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Foto: Alê Bastos / Divulgação

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“Chorei Só”, novo single de Sérgio Pererê, chega ao streaming

Conhecido como um multiartista dedicado a entrelaçar a tradição latino-americana e de matrizes africanas com experimentações sonoras inesperadas, o cantor e compositor Sérgio Pererê segue essa toada para apresentar seu novo single. Chorei Só, com participação de Mônica Salmaso, é uma prévia de seu próximo disco, Canções de Outono, e faz uma ode à “sofrência”, mostrando ao público uma personalidade ainda pouco reverberada de Pererê.

O single Chorei Só, bem como o disco Canções de Outono, foi selecionado pelo edital Natura Musical, por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura de Minas Gerais (LEIC), ao lado de artistas como Maíra Baldaia, Tavinho Leone, Casa Sonora, Djalma Ramalho e Trem Tan Tan. No Estado, a plataforma já ofereceu recursos para mais de 140 projetos de música até 2020, como Bemti, Fernanda Takai, Lô Borges e Meninos de Araçuaí.

A chamada “sofrência” de Sérgio Pererê é resultado de uma séria reflexão do artista, ainda durante o período crítico da pandemia, a respeito das relações humanas e, mais especificamente, das conturbações e lamentos inerentes ao amor.

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Chorei Só carrega esse contexto duro e revela de forma sensível um lado romântico e declaratório do artista mineiro, igualmente potente nos questionamentos metafísicos e nas assertividades líricas das quais a sua poesia está imbuída.

“Essa música é considerada uma ‘sofrência’ declarada, uma ‘sofrência’ de amor, mas ao mesmo tempo com uma cara própria. Não é aquela ‘sofrência’ do arrocha, do sertanejo”, diz Pererê.

A bela introdução de marimbas conduzidas pelo músico Paulo Santos (ex-Uakti) revela, de imediato, a originalidade desta “sofrência”, ao abrir alas com muita personalidade para o canto inconfundível de Mônica Salmaso.

A voz feminina é alimentada pouco a pouco pela tradição dos tambores tão presentes na obra de Sérgio Pererê. E o timbre grave do artista, por sua vez, enaltece versos que soam ora como um mantra, ora como uma oração: “dos olhos o mar entornou / flor da mangueira caiu / e o nosso amor acabou”.

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O single ganha uma aura dramática e moderna com as guitarras distorcidas de Cláudio Kiari e os teclados e o baixo synth conduzidos por Richard Neves. E mantém o pé na tradição ancestral por meio das percussões e flautas de Paulo Santos, que chegam a se confundir com sons de pássaros e árvores na natureza.

O tratamento de mixagem e masterização, equalizando a marca do single, capaz de transitar com fluidez do tambor ao sintetizador, ficou por conta de André Cabelo, do Estúdio Engenho.

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