Chuengue faz um samba indie sobre a busca pelo transcendental e pela beleza em Eu Tenho que Voar

Chuengue faz um samba indie sobre a busca pelo transcendental e pela beleza em Eu Tenho que Voar

O cantor e compositor Chuengue antecipou seu primeiro EP solo, Névoa-Nada, com um samba alternativo com um olhar da busca de algo além. Eu tenho que voar ganhou um lyric video e está disponível em todas as plataformas de música via Fogo no Paiol.

Eu Tenho Que Voar é uma canção que pouco a pouco vai te puxando para dentro dela, revelando suas várias camadas. Se apresenta como um samba comum, e numa crescente se desenvolve em instrumental e coro densos e cíclicos. Essa música irá encerrar o disco, dizendo a que o EP veio e do que ele necessita: alçar voos cada vez maiores”, conta o artista.

A faixa é inédita, mas já apareceu com outra encarnação. Chuengue cedeu a canção a cantora, compositora e rapper Kae Guajajara que escreveu novos versos no idioma de seu povo e rearranjou a música em parceria com o DJ e produtor Nelson D.

Eu Tenho Que Voar, virou então Asas, uma parceria a três, com Chuengue, Kae e Nelson assinando a música. Um remix foi feito pelo DJ Malive, o remix foi lançado na Europa pelo selo Italiano Moblack Records. Agora a faixa faz o caminho contrário e chega ao público em sua versão original.

O artista aparece na faixa com sua voz e flauta transversa acompanhando o violão de Victor Cardoso, bateria de Robson Riva, a guitarra cheia de nuances de Felipe Duriez e o baixo de Hugo Noguchi, responsável também pela produção musical. O novo single se une a Acerca da Maçã e O Nascimento do Universo como prévia para o lançamento do EP.

Com raízes na MPB e influências psicodélicas, Chuengue marca um novo capítulo em sua carreira solo, após uma década dedicada à edição audiovisual e passagem pela banda Cafefrio. O EP completo, Névoa-Nada está previsto para maio.