As diversas facetas de Billy Saga são o que guiam o seu novo álbum, Extraordinário. Pai, marido, músico, pessoa com deficiência, amigo e ativista são algumas das características que compõem o rapper paulistano, que, agora, conta sua história por meio de 11 canções inéditas.
“A boca fala do que o coração está cheio”, evoca Billy Saga. Como um mantra, o artista utiliza da música para verbalizar o que vem de dentro, que tomou cada vez mais força quando ele se tornou uma pessoa com deficiência – devido a um grave acidente de moto 25 anos atrás.
Missão de Liberdade, Atípico e a faixa-título são as canções que levam como temática principal as reflexões que acompanham o cantor desde o acidente. O amadurecimento consequente do evento que marcou a vida de Billy é tratado no novo trabalho como uma chance para novas percepções de vida.
“Percebi depois de algum tempo que valorizar o simples e ampliar o entendimento de que a felicidade está na qualidade dos relacionamentos é a chave para qualquer coisa”, afirma o músico.
Para abordar tantas temáticas, foi necessária uma diversidade de estilos. No centro desse conjunto, está o rap, principal ferramenta de expressão utilizada por Billy, que reuniu nos bastidores do projeto: Tuti Camargo (baixista da banda Medulla e integrante do duo Badzilla), na direção musical, e os produtores DJ Latif, Devasto, Lucs Romero, o duo Badzilla e Felipe Vassão (um dos nomes de destaque na cena musical, com um leque de trabalhos com Emicida, Rock Rocket e Rashid).
O álbum Extraordinário também conta com participações especiais da cantora Siamese, em Tentaram nos Parar; logo em seguida, o rapper Max B.O., na faixa Ambigrama; o rapper XIS, aparece em Viés do Código; e A Melhor Forma de Prever o Futuro traz o trapper Slime Nilo.
Ju Caldas (esposa de Billy), por sua vez, colabora no single Da Rua Pra Lua – o primeiro single do disco, apresentado em março deste ano, com um videoclipe. O trio paranaense Tuyo também marca presença por meio da faixa Conversa Sincera, single que antecipa o lançamento do álbum.
“Fico feliz que as obras falam por si. Nesse álbum, cada participação traz a essência da construção e do processo vivido”, afirma o cantor, que completa a tracklist com as faixas solo Zaratempo e Só Eu Sei.