A pandemia trouxe desafios, mas não vai impedir a realização da sexta edição do Clube do Blues de Santos. O evento foi confirmado pela Mannish Boy Produções, idealizadora do projeto. O evento acontece entre terça e sexta-feira da próxima semana.
Devido à pandemia do novo coronavírus (covid -19), o evento será online, transmitido direto do estúdio Goiabeira, do Theo Cancello, na página do Facebook do Clube do Blues.
Na edição de 2020, os associados do Clube do Blues de Santos vão curtir um bate papo entre o jornalista e produtor Eugênio Martins Júnior e o maior produtor de blues do Brasil, Herbert Lucas. Entre os shows, os artistas convidados são Mauro Hector Trio, Medusa Trio com Willie de Oliveira e a banda Dog Joe.
O bate papo acontece na terça-feira (15), às 20h30. Os shows, sempre às 20h, rolam na quarta (16), quinta (17) e sexta (18), respectivamente.
Realizado desde 2008, em parceria com o Sesc Santos e a Secretária de Cultura de Santos (Secult), o Clube do Blues já trouxe a Santos nomes como Igor Prado Band, Big Chico Blues Band, Jefferson Gonçalves e Kleber Dias, Artur Menezes, Ivan Márcio e Roger Gutierrez, Big Joe Manfra, Big Gilson, Giba Byblos, Ari Borger, Duca Belintani e Los Breacos.
Shows do Clube do Blues de Santos
- Mauro Hector Trio – dia 16 (quarta), às 20h
- Medusa Trio com Willie de Oliveira (quinta), às 20h
- Dog Joe (sexta), às 20h
Esta será a primeira edição do Clube do Blues fora da sua data de origem. Todos os anos o evento é realizado em abril, em comemoração ao nascimento de Muddy Waters, artista revolucionário do blues e o nome que sintetizou o blues rural do Mississippi na música urbana de Chicago, influenciando milhares de músicos ao redor do mundo, inclusive no Brasil.
“Por causa da pandemia da covid-19, o festival teve sua data alterada para setembro. E, respeitando o isolamento, será transmitido direto do estúdio e depois disponibilizado no YouTube”, comenta Eugênio Martins Jr, responsável pelo festival.
Para a edição 2020, o Clube do Blues será realizado com recursos de emendas parlamentares e parceria com o Sesc.
“O maior desafio foi fazer sem saber se ia acontecer. Em março já estava tudo certo, com as emendas assinadas, shows fechados no Sesc. Eu ia lançar um projeto Electric Miles, com vários músicos ótimos de São Paulo. Mas tudo isso desmoronou em uma semana. Vi todo um trampo cair por terra”.