Clarice Falcão deu o pontapé inicial para a sua ‘nova era’ musical nesta terça-feira (6). A cantora divulgou o single Chorando na Boate, que veio acompanhado de um videoclipe. A faixa é a primeira amostra do disco Truque, próximo trabalho em estúdio da artista.
Para ela, a canção, que é uma mistura de diversos gêneros, tem um gosto especial, já que foi a primeira composição que ela fez pensando no novo álbum.
“Adoro metalinguagem, como um filme sobre fazer um filme, acho isso divertido, e ela tem muito disso, sabe? Também tem aquela coisa de misturar a melancolia com alegria”, ressaltou.
No videoclipe, Clarice Falcão se arrisca e cai na dança, trazendo uma persona sua que ainda era pouco conhecida. Segundo a cantora, outras facetas dela também devem dar as caras durante o novo projeto.
Truque
Sobre o seu próximo álbum, Falcão revelou estar muito empolgada com toda a produção e lançamento dele.
“Nunca estive tão animada com um projeto. Ele é o resultado de uma pesquisa que fiz com todos os meus discos. Cada álbum eu estava vivendo alguma coisa pela primeira vez”.
A cantora conta que Truque é a resposta para quando alguém passou por coisas e começa a entender o que você é como um todo. O trabalho tem essa pegada tanto nas letras quanto na composição e sonoridade, revela Clarice.
A chegada de uma nova era na carreira de Clarice vem junto com a comemoração de dez anos do lançamento de Monomania, seu disco de estreia. E as coincidências não param por aí. Segundo a artista, o novo trabalho tem muito a ver com seu primeiro álbum.
“Está sendo uma experiência muito legal poder colocar esses dois trabalhos próximos um do outro e ver o que eles têm de parecido e as diferenças. Quem gosta do meu trabalho desde o começo, acho que vai gostar muito dessa nova fase. Eu ouvi o Monomania várias vezes enquanto mixava o Truque. Pode ser muito legal para quem me acompanha fazer esse paralelo entre eles também”.
Confira a entrevista com Clarice Falcão abaixo
Como será a estética do Truque?
Eu gosto muito de projetos. O Monomania é todo obsessivo, o Problema Meu é mais independente, parece que cada música tem sua própria individualidade, o Tem Conserto tem sua dualidade, mas eu nunca tinha feito um disco narrativo. Então digo que vou ficar muito feliz quando as pessoas forem escutar o trabalho inteiro e não apenas uma faixa.
E qual é a sonoridade?
Esse disco tem uma coisa de ter uma instrumentação romântica, mas tem algo esquisito, uma enganação, essa coisa de ilusão. Então brinquei um pouco com isso, misturando elementos de verdade com sonho e fantasia. Gostei muito de como ficou.
O que você pode adiantar sobre esse trabalho audiovisual?
Não quero dar muitos spoilers, mas fiquei muito empolgada em trabalhar esse disco como nunca tinha feito antes. Ele é trabalhado de uma forma mais geral. Como sou meio bagunçada, quis fazer esse projeto de forma mais cuidadosa.
Pretende excursionar com esse álbum?
Esse trabalho produzi também, então por isso quero fazê-lo passo a passo. Neste momento, estou na fase de mixagem. Por isso, estou na fase do disco/lançamento. Assim que lançar o trabalho, entro no modo turbo para a turnê. E quero fazer algo que faça jus ao tema ilusão, truque nas apresentações. Ainda não sei como vou implementar as ideias que estão na minha cabeça, mas vou descobrir antes de começar a sequência de shows.
