O MQN foi um dos nomes mais importantes do rock goiano (e até mesmo brasileiro) no início dos anos 2000. Tocaram nos principais festivais de rock do País, lançaram três CDs (além de um na Argentina) e uma série de compactos em vinil.
Aliás, fizeram turnês e gravaram disco nos EUA e influenciaram o surgimento de outras bandas como o Black Drawing Chalks, Hellbenders e Overfuzz. Mas em 2012 a “Melhor Que Nada” encerrou as atividades e passou a se apresentar apenas de forma esporádica e comemorativa.
Só que o fim da banda não “aposentou” os integrantes. O produtor musical e baixista Gustavo Vazquez, o baterista Miranda e o guitarrista CJ continuaram tocando juntos e compondo mesmo após o encerramento das atividades do MQN. E, com ensaios frequentes no Rocklab Studios, decidiram gravar um álbum completo sob a alcunha de Dogteeth.
Na nova banda Miranda assumiu também os vocais, algo que ele já tinha feito num cover de Got This Thing on the Move, do Grand Funk Railroad, no terceiro CD do MQN.
A partir daí, o trio trabalhou calmamente na produção e nos arranjos das nove músicas que compõem Tripping Reality, o álbum de estreia do Dogteeth e que chega a todas as plataformas digitais via Monstro Discos.
O som lembra o MQN, claro. Até porque CJ era um dos principais compositores da antiga banda. E lá estão os riffs pesados do guitarrista, os timbres, a poderosa bateria de Miranda e o baixo marcante do mestre Gustavo, com solos sob medida e o rock duro e chapado característico do trio. Para ouvir alto e tomando cerveja. Rock sempre!