Resenha – Lobão na Tarrafa Literária

Resenha – Lobão na Tarrafa Literária

A 4ª edição do Festival Internacional Tarrafa Literária teve início na noite de quarta-feira (dia 22), no Teatro Coliseu, em Santos, com show do roqueiro Lobão. Confira abaixo alguns registros do fotógrafo de A Tribuna, Claudio Vitor Vaz.

Com um início de show morno, Lobão dedicou a primeira parte às canções dos anos 1980 e 1990 que não alcançaram tanto êxito nas paradas. Mal de Amor, do álbum Nostalgia da Modernidade, de 1995, abriu o concerto
Mesmo com os pedidos dos fãs, Lobão rebateu: “Tenho um repertório aqui” e emendou com “tento não ser previsível nos shows”. Decadence Avec Elegance foi o primeiro momento mais animado da apresentação
Lobão, no entanto, manteve seu lado carismático, ao conversar com o público antes do início das canções. Contou um pouco das histórias das composições e divertiu o público com boas sacadas. Uma pena que a acústica do teatro não ajudou. Estava difícil de compreender o que ele falava
O carioca, de 54 anos, guardou os hits para a segunda parte do show: Por Tudo Que For, Noite e Dia e Me Chama colocaram o público para cantar em uníssono
Depois das baladinhas hits, Lobão emendou uma série rock and roll. Robô, Robôa, Ronaldo foi pra Guerra e Samba da Caixa Preta só não tiveram roda punk por falta de espaço entre as cadeiras
Vida Louca Vida, Vida Bandida e Rádio Blá formaram a trinca final do show. Lobão se retirou do palco, mas voltou com os pedidos de bis do público. A apresentação teve pouco mais de 1h40 minutos de duração