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Der Baum retorna oitentista e dançante no single Far Away

No pós futuro em que vivemos, o trio Der Baum se prepara para lançar seu terceiro álbum cheio, homônimo, e abre essa trajetória com a faixa-clipe Far Away, que teve videoclipe divulgado na última quinta-feira (25).

“É uma faixa introspectiva e nostálgica. No mundo pós pandemia onde estamos tentando nos reconectar, nos sentimos distantes mesmo estando perto uns dos outros. A música fala sobre esses afastamentos, cada vez mais presentes como forma de defesa pessoal”, comenta a vocalista Fernanda Gamarano.

O clipe acompanha o single preserva a toada sombria e sincera de Der Baum, da estética oitentista ao minimalismo característico de quem faz as coisas por si, sem medos ou melindres.

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O lançamento audiovisual tem produção de Fernanda Bianchini e edição de Ian Veiga (confirmando o espírito do it yourself). A faixa foi composta pelo trio e gravada no Estúdio BTG, assim como as demais músicas do disco, cujo lançamento está previsto para setembro de 2022.

Histórico do Der Baum antes de Far Away

Em atividade desde 2014, a banda Der Baum já assumiu diferentes formações, promoveu performances magnéticas ao vivo e online e transitou entre referências musicais dos correlatos movimentos post punk, new wave, synthwave e industrial.

Embriagados, mas totalmente conscientes, pela década de 80, estrearam com o EP The Architecture of the City, que traz à tona a levada de música concreta que orientou a fase inaugural da banda.

Se seguiram os EPs We already live in the future e Veronika Robokita, que desaguaram nos discos Guarujá Nights e DB93.

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Der Baum, ou “A Árvore” em alemão, foi formada em São Bernardo do Campo, no ABC paulista, maior pólo industrial do país a partir da década de 50. Dali eclodiram os movimentos sindicais, a consciência de classe e, musicalmente, o punk à brasileira.

Nesse contexto, a banda – atualmente um trio composto por Fernanda Gamarano (guitarra e vocais), Ian Veiga (teclas e vocais) e César Neves (bateria) – moldou sua estética própria, que vai da Europa oitentista à América Latina futurista em letras que transitam entre o inglês e o português.

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