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Driven By escancara traumas, feridas e abusos no EP Ourselves

As ambientações, melodias, riffs e efeitos, com bases no stoner rock, metal alternativo e post hardcore, amplificam as cinco músicas que a banda paulista Driven By apresenta no EP Ourselves.

Neste registro, já disponível nas plataformas digitais, o quinteto escancara traumas, feridas e abusos a partir de questões cotidianas – muitas delas vivenciadas pelos próprios integrantes.

São legítimos narradores de histórias densas nas quais muitos se identificam, traduzindo batalhas internas em poderosas composições numa audição de fácil assimilação.

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A faixa de abertura, a cadenciada Driven apresenta uma latente pegada de Alice in Chains para falar da busca pelo sentido da vida nas pequenas coisas. É, também, sobre adquirir autoconhecimento encarando o vazio.

Clona, em seguida, cresce em peso e densidade para falar de medo, revolta e ansiedade, escrita a partir de relatos vivenciados pelo vocalista Marcus Vulgare. A música, com riffs repetitivos e pesados ​​somados a uma linha vocal melancólica, é um grito contra sentimentos de desprezo e violência que ele sofreu.

A quebra do ego e a busca frustrada por um deus inexistente é a catarse da próxima faixa, Lights, Shapes & Death. A música, aliás, reforça a gênese da Driven By enquanto uma banda que escreve sobre vida, morte e experiências pessoais.

O EP traz também Masks, a música que norteou a nossa identidade como banda. Uma atmosfera dramática com versos e refrões bem definidos e cadenciados e uma letra que expõe a revolta diante de uma fé decrépita.

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O registro fecha com I’ve Gone, uma experimental jornada rumo ao desconhecido, que explora os cantos mais sombrios da mente humana. Com uma intensidade penetrante, a canção nos conduz através das complexidades do suicídio psicológico, um ato de autotransformação, em que a pessoa escolhe enterrar sua antiga identidade para dar espaço a um novo ser.

“Foi um trabalho bem solto com liberdade para todos os cinco músicos criarem de acordo com suas próprias influências e características, o que fez com que a sonoridade soasse de uma forma bem original do nosso ponto de vista”, comenta a banda sobre o resultado atingido em Ourselves.

A Driven By tambám fala sobre a parte lírica do EP. “Representa o que nós somos, daí vem o nome do disco. As nossas revoltas, anseios, conquistas, é um momento de falar da gente, de coisas que passamos como indivíduo, como grupo, como sociedade e mostrar para que isso é produto da nossa existência, das ações, das interações. Não adianta correr ou se esconder, a vida vai te encontrar onde você estiver e ela vai exigir que você viva, que experimente o mundo sendo bom ou não”.

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