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Amefrican Grunges une psicodelia e noise para repensar a diáspora negra

Amefrican Grunges pensa a tradição como algo a ser desconstruído e reconstruído com todo o legado da cultura negra. Esse é o peso que o projeto quer trazer em seu homônimo EP de estreia. Indo do rock psicodélico, ao folk e ao noise, passando pela MPB de Gil e Macalé, o trabalho é uma experiência sonora que chega a todas as plataformas de música via selo QTV.

Projeto do compositor, violonista e vocalista Luís Augusto, Amefrican Grunges marca as experiências sonoras de um criador plural. Natural de São Pedro da Aldeia, o artista também transita pelas artes visuais e cinematográficas.

Participou como cantor e compositor no grupo Deixa Queimar, em 2008, junto a nomes como Negro Léo, Ava Rocha e Mariana de Moraes, além de ter sido um dos intérpretes no coro do projeto Baile Primitivo de 2011.

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Com Negro Leo é compositor de Hermética, gravada por Ava Rocha em Ava Pátria Yndia Yracema, seu aclamado segundo álbum. Fez a arte de capas de discos, cartazes e cenários para Chinese Cookie Poets, Bruno Cosentino, Negro Léo e Vovô Bebê.

Para este projeto Luís contou com a presença de amigos músicos e importantes nomes da nova cena musical carioca, a banda Amefrican Grunges tem o próprio Luís (violão e voz), Felipe Zenícola (baixo), Eduardo Manso (guitarras), Vovô Bebê (baixo e guitarra), Renato Godoy (bateria) e Felipe Ridolfi (efeitos) e ainda conta com os percussionistas Thomas Harres em “Amefrican Grunges”, Pablo Carvalho e Índio da Cuíca em “Be Sunshine”.

Amefrican Grunges foi pensada como uma introdução e ao mesmo tempo algo que soasse como uma síntese do som da banda. Por este motivo talvez tenha ganhado o caráter de uma evocação, buscando tanto o senso de presença dos músicos como também a sintonia, a conexão com a tradição e/ou a ancestralidade que exala por nossas presenças e nos permite, por meio de nossas singularidades, que expressemos o que somos e como fazemos as coisas. A kind of Amefrican way!”, conta ele.

QTV é um selo que tem a música como elemento central para promover articulações com diferentes áreas de experimentação artística, em especial o design, o audiovisual e a performance.

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Criado em 2014 no Rio de Janeiro, a label já lançou mais de 50 álbuns de artistas brasileiros e internacionais e produziu shows e festivais no Rio, São Paulo, Belo Horizonte, Recife e Nova Iorque.

Entre seus lançamentos recentes está Delta Estácio Blues, de Juçara Marçal. A sua proposta é reunir e amplificar as vozes de uma nova geração de artistas interessados em inventar procedimentos renovadores do campo da arte, conectando-os através de uma dinâmica colaborativa.

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