Ao passo que a Francisco, el Hombre vai apresentando o disco 10 Anõs, o público pode identificar nas novas versões a energia catártica dos shows sendo impressas em novos acordes, melodias e batidas. Chão Teto Parede chegou com uma nova camada musical. As batidas eletrônicas contínuas nos minutos iniciais da primeira versão abrem espaço para um começo enérgico no single de dez anos.
Com o aviso que esta é a última canção da tracklist ecoando nos fones, a banda convida o ouvinte a se jogar na coreografia, que acompanha o grupo ao longo dos últimos quatro anos. Assim como dito nos segundos iniciais da faixa, Chão Teto Parede antecede a chegada do disco 10 Anõs, previsto para o próximo dia 30.
“Nada melhor do que deixar as defesas e travas no chão e só viver um momento catártico juntos”, comenta Lazúli, que integra a Francisco, el Hombre ao lado de Mateo Piracés-Ugarte, Sebastianismos, Andrei Kozyreff e Helena Papini.
O show, para eles, é uma pequena amostra das emoções que as pessoas vivem ao longo de sua jornada, por isso, trazer esse momento de descontração e de troca com o público é muito importante.
A tão conhecida e ensinada coreografia de Chão Teto Parede foi criada a partir de uma brincadeira que Mateo fazia com amigos quando mais novo e foi apresentada para a banda de maneira bem espontânea durante um ensaio.
Essa ideia, de ter uma canção no setlist que convidasse à movimentação, refletiu diretamente em algo que a Francisco, el Hombre idealizava quando lançou o disco Rasgacabeza (2019).
“Estávamos com uma mentalidade de criar músicas que instigasse nosso show a ser ainda mais participativo”, relembra Mateo.
Cada vez que a banda performa essa canção nas apresentações, se torna um momento único por diferentes motivos, sendo, o principal deles, o público, que, a cada show, amplifica sua conexão com a Francisco, el Hombre.