O Maneva revelou, nesta sexta-feira (11), o primeiro volume do projeto Tudo Vira Reggae Ao Vivo, no qual recria canções famosas de bandas e artistas nacionais. Dentre os destaques estão Anunciação (Alceu Valença), Essa Tal Liberdade (Só Pra Contrariar) e O Que Sobrou do Céu (O Rappa).
Tales de Polli (voz/violão), Diego Andrade (percussão), Fernando Gato (baixo), Felipe Sousa (guitarra) e Fabinho Araújo (bateria) mudaram completamente a estrutura musical para apresentar um projeto ousado em Tudo Vira Reggae Ao Vivo.
Aliás, o Maneva fez história ao receber mais de 10 mil pessoas no Parque Villa-Lobos, em São Paulo, no dia 8 de junho, para, em uma só voz, celebrar a música nesse lindo projeto.
Uma verdadeira constelação brilhou ao lado do quinteto. Nesta etapa inicial do lançamento, o público poderá conferir os duetos com Marcelo Falcão, Toni Garrido, Felipe Araújo e Vitor Kley nas faixas O Que Sobrou do Céu, Toda Forma de Amor, Evidências e Morena, respectivamente.
Confira abaixo uma entrevista com os integrantes da Maneva sobre o novo projeto, além de planos futuros da banda.
Como foi a curadoria para a montagem desse repertório? São canções que estão nas suas playlists ou quis se desafiar com algo que não imaginava gravar um dia?
Tales de Polli: Nosso critério de escolha estava em gravar canções históricas, fortes, impactantes, que marcaram diferentes gerações. Revisitamos as nossas histórias pessoais e algumas escolhas também foram baseadas em memórias afetivas.
Porém, existem versões que seriam pouco prováveis, como A Queda, por exemplo, da extraordinária Glória Groove. É sempre um desafio dar uma nova versão para algo tão bom. O que sobrou do céu também é um exemplo.
Então, essa foi a forma que escolhemos para homenagear intérpretes e compositores tão importantes, pessoas que têm nosso mais profundo carinho e respeito.
No disco Tudo Vira Reggae vocês escolheram sertanejo, pop rock, MPB. Foram bem ousados, mas o resultado foi muito bom. Todas aquelas faixas estarão nessa versão ao vivo?
Tales de Polli: Nem todas as faixas. Dos volumes I e II de Tudo Vira Reggae trouxemos cinco, Anunciação e Morena, por exemplo. Dessa vez, tivemos a felicidade de dividir Morena com Kley, nosso amigo, que brilhou muito na gravação. Tudo Vira Reggae Ao Vivo traz 23 faixas, sendo 18 releituras inéditas para o público.
Como estão os planos de turnê de divulgação desse trabalho? Pensam em fazer luau com esse trabalho no verão, por exemplo?
Diego Andrade: Olha que grande ideia! Seria maravilhoso. Mas, nosso sonho é repetir a imersão, levar a experiência Tudo Vira Reggae Ao Vivo de forma pontual, com a mesma estrutura, com participações especiais e as atividades interativas que proporcionamos, onde o público pode mergulhar de corpo e alma no projeto.
Trabalho autoral segue sendo produzido, composto? Qual é a ideia da banda nesse sentido?
Felipe Sousa: Com certeza! A composição é uma necessidade diária. Temos essa missão! Acreditamos que a música cura e entendemos a importância dessa responsabilidade. Muito em breve já estaremos com um novo álbum de autorais. Mas, o momento é de curtir os lançamentos de Tudo Vira Reggae Ao Vivo.
Teve alguma canção desse projeto que foi mais desafiadora para você? Por que?
Fernando Gato: Muitas canções pareciam improváveis. Até citamos A Queda, da Glória, mas ficou linda! Colocamos muito empenho, muito carinho mesmo em cada faixa.
E negociação? Teve algum artista que implicou e tentou melar a gravação?
Fabinho Araújo: Não precisa dizer nome, se não se sentir confortável. Não, em absoluto. Tudo fluiu de forma positiva. Ficaram felizes e nós mais ainda.