqueçam (por hora) a Joan Jett. Here comes the Real Deal.
Pleasure Seekers – What a Way To Die
Essa banda formada em Detroit pelas irmãs Suzi Quatro and Patti Quatro, lançou esse petardo em 1964. Uma letra com trechos como: “Amor, eu te amo/Só não me faça escolher entre você e uma garrafa de cerveja” e “Eu posso não passar dos 21/Ah que jeito maravilhoso para se morrer” deu a essas adolescentes o título de banda mais doida dos anos 1960. A banda acabou em 1973, mas Suzy Quatro estava apenas começando.
The What Four – I´m gonna destroy that boy
Foi a primeira banda formada totalmente por mulheres a assinar com a Columbia Records, em 1966. Formada em Manhattan por Elizabeth Burke (bateria), Cathy Cochran (guitarra), China Girard (guitarra) e Diane Hartford (baixo). Aparentemente, o vocal era dividido igualmente entre as quatro. O título dessa música, I´m gonna destroy that boy me faz imaginar como foram loucos os anos 1960.
Les Beatlettes – Reste Encore
O Les Beatlettes, com nome claramente influenciado pelos Beatles, foi formado em 1964, no Canadá (mais precisamente em Quebec, a porção francesa) e era composta por Denise Payette (vocal), Claudette Faubert (guitarra), Claire Fugere (guitarra), Helene Duguay (baixo) e Mimi Jourdain (bateria).
Foi a primeira banda feminina de rock canadense e lançou seu primeiro single C’est N’est Plus Qu’un Rêve em 1965.
A banda acabou meses depois, quando durante a turnê de lançamento, Faubert e Jourdain, sofreram um acidente de carro fatal. A banda ainda tentou voltar em 1968, mas não foi além de um único single.