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Entrevista | Barão Vermelho – “A saída do Cazuza foi um baque muito grande”

*Em uma nova formação e com promessas para o futuro, o tecladista e um dos fundadores do Barão Vermelho, Maurício Barros, conversou sobre grandes momentos da banda, projetos e a turnê comemorativa dos 40 anos de carreira. Em decorrência do marco alcançado, projetos do grupo já estão em curso e outros já possuem lançamento programado.

Barão 40 é o título que leva ao menos três das produções em comemoração dessa data, que incluem EPs, turnê nacional e série no Canal Bis. Em todos os projetos, a banda buscou trazer as grandes composições de sua trajetória, hits e demonstrar o potencial que a nova formação pode proporcionar.

De acordo com Maurício, a música sempre teve grande influência em sua vida, e a sua ideia de montar uma banda se deu ainda muito cedo, devido a influência cultural que os Beatles tiveram em outros meios de cultura, como os desenhos.

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“A minha leitura é que talvez o sucesso dos Beatles na época em que eu era criança, e tudo que aquilo representou na cultura pop. Em todo desenho animado tinha uma banda que tocava. E acredito que isso de certa forma tenha chegado a mim”.

E com isso, a banda nasceu a partir da articulação de quatro amigos: Roberto Frejat, Maurício Barros, Dé Palmeira e Guto Goffi, com a indicação de um vocalista que, posteriormente, se tornaria um dos maiores nomes da música brasileira, Cazuza.

Cazuza fez parte do Barão Vermelho do primeiro lançamento (1981) até 1985, quando decidiu deixar a banda e seguir carreira solo. Foi nesse momento que o grupo sofreu com a perda do primeiro membro fundador da banda. Maurício destacou a importância que Cazuza tinha para o grupo, em suas composições, e para o público.

Saídas no Barão Vermelho

“A saída do Cazuza foi um baque muito grande na época, porque ele representava muito para a banda. Ele era o letrista principal, quer dizer, ele era o letrista. Super carismático e era a cara e a identidade da Barão para o público, veja bem, para o público”.

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Com essa saída, a banda se viu sem um importante pilar na sustentação de suas letras e público. O tecladista afirma que passaram por um período de “vacas magras”, se reestabelecendo somente anos depois, com Frejat como vocalista.

Contudo, a banda continuaria a ser assolada pela perda de integrantes. Anos depois, Frejat também decidiria seguir carreira solo. O processo de separação dele foi mais demorado, interpolando entre o Barão Vermelho e seus projetos. Aliás, deixou a banda em períodos de hiato, entre reuniões e datas comemorativas. O vocalista saiu definitivamente em 2017.

Atualmente, Rodrigo Suricato ocupa os vocais, a convite de Maurício. Sua entrada foi motivo de estranhamento pelo público, mas dado o histórico de mudanças, Barros explica que a simpatia dos fãs já foi conquistada.

Seguindo em frente, mesmo com idas e vindas, Barros diz que não existe fórmula para todo o sucesso da banda, e que o Barão sempre buscou se reinventar para o próximo passo. “Como o Guto diz: Barão enche o saco da sua própria cara antes do público encher“.

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A banda chega com sua turnê a São Paulo na última semana de outubro e início de novembro, com promessas do próprio Maurício Barros para um retorno a Santos, local do último show de Cazuza como integrante da banda.

*TEXTO POR RENAN PABLO (SANTA PORTAL)

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