Antes de entender o que era música, Maria Maud já se sentia atraída por ela. Nem sabia falar direito e já pedia para os pais repetirem incansavelmente Glass, Concrete & Stone, de David Byrne. Ali já se notava o elo que ficou mais forte quando a garota ganhou seu primeiro violão aos oito anos. Maria cresceu, virou cantora e compositora e agora narra suas vivências intensas nos auge dos seus 22 anos em MAUD, seu álbum de estreia.
Ao todo são nove faixas com produções assinadas por Ariel Donato e Gabriel GB, dois amigos que ganhou no caminho de feitura do disco. Ali tem muito de música pop, um pouco de indie e células do rock e da disco.
Um álbum moderno, com um certo ar de nostalgia, trazida na bagagem de Maria traz na bagagem, que além de David Byrne tem também Beatles, Rolling Stones, Caetano Veloso, Funk, MPB. O show de lançamento acontece no Rio de Janeiro (Manouche) nesta terça-feira (16).
“Eu quero que as pessoas entendam que independentemente da idade, têm o direito de se transformar quantas vezes for preciso. E que está tudo bem em viver uma fossa, mas sabendo que vai passar”, afirma Maria. “As canções falam de tristeza, tesão, raiva, amor e o aprendizado em conviver com esses sentimentos”, conta a cantora.
O resultado do álbum encheu Maria de orgulho. “Notar que as pessoas entendem e sentem as mesmas coisas que eu sentia na hora que compus o disco é algo que me deixa muito feliz”. “Minha vontade é emocionar e se meu verso fizer alguém um pouco melhor, eu vou me sentir muito realizada”, almeja.