Desconstruir para se reconstruir. Essa foi a jornada da banda Cigana em seu novo EP, Tudo Que Há de Novo, que chegou nesta sexta-feira (9) às plataformas de streaming.
As reflexões que aparecem nas composições – imersas em temas como o passar do tempo, a nostalgia e a existência humana -, se desdobram em nova sonoridade. Em resumo, a criação livre totalmente à distância deu lugar a canções guiadas por sensações. Sai o peso das guitarras, entra a sutileza dos beats.
O som intenso construído no primeiro disco da Cigana, Todos os Nós, veio de jams, ensaios, criações coletivas sobre improvisos em grupo que resultaram em um som entre a música brasileira e a psicodelia.
Agora, no entanto, com a banda totalmente dispersa e trabalhando individualmente de suas casas, foi uma oportunidade de buscar novos elementos sonoros com a ajuda do produtor FLOWERZ.
“Nós produzimos esse trabalho de uma maneira totalmente diferente do que em nosso álbum Todos os Nós – enxergamos as músicas como beats, não nos limitamos ao formato clássico de banda para compor os arranjos das músicas e isso acrescentou muito. Prestamos mais atenção para grooves e construção de camadas”, reflete Matheus Pinheiro.
Além dele, Cigana é formada por Caique Redondano, Pedro Baptistella, Victoria Groppo e Felipe Santos.
O EP Tudo Que Há de Novo vem para somar à discografia da Cigana. Anteriormente, o grupo lançou o álbum Todos os Nós e os EPs Sinestesia (2014) e A Torre (2015). Ademais, divulgaram o single Natureza, pela Laboratório Fantasma dentro do projeto Original’s Studio.