Ao longo deste ano, os catarinenses da Fantástico Caramelo apresentaram os singles que dão corpo ao álbum Nas Colinas Astrais, o segundo de sua discografia, que lançam agora. O trabalho explora o lado mais místico do grupo, com letras que fazem referência a temas como a astrologia, enquanto criam cenários surreais compostos por naves espaciais e pirâmides amazônicas.
A sonoridade, por sua vez, conduz a viagem do disco por meio de elementos do rock alternativo, do indie pop e da psicodelia – com a presença de muitos synths e riffs de guitarra. Percorrendo oito faixas, o grupo de Rio do Sul (SC) constrói um álbum que traz, ao mesmo tempo, toques de nostalgia e de atualidade.
O disco do Fantástico Caramelo começa com o último single a ser lançado, Formigas Australianas, que chegou às plataformas no início de agosto.
“A abertura do álbum com essa faixa é uma declaração ousada, estabelecendo desde o início que esse não é um disco comum. Essa música evoca uma mistura de influências, tanto culturais, quanto emocionais. A imagem das formigas australianas carregando migalhas, como se fossem nossas lembranças, é como uma metáfora sobre as escolhas do passado e seu impacto no presente”, conta Nayara Lamego, vocalista e compositora da banda.
As oito faixas do álbum são frutos da parceria da artista com Henrique Marquez, guitarrista e compositor. A direção musical do disco é de Gabriel Alves (guitarra e synths) e a cozinha conta com Diego Pereira (baixo) e Marcelo Sutil (bateria).
A identidade visual do álbum, assinada por Grazzus Cunha, propõe uma viagem visual inspirada pelos anos 80, década marcada pela disco music e melodias espaciais. Além disso, as ilustrações que compõem as capas dos singles – e do disco – criam uma extensão visual das composições.
Na capa do álbum, as figuras que formam a união de dois elementos simbolizam a essência do processo criativo da banda.
“Essa junção não é aleatória. É uma manifestação da dualidade inerente à arte e à vida. Representa a fusão do passado nostálgico e do presente audacioso, refletindo a própria alma das composições. A paleta de cores, por sua vez, evoca a efervescência dos anos 80, com uma aura etérea e futurista”, revela Grazzus Cunha.