Lançado na última quarta-feira (31), de forma independente, o primeiro álbum da Sick Dogs in Trouble, Dead Lovers, resume de maneira plural o início da trajetória da banda paulistana. Com oito faixas, o disco passeia por todas as influências do grupo, que vão do rock’n roll dos anos 70, ao punk e ao hard rock. O vocalista e guitarrista Raul Signorini aposta na imprevisibilidade sonora como o ponto alto do disco.
Mixado e masterizado por Raul Zanardo, Dead Lovers reflete o processo de transformação tanto da banda, quanto de seus integrantes.
“Alguns amores e amantes realmente morreram ao longo da produção deste disco. Às vezes pra seguir em frente, alcançar objetivos e estar bem psicologicamente, é necessário deixar um pouco de bagagem pra trás, não dá pra carregar tantas coisas. É preciso continuar a caminhada com mais leveza. A morte significa renovação e a possibilidade de viver outros amores. Embora seja o nosso primeiro disco, ele fala sobre o passado e neste sentido, representa o fim, mas também a abertura para um novo começo”, revela Signorini.
Após o videoclipe do single Better Be Alone, a banda escolheu a faixa Cold Affection para destacar o lançamento do álbum. A música, composta por Signorini e Matheus Krempel (The Bombers), mostra um lado mais sombrio do Sick Dogs In Trouble.
“A gente queria mostrar que a banda pode soar mais agressiva, mais obscura, sem deixar de ser Pop. Já a letra, fala sobre esses encontros casuais na noite paulistana, ou em qualquer outro lugar, que acabam se tornando voluptuosas paixões, pouco correspondidas, que na verdade nunca deveriam ter acontecido”.
Durante a divulgação de Dead Lovers, a Sick Dogs in Trouble pretende levar o disco pra estrada. A banda já está ensaiando para uma turnê no segundo semestre. Além disso, o guitarrista Felipe Skid diz que com a atual formação, que conta com Junior (bateria) e Fabiones (baixo), o grupo ganhou uma nova energia, que deve trazer mudanças.
“No começo do ano que vem pretendemos começar a trabalhar num álbum novo que, certamente, vai trazer um Sick Dogs mais agressivo, mais pesado, sem deixar o swing do rock’n roll de lado”.