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Bombando no Foninho

Bombando no Foninho #73 – Twenty One Pilots, Helix, Queen, Ween

A faixa Migraine, do álbum Vessel, o segundo de estúdio do Twenty One Pilots, é uma das mais profundas da banda. A canção relaciona uma enxaqueca a pensamentos depressivos e as “guerras” internas travadas por cada pessoa.

Apesar da melancolia em sua letra, a música tem uma batida envolvente e traz todas as misturas de sons que o Twenty One Pilots costuma fazer.

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O Helix voltou a berrar nos auto-falantes de casa depois que recebi a notícia de que o baterista do grupo, Greg “Fritz” Hinz, sofreu um acidente e até o momento que estou escrevendo esse texto, não há notícias de melhoras, além das já divulgadas de que ele está em coma induzido e lesões no crânio após cair do telhado de sua casa.

E, pra matar a saudade, o clássico Rock You, uma daqueles hinos do rock oitentista, onde se cantava com caretas, cabelos, mulheres nuas e clipes estranhos, dignos de aparecerem no finado programa da MTV “Piores Clipes”. Preparem o laquê e aumente o som!

Logo após seu aniversário de 42 anos e ainda na vibe do filme Bohemian Rhapsody, a dica da semana é a canção Somebody To Love, do Queen. Composta por Freddie Mercury, a faixa incorpora a essência da banda trazendo uma melodia enriquecedora ao álbum A Day at the Races (1976).

Não sei exatamente o porquê, mas de todos os versos escritos pela banda, a poesia de Somebody To Love sempre foi e será uma das minhas favoritas. Para seguir no mesmo estilo, recomendo ouvir o disco completo, que foi o quinto passo na discografia do Queen e seu primeiro álbum completamente autoproduzido.

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Misto de dark ambient com uma sonoridade neoclássica heavy metal, o último disco de Anna Von Hausswolff, Dead Magic, ocupa dois cargos importantes: o de melhor disco do ano e o de minha descoberta da semana.  A aura misteriosa, densa e atmosférica das composições fazem da experiência uma viagem instigante, ainda mais quando alinhadas com a capa demoníaca.

Perfeito para aqueles que têm inclinação para temáticas fúnebres. Embora indique o disco completo, destaco a faixa The Mysterious Vanishing of Electra – que, apesar dos seis minutos, é a segunda mais curta do disco. A canção é a mais direta do trabalho e se prolonga com uma assustadora performance vocal da cantora, que, tanto aos berros quanto aos sussuros, se assemelha bastante à Kate Bush em sua fase mais experimental.

Acabei redescobrindo essa obra-prima por acaso, em um vídeo aleatório pela Internet e foi impossível não lembrar da minha infância assistindo Bob Esponja.

A música traz um clima bem leve de verão e felicidade, altamente recomendada para os próximos meses, e não é só, o álbum inteiro do Ween, The Mollusk, tem essa pegada. Ótimo para uma tarde na praia.

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