Contra tudo e todos no que diz respeito ao descaso do governo federal ante à pandemia da covid-19, o Caverjets tem a resposta em Genocidas. Em síntese, derrubar os dois figurões boçais da presidência.

Com rock n’ roll e verve do punk, a banda carioca entrega mais uma música política e divertida. Aliás, é o quinto single do disco O Manifesto Caverjetico.

Em resumo, Genocidas é repleta de frases irônicas e de críticas escancaradas contra um Brasil desgovernado e isolado de todo o mundo por mazelas políticas.

Xandão do Rock, o vocalista e baixista, comenta sobre a Genocidas. “A música é uma crítica a tudo que está ocorrendo no Brasil e à própria eficácia do mecanismo constitucional do impeachment, pois, ocorrendo esse, vamos trocar um genocida por outro. Bolsonaro, o genocida boçal, pelo Mourão, o genocida general”.

Se a letra é inspirada na “história da humanidade”, a sonoridade de Genocidas, todavia, tem arranjos inspirados em Ratos de Porão, Surra, Brujeria e nos clássicos Black Flag e Sex Pistols.

“Tentamos nos prender nos fundamentos do punk rock em termos de arranjo por ser uma música de protesto contra o regime fascista que estamos vivendo”, destaca o vocalista.

Aliás, a postura política da Caverjets é bastante clara: esquerda libertaria, antiproibicionista e contra o conservadorismo da teocracia que está se instalando na nação.

“O que expressamos através de nossas músicas é que todos têm direito à liberdade. E o papel do Estado é de garantir e não restringir, como acontece na nossa nação corrompida”.