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Drenna e o altamente improvável no novo disco, Cisne Negro

A expressiva trajetória da Drenna foge de padrões, mas é recheada daqueles esperados momentos apoteóticos e de rupturas com o passado. A banda carioca encarou a dura estrada da música independente, incrementou o rock com sonoridades modernas, tocou no Rock in Rio e chega agora ao segundo álbum da carreira, Cisne Negro, que traz reflexões afirmativas sobre a própria trajetória, posicionamento sobre pautas sociais, mas também sobre o orgulho e a diversão de perseverar. Fala, sem medo, sobre quem é, de onde veio e aonde irá.

O lançamento acontece por meio do selo Toca Discos, gerenciado por Felipe Rodarte e Constança Scofield, renomados produtores do mítico estúdio carioca Toca do Bandido.

O grupo formado pela cantora, compositora e guitarrista Drenna Rodrigues, junto a Milton Rock (bateria) e Bruno Moraes (baixo), é a materialização de um sonho, agora uma realidade robusta em Cisne Negro.

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Drenna é nascida e criada no Complexo do Alemão. Uma mulher, periférica, que se jogou pro rock com uma dedicação que a tornou uma cantora, guitarrista e compositora cheia de personalidade, que desde as primeiras aulas de música no Vila Lobos, seguiu em busca de sua convicção de viver pela arte.

Este é um possível norte para a audição de Cisne Negro, com 10 faixas, que reúne os singles lançados anteriormente [A Casa, A Praia (composições pós-pandemia) e Haters e Me Desculpa, Game, A Busca (com participação de Kauan Calazans, do Folks, outro artista da Toca Discos) e mais inéditas. Um norte possível de uma artista, pela sua trajetória, tida como altamente improvável, entretanto, contrariando a tudo e a todos.

Vale lembrar que o cisne negro é um conceito criado pelo filósofo e escritor Nassim Taleb e que pode ser considerado como um momento de crise ou evento raro de grande impacto. A ideia é que, apesar das grandes proporções tomadas por tais eventos, e de só podermos compreendê-los após ocorrerem, o ser humano é capaz de se preparar e vencê-los, como é o caso da Drenna.

DNA da Drenna

Neste novo disco, Drenna traz a sonoridade com seu DNA, mas buscando novos elementos, buscando sempre novidades.

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O produtor Felipe Rodarte focou na contemporaneidade do conceito e na busca em trazer um rock brasileiro que dialogue com bandas atuais, como Paramore e Machine Gun Kelly. A produção também é focada em nuances de coisas como 808 do hip hop e com graves de bailes de favela e texturas.

Cisne Negro tem uma sonoridade que desperta a curiosidade do ouvinte por adentrar o universo da Drenna de faixa a faixa, este é o trajeto do som da banda, costurado pela visão de ordem proposta por Constança Scofield, Diretora Artística do Toca Discos.

Já a construção dos arranjos foi dirigida pelo produtor Felipe Rodarte nessa perspectiva, de pegar o ouvinte a cada segundo – cada segundo uma novidade na música.

Drenna, artista de destaque – Drenna é uma mulher da comunidade que toca rock, que não se entregou aos estereótipos e às adversidades e foi em busca do sonho de tocar guitarra. A banda é a materialização do empoderamento da mulher, a Drenna, com dois parceiros incríveis.

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